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Sistema político implantado em Portugal após a queda da Monarquia Portuguesa, conhecido como o pior período em termos de instabilidade no país em todos os aspetos, políticos, económicos e sociais.
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Marco do pico da crise da Primeira República Portuguesa no pós 1º Guerra Mundial, houve um número elevado de greves, manifestações, ataques dos anarquistas, entre outros, marcando António de Oliveira Salazar de forma a que desejasse um novo regime para o país, o que o levou a apostar na vida política começando sendo eleito como deputado.
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Neste período deu-se o Golpe Militar, onde os militares tomaram posse do poder da Primeira República convidando Salazar para ser o ministro das Finanças. Este aceita, porém, mais tarde, acaba por abandonar o seu cargo devido a substituição.
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Pronunciamento militar nacionalista e antiparlamentar com o objetivo de acabar com a Primeira República Portuguesa e implantar a Ditadura Militar.
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Salazar regressa ao cargo de ministro das Finanças com o acordo de que teria de possuir um poder mais centralizado em si, ficando conhecido como o "homem forte" do regime. Além disso, este período marca o início da delimitação das linhas da nova Constituição que irá ser pensada e redigida por Salazar até 1932.
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É publicada a política do Ato Colonial, que regulava e defendia as relações entre Portugal e as suas colónias, promovendo o colonialismo no país.
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É publicada oficialmente a nova Constituição com as ideologias de um Estado estável na perspetiva de Salazar (incluindo nela o Ato Colonial de 1930), dando início ao Estado Novo, um regime ditatorial orientado pelo corporativismo com o ideal de um regime autárquico. Esta nova época é conhecida como o salazarismo, pois centrava-se no fundador Salazar.
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O Estado Novo foi um regime político autoritário, autocrata e corporativista que se manteve em Portugal desde a publicação da Constituição de 1933 até à grande Revolução de 25 de Abril de 1974.
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Conflito militar global que envolveu a maioria das nações do mundo organizadas em duas alianças
opostas, os Aliados (URSS, Inglaterra, França, EUA) e os Contra Aliados (Alemanha, Itália, Japão), mais concretamente, os regimes fascistas. Terminou com a vitória dos Aliados o que levou à alteração da política e da estrutura social mundial, provocando, mais tarde, várias consequências no mundo, como a Guerra Fria. -
Em 1945 termina a política colonial tradicional. O país declara-se como Portugal Imperial devido à sua posse de colónias, e, após a revogação do Ato Colonial de 1951, as colónias portuguesas passam a províncias ultramarinas nos documentos oficiais do país.
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A Guerra Colonial foi um período de confrontos entre Portugal e os movimentos das províncias ultramarinas de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, que levou também ao isolamento internacional.
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O facto de Salazar ter rejeitado o pedido das Nações Unidas para dar autonomia às colónias, de ter sido condenado pela resolução 1514 da ONU e excluído de diversos órgãos da mesma, aplicando-lhe sanções económicas, levaram ao isolamento internacional de Portugal.
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Quando Salazar se afastou do seu cargo de Presidente do Conselho devido a doença (morrendo em 1970), Marcello Caetano sucedeu-o, tendo chefiado o governo desde 1968 até 1974, o fim do Estado Novo. Este período de chefia foi designado por Marcelismo.
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Esta data marca oficialmente o fim do regime ditatorial de Salazar, voltando a liberdade pessoal dos indivíduos com a instauração da democracia. Foi um grande movimento político e social, também conhecido como a Revolução dos Cravos, liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas.