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AUTORES MODERNISTAS NO BRASIL

  • Manuel Bandeira

    Manuel Bandeira
    Manuel Bandeira nasceu em Recife, não participou da Semana de Arte Moderna de 1922, contudo era um modernista da primeira geração. Em suas obras não tem uma ruptura total com a forma formal, porém há presença da oralidade e de ritmo (versos descritivos-mais longos e versos de ações-mais rápidos). Aos 18 anos, o jovem foi diagnosticado com tuberculose e abandonou o desejo de ser arquiteto devido a doença e se tornou escritor. Tem uma perspectiva sobre a morte irnônica, afetiva e dá valor a vida
  • Manuel Bandeira - Temas Centrais

    Manuel Bandeira - Temas Centrais
    Bandeira tem como temas centrais fatos que influenciam ele na vida pessoal, como; crítica social, amor (valoriza o corpo mais do que a alma, já que optou em não se casar e se relacionar apenas comprostitutas e trata elas de maneira carinhosa), paraíso perdido da infância, olhar cotidiano na variedade em que ele se apresenta.
  • Manuel Bandeira - "Vou-me embora para Pasárgada"

    Manuel Bandeira - "Vou-me embora para Pasárgada"
    Manuel Bandeira escreveu a poesia "Vou-me embora para Pasárgada", que adquire papel utópico em sua pesia, pois lá ele poderia fazer tudo o que ele desejava e que não pôde em sua realidade devido a sua doença. Em Pasárgada ele poderia ter relações amorosas, voltaria a ser criança, reencontraria membros de sua família que já faleceram, ele faria tudo o que ele desejasse, alcançando assim um lugar utópico.
  • Tarsila do Amaral

    Tarsila do Amaral
    Tarsila do Amaral nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo) e participou da Semana de Arte Moderna de 1922. Desde jovem demonstrou interesse por artes plásticas. Aos 16 anos pintou seu primeiro quadro:"Sagrado Coração de Jesus".
    Em 1920 foi estudar na Academia Julian na cidade de Paris. Em 1922 paticipou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.
  • Tarsila do Amaral

    Tarsila do Amaral
    Retornou para o Brasil em 192, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia.
    Em 1928 pintou o "Abaporu" e em 1933 pintou "Operários".
    No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas, Tarsila defendia que os artistas deveriam conhecer bem a arte europeia, porém deveriam criar uma estética brasileira,
  • Tarsila do Amaral - Principais Características

    Tarsila do Amaral - Principais Características
    Principais características:
    -Uso de cores vivas
    -Influência do Cubismo (uso de formas geométricas)
    -Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
    -Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)
  • Anita Malfatti

    Anita Malfatti
    Anita Malfatti nasceu em São Paulo, era filha de imigrantes; pai italiano e mãe norte-americana. Ela participou da Semana de Arte Moderna de 1922.
    Anitta viajou pela Alemanha, Estados Unidos e França para estudar pinturas. É influenciada pela arte vanguardista, produzindo telas expressionistas e fauvistas. A viajem para a França suaviza sua obra, que perde parte de seu vigor e exaltação emocional.
  • Anita Malfatti

    Anita Malfatti
    O caráter vanguardista, é considerado o elemento desencadeador do processo que resultaria na Semana de Arte Moderna de 1922, na qual Anita Malfatti participa com 22 telas
  • Anita Malfatti

    Anita Malfatti
    Em 1917 a artista realizou no Brasil uma exposição com caráter mais expressionista, porém sofreu muitas críticas, principalmente de Monteiro Lobato que era mais acadêmico.
    As concepções de arte de Anita Malfatti representavam algo novo para os padrões da época, mas o "novo", de modo geral assusta. Assim se explicam as críticas por ela enfrentada. O que Anita entendia por arte não se assemelhava ao que a Academia denominava como arte. Ao contrário, se contrapunha às regras.
  • Oswald de Andrade

    Oswald de Andrade
    Oswald de Andrade nasceu em São Paulo, participou da Semana de Arte Moderna. Rompeu de maneira radical com os paradigmas de sua época, tanto na prosa quanto na poesia; estilo, linguagem e versos. Rompeu também de maneira forte com a linguagem literária culta e utilizava a linguagem coloquial, assim aproximando a escrita com a fala. Oswald também ampliou a temática e abordava assuntos como a cultura popular, tudo seria digno de arte, não existia mais separação entre arte e arte popular.
  • Oswald de Andrade- MANIFESTO PAU-BRASIL

    Oswald de Andrade- MANIFESTO PAU-BRASIL
    Abordava assuntos como por exemplo o amor e a colonização de maneira irônica.
    Escreveu o Manifesto do Pau-Brasil em 1924, que tinha como ideia central qua a Europa deveria deixar de ser o centro de interesse e propõe e incorpora que o Brasil deve fazer uma poesia de exportação. Neste Manifesto há uma valorização do Brasil e a desvalorização da Europa.
  • Oswald de Andrade - MANIFESTO ANTROPÓFAGO

    Oswald de Andrade - MANIFESTO ANTROPÓFAGO
    Mais tarde Oswald escreveu o Manifesto Antropófago (1928), que propunha a incorporação da Europa no que é mais interessante, nele o autor reconhece tudo o que é bom da cultura europeia, e o que ela pode acrescentar ao brasileiro, como por exemplo a mestiçagem cultural
  • Menotti Del Picchia

    Menotti Del Picchia
    Menotti Del Picchia, filho de imigrantes italianos, nasceu em São Paulo e participou da Semana de Arte Moderna de 1922.
    Aos 13 anos começou a fezer suas primeiras produções literárias e aos 16 anos, fundou e dirigiu o Mandu, um pequeno jornal de escola para divulgar suas produções literárias.
    Autor de romances, crônicas, de novelas e ensaios, de peças de teatro, de estudos políticos e de obras da literatura infantil.
  • Menotti Del Picchia

    Menotti Del Picchia
    Fundator, redator e colaborador de vários jornais paulistanos, suas crônicas publicadas no Correio Paulistano, constituíram uma espécie de diário do modernismo.
    Sua obra que mais se destacou foi o poema "Juca Mulato" (1917). É considerado precursor do Movimento Modernista, no entanto sua origem estética ainda está no Parnasianismo.
  • Graciliano Ramos

    Graciliano Ramos
    Graciliano Ramos nasceu no sertão de Alagoas e desde pequeno enfrentava as secas. O escritor fez parte da segunda fase do modernismo, e teve o regionalismo como característica.
    Escreveu a obra "Vidas Secas, realista e que faz uma denúncia à sociedade de exploração e ao ambiente de seca. Não faz grandes inovações linguísticas, o foco dele é na narrativa. O estillo de escrita é claro e conciso
  • Graciliano Ramos

    Graciliano Ramos
    Já de outro lado, Graciliano também fez obras mais intimistas como "Infância", porém ficou conhecido apenas como escritor da segunda fase do modernismo e regionalista.
  • Mário de Andrade

    Mário de Andrade
    Mário de Andrade nasceu em uma São Paulo ainda província, ele participou da Semana de Arte Moderna de 1922, e ajudou a modificar e inovar as várias maneiras de observar a cultura de um país, rompeu com a grámatica formal, criou uma nova forma estética, destacava o nacionalismo e a cultura nacional.
    Mário de Andrade, entre suas obras escreveu: "Amar, verbo intransitivo", "Macunaíma", "Paulicéia Desvairada"(que marca o incio do modernismo literário brasileiro)
  • Mário de Andrade

    Mário de Andrade
    Em 1917, Mário de Andrade conhece Anita Malfatt e Oswald de Andrade, artistas também modernistas, que viam São Paulo como um lugar onde era possível fazer uma arte nova, diante do influxo internacional, onde as ideias modernistas eram muito discutidas. Naquela época tudo em São Paulo era importado, assim viam a cidade como o lugar ideal para fazer Arte Moderna.
  • Mário de Andrade - MACUNAÍMA

    Mário de Andrade - MACUNAÍMA
    Mário de Andrade escreveu Macunaíma em 1927, na obra o autor reinventa o Brasil, cria a figura do herói sem nenhum caráter. Macunaíma era preguiçoso, metiroso e gostava da luxúria. Assim Mário de Andrade rompe com o estereótipo do herói europe, onde a ética e a estética prevaleciam. Macunaíma era um herói negro, feio e sem nenhum caráter. A personagem é um espelho crítico da formação do homem brasileiro, que coloca em evidência o que antes era críticado pelos europeus.
  • Antônio de Alcântara Machado d'Oliveira

    Antônio de Alcântara Machado d'Oliveira
    Alcântara Machado nasceu em São Paulo, não participou da Semana de Arte Moderna de 1922, contudo era um modernista da primeira geração. Foi escritor, jornalista e político brasileiro.
    Escreveu diversos contos e crônicas. Em suas obras são encontradas uma linguagem objetiva, concisa e popular, características que davam dinamismo as suas narrativas.
  • Alcântara Machado - "Brás, Bexiga e Barra Funda"

    Alcântara Machado - "Brás, Bexiga e Barra Funda"
    Em 1928, Alcântara Machado publica a coletânea de contos "Brás, Bexiga e Barra Funda", que narra, pela prosa direta situações cotidianas de comunidades de ítalo-brasileiras que moravam em bairros afastados do centro paulistano, que aos poucos misturavam-se com moradores de outras regiões. Relata a recusa de uma parcela tradicional da população em aceitar a ascensão econômica dos imigrantes italianos.
  • José Lins do Rego Cavalcanti

    José Lins do Rego Cavalcanti
    José Lins do Rego nasceu no Engenho Corredor em Pilar, na Paraíba. Ficou conhecido por fazer parte da Geração de 1930, mas também foi: romancista, jornalista e cronista.
    Teve contato com diversos escritores como; Graciliano Ramos e Rachel de Queiros. Publicou seu primeiro livro em 1932 "Menino do Engenho".
    O escritor consagrou-se como romanscista da decadência dos engenhos e como mestre do regionalismo.
    Em 1953 publicou seu ultimo romance "Cangaceiros"
  • José Lins do Rego

    José Lins do Rego
    Principais Características:
    -Memorialista
    -Linguagem Popular
    -Decadência do Patriarcalismo
    -Ciclo da cana-de-açucar
  • Cecília Meireles

    Cecília Meireles
    Cecília Meireles nasceu no Rio de Janeiro.
    Em 1919, com apenas 18 anos publicou seu primeiro livro"Espectro" (vários poemas de caráter simbolista).
    Embora sendo o auge do modernismo, a jovem poetisa foi fortemente influenciada pelo movimento literário simbolista.
  • Cecília Meireles -Temas

    Cecília Meireles -Temas
    Cecília Meireles reflete em suas obras os temas: sonhos, fantasia, solidão, padecimento e tempo.
    O tempo é muito presente em seus poemas, enfatizando a mudança das coisas.
    O lirismo da poetisa é refletido em sua linguagem que enfatiza os símbolos, os apelos sensoriais e a musicalidade.
  • Carlos Drummond de Andrade

    Carlos Drummond de Andrade
    Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais. Seus poemas abordam assuntos do dia a dia, e contam com o pessimismo e irônia diante da vida. Em suas obras, há ainda uma permanente ligação com o meio e obras politizadas. Além das poesias escreveu diversas crônicas e contos.
    Em 1925 conclui o curso de Fármacia da Escola de Odontologia, e nesse ano se casa com Dolores Dutra de Moraes e funda "A Revista", veículo do Modernismo Mineiro.
  • Erico Lopes Verissimo

    Erico Lopes Verissimo
    Erico Verissimo nasceu em Cruz Alta, no Rio grande do Sul e fez parte da Geração de 1930, onde a literatura traz reflexões para os problemas sociais, no entanto também possui uma literatura universal que denúncia a ditadura militar e fala sobre a burguesia urbana.
  • Erico Verissimo -FASES

    Erico Verissimo -FASES
    No regionalismo, sua primeira fase foi a ética e urbana e escreve romances de análise social, em que expõe o drama entre ricos e pobres. Na segunda fase discute sobre o patriarcalismo gaucho e a terceira fase apresenta romances de aberta reação ao sistema político do século XX
  • Rachel de Queiros

    Rachel de Queiros
    Rachel de Queiros nasceu em Fortaleza e fez parte da Geração de 1930, regionalista.
    Em 1917, foi para o Rio de Janeiro junto com a família pois procurava fugir da seca. Mais tarde ela aproveitou o tema para escrever o seu primeiro livro "O Quinze", uma obra realista sobre a luta do povo contra a miséria e a seca.
  • Rachel de Queiros

    Rachel de Queiros
    Rachel de Queiros não escreveu apenas obras regionalistas, mas também discutiu em seus livros sobre a feminização do discurso nacional, na obra "Memorial de Maria Moura". Ela discute sobre o papel da mulher na sociedade contemporânea do Nordeste.