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História de Portugal entre 1580 a 1910

  • Aug 25, 1580

    União Ibérica

    União Ibérica
    Logo após a perda dos portugueses na invasão Espanhola, Portugal perde a sua independência para a Espanha. Os espanhóis tomam posse de Portugal durante 80 anos.
  • Period: Aug 25, 1580 to

    União Ibérica

    Tempo em que Portugal teve sobre a domínio dos Espanhóis.
  • 1581

    D.Filipe II de Espanha, D. Filipe I de Portugal

    D.Filipe II de Espanha, D. Filipe I de Portugal
    Após as Cortes de Tomar, D. Filipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal e ganha o título de D. Filipe I de Portugal
  • Morte do rei D. Filipe I e sucessão de D. Filipe II

    Morte do rei D. Filipe I e sucessão de D. Filipe II
    Nesta data morre D. Filipe I de Portugal. D. Filipe III de Espanha (D. Filipe II de Portugal) sobre ao trono de Portugal.
  • Morte de D.Filipe II e subida de D.Filipe III ao trono Português

    Morte de D.Filipe II e subida de D.Filipe III ao trono Português
    Nesta data ocorreu a morte de D. Filipe II de Portugal (D.Filipe III de Espanha) e sobe ao poder D.Filipe III de Portugal.
  • Restauração da Independência

    Restauração da Independência
    Os portugueses estavam fartos do domínio espanhol sobre Portugal . Assim sendo, a 1 de dezembro de 1640, ocorreu a restauração da independência , que se deu com um golpe de estado revolucionário chefiado por um grupo de nobres cujo nome era Os Quarenta Conjurados (estando D. João IV a chefiar esse grupo). Esta revolta alastrou-se por todo o reino a favor da independência de Portugal e contra a governação filipina. Após a revolução, D. João IV é aclamado rei e inicia a quarta e última dinastia.
  • Period: to

    Absolutismo (parte 1)

    Absolutismo foi uma ideia política em que o rei concentrava todos os poderes: executivo, judicial e legislativo. Estas ideias começaram por ser aplicadas na França, com o reinado de Luís XIV e as suas ideias de poder absoluto. O absolutismo prolongou-se entre os séculos XVI e XVIII e apenas foi retirado com a revolução liberal francesa, que durou entre 5/05/1789 e 9/11/1799. (CONTINUAÇÃO)
  • Period: to

    Absolutismo (parte 2)

    ... Em Portugal, os reis que mais se identificaram com o absolutismo foram D. Pedro II, D. João V e D. José I. O rei português que mais se destacou no absolutismo foi D. João V, devido às grandes quantidades de ouro que recebia do Brasil, este rei construiu grandes monumentos como o Aqueduto das águas livres e o convento e palácio de Mafra. O absolutismo em Portugal terminou com a revolução liberal em 1820.
  • Period: to

    A era Pombalina

    A era Pombalina foi o período em que Sebastião José de Carvalho e Melo ou simplesmente Marquês de Pombal esteve à frente como ministro do Estado Português. Este instalou uma série de melhorias no Império. A partir do século XVII, com o Iluminismo, que era um movimento filosófico surgido nesse período, influenciou mudanças em todas as regiões do mundo que estavam sobre o domínio europeu naquela época ( sendo a Europa o seu berço).
  • Terramoto de 1755

    Terramoto de 1755
    No dia 1 de novembro de 1755 deu-se uma das maiores catástrofes já registradas em Portugal. Neste dia houveram terramotos, maremotos, sismos e ainda incêndios devido as velas das igrejas que estavam acesas pois era o Dia de todos os Santos, um feriado nacional em que se celebra todos os mártires, sejam eles conhecidos ou não. Este conjunto de fenómenos naturais destruíram por completo o centro de Lisboa, sendo Marquês de Pombal quem o reconstruiu por total.
  • A primeira invasão francesa

    A primeira invasão francesa
    A primeira invasão francesa foi ordenada por Napoleão Bonaparte, numa tentativa de por em pratica o seu ultimato contra o Reino Unido e contra o seu poder económico e social. Esta invasão foi chefiada por Jean-Andoche Junot (ou simplesmente Junot). Esta invasão foi muito mal sucedida, para o lado dos franceses, tendo a sua rendição efetiva na Convenção de Sintra, a 30 de novembro de 1807.
  • Partida do rei para o Brasil

    Partida do rei para o Brasil
    Foi neste dia que o rei e a sua grande corte partem para o Brasil. (O resto está escrito no timespan).
  • Period: to

    Governo Português no Brasil

    Quando o rei fugiu para o Brasil, não foi sozinho, levou a sua corte, servos e ainda uma biblioteca com mais de 60 000 livros. O rei fugiu para a capital do Brasil, Rio de Janeiro, que virou a capital do reino Português. Esta foi a primeira vez uma colónia passou a sediar uma corte europeia. Isto tudo aconteceu porque Portugal não respeitou o ultimato Francês e tinha medo de ser invadido. Após a revolução liberal portuguesa, o rei foi obrigado a voltar para Portugal.
  • A segunda invasão Francesa

    A segunda invasão Francesa
    A segunda invasão francesa foi chefiada por Nicolas Jean-de-Dieu Soult. Teve início a 5 de Fevereiro de 1809 e o seu fim a 12 de Maio de 1809, após a perda dos franceses na segunda Guerra do Porto.
  • A terceira e última invasão francesa

    A terceira e última invasão francesa
    Em julho de 1810, a França tenta invadir Portugal pela terceira vez. Juntamente com as tropas de Massena (conhecido como filho da vitória, uma vez que nunca teve nenhuma derrota em toda a sua vida), 65 mil homens entram por Almeida. No percurso de chegar a Lisboa, os franceses têm uma derrota na batalha do Buçaco, mas mesmo assim continuam em frente. Esse exército é derrotado de vez nas linhas de Torres. Após alguns meses, as tropas retiram-se de Portugal.
  • Revolução Liberal no Porto

    Revolução Liberal no Porto
    Fartos do absolutismo, os liberais e os iluministas fazem uma grande revolução que alterou o tipo de monarquia em Portugal. Esta revolução tinha como objetivo: o retorno do rei D. João VI e da família real a Portugal, começar uma monarquia constitucional(ou seja, o rei não concentra todos os poderes, estando estes divididos), retomada do Brasil como colonização, garantia do predomínio Português sobre o comércio brasileiro e a formação de uma constituição.
  • Independência do Brasil (parte 1)

    Independência do Brasil (parte 1)
    A independência do Brasil foi conseguida a 7 de setembro de 1822, no Riacho do Ipiranga, São Paulo. Este acontecimento deu-se após a partida da Corte Portuguesa para Portugal, devido ao fim das invasões francesas. Quando D. Pedro foi obrigado a regressar para Portugal, a 9 de janeiro de 1822, este recusou, ficando esse dia conhecido no Brasil como o “Dia do Fico”. Mais tarde volta a receber outra carta, que exigia o seu regresso para Portugal. (Continuação na parte 2).
  • Independência do Brasil (parte 2)

    Independência do Brasil (parte 2)
    ... D. Pedro encontrava no riacho do Ipiranga e quando recebeu a notícia, desembainhou a sua espada e gritou “independência ou morte”. Esse momento ficou conhecido pelo “Grito do Ipiranga”.
  • Constituição de 1822

    Constituição de 1822
    A constituição de 1822 é o texto constitucional mais antigo, sendo aprovado a 23 de setembro de 1822. Com vista a por fim ao absolutismo e dar início à monarquia constitucional, regime onde os poderes não se concentravam apenas no rei. A constituição foi um trabalho das Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa. Esta primeira constituição foi assinada pelo rei D. João VI, em Lisboa. Foi substituída pela Carta Constitucional Portuguesa em 1826.
  • Period: to

    Guerra civil entre liberais e absolutistas

    Esta guerra civil deu-se após a morte de D. João VI, pois este deixou o trono aos seus dois filhos, ambos com visões diferentes. Um com uma visão mais liberal (D. Pedro) e outro com uma mais absolutista( D. Miguel). Numa tentativa de fazer pazes, D. Pedro pediu que a futura D. Maria II casasse com D. Miguel, este aceitou, mas mais tarde renegou o acordo implementando as suas ideias absolutistas. Os liberais invadiram o norte e acabaram por ganhar, dois anos depois.
  • Revoltas da Maria da Fonte e Guerra Civil da Patuleia (parte 3)

    Revoltas da Maria da Fonte e Guerra Civil da Patuleia (parte 3)
    ...Em abril de 1845, o “imposto de repartições” veio agravar o descontentamento do povo e dos trabalhadores. Um ano mais tarde, esse facto originou uma revolta popular, a Guerra Civil da Patuleia, que só terminou com a intervenção de ingleses e franceses.
  • Revoltas da Maria da Fonte e Guerra Civil da Patuleia (parte 1)

    Revoltas da Maria da Fonte e Guerra Civil da Patuleia (parte 1)
    Na primavera de 1846, um grupo de mulheres armadas de foices e gadanhas saiu à rua em protesto contra a “Lei da saúde”. O ministro Costa Cabral, que estava à frente da governação de Portugal, criou a “Lei da saúde” numa tentativa de evitar epidemias, proibindo o enterro dos mortos no interior das igrejas.
  • Revoltas da Maria da Fonte e Guerra Civil da Patuleia (parte 2)

    Revoltas da Maria da Fonte e Guerra Civil da Patuleia (parte 2)
    ...A rebelião ficou conhecida como a “revolta da Maria da Fonte”, que tinha como objetivo a demissão do ministro Costa Cabral por parte da rainha D. Maria II e o fim dos enormes impostos que eram aplicados ao povo.

    O regime da altura era cada vez mais odiado, pois carregava o povo com grandes impostos e oferecia monopólios aos grandes empresários em troca de empréstimos.
  • Fundação do Partido Republicano

    Fundação do Partido Republicano
    O Partido Republicano foi fundado a 25 de março de 1876, constituindo por todos os portugueses que estavam descontentes com a Monarquia. O Partido foi ganhando cada vez mais apoio, devido aos inúmeros escândalos financeiros e de corrupção. Após o Ultimato Inglês, os partidários deste regime desenvolveram uma grande ação de propaganda contra a Monarquia, aproveitando-se das críticas à atuação do rei. Foi este partido que acabou com a Monarquia e instituiu a República Liberal Parlamentar.
  • Period: to

    Conferência de Berlim (parte 2)

    ... Por isso uma grande parte do continente Africano foi distribuído pelos países europeus sem se ter em conta, muitas vezes, a cultura e as formas de organização política já existentes. Os grandes beneficiados foram os países mais ricos e industrializados, como o Reino Unido.
  • Period: to

    Conferência de Berlim (parte 1)

    A partilha dos territórios Africanos deu origem a vários conflitos entre as principais potências Europeias. Para tentar solucionar esses problemas, foi realizada a Conferência de Berlim entre 1884 e 1885 em que o direito histórico da ocupação foi substituído pelo direito da posse de colónias com base na sua ocupação efetiva. (continuação)
  • Mapa Cor-De-Rosa e o Ultimato Inglês (parte 2)

    Mapa Cor-De-Rosa e o Ultimato Inglês (parte 2)
    ... Este projeto português suscitou a oposição do governo britânico, pois este já tinha um plano de construção de um caminho de ferro que ligaria o Cairo ao Cabo. Sendo assim, os ingleses obrigaram Portugal a abandonar aquela região a 11 de janeiro de 1890, sob a ameaça de um ultimato. Portugal, como país mais fraco, teve de ceder àquelas exigências.
  • Mapa Cor-De-Rosa e o Ultimato Inglês (parte 1)

    Mapa Cor-De-Rosa e o Ultimato Inglês (parte 1)
    No século XIX, Portugal mantinha um grande império em África, que era cobiçado por outros países, nomeadamente o Reino Unido. Portugal tinha vontade de ocupar os territórios entre Angola e Moçambique, num projeto designado Mapa Cor-de-rosa, embora a Conferência de Berlim já tivesse levantado dificuldades a Portugal, pois este tinha fracos recursos financeiros e militares. (continuação)
  • Period: to

    Crise económica e financeira de 1890-1892 (parte 1)

    Durante 1890 e 1892, ou seja, no final do século XIX, Portugal atravessou uma grave crise económica e financeira, provocada pela falência do Banco Baring Brothers de Londres, que afetou toda a Europa. Em Portugal, um país predominantemente agrícola, sofria-se com a concorrência dos produtos ingleses, porque não havia dinheiro para comprar maquinaria moderna para desenvolver a indústria. (continuação)
  • Period: to

    Crise económica e financeira de 1890-1892 (parte 2)

    ... Esta crise veio agravar a balança comercial que se encontrava deficitária, porque obrigava o Estado a contrair empréstimos ao estrangeiro. Consequentemente, originou a falência de bancos e empresas, aumento de desemprego, inflação de produtos e um aumento extraordinário da dívida pública. Esta situação aumentou o descontentamento social, devido ao agravamento das condições de vida, dando origem a manifestações e greves. Isto gerou mais um conflito entre o povo e a monarquia.
  • O Governo de João Franco (parte 2)

    O Governo de João Franco (parte 2)
    ... Estas medidas em vez de acalmarem o povo, tiveram o efeito contrário e aumentaram a contestação geral, contribuindo para o regicídio que ocorreu dois anos mais tarde.
  • O Governo de João Franco (parte 1)

    O Governo de João Franco (parte 1)
    Nos primeiros anos do século XX, o país encontrava-se fragilizado, devido às crises políticas e ao descontentamento popular. Sendo assim, em 1906, D. Carlos chamou João Franco para chefiar o Governo. Este político dissolveu as Cortes em 1907 e passou a governar em regime de ditadura, condenando alguns presos políticos republicanos ao degredo em Angola ou Moçambique e recorrendo à censura da imprensa. (continuação)
  • O regicídio de 1908

    O regicídio de 1908
    Devido ao regime ditatorial de João Franco, em 1908 ocorreu o regicídio que matou o rei D. Carlos I e o seu sucessor Luís Filipe, Príncipe Real de Portugal. Estas duas pessoas foram assassinadas no Terreiro do Paço, por três atiradores com interesses republicanos, que foram mortos também no local. Após este golpe, o governo de João Franco cai e são libertados todos os presos políticos, nomeadamente os republicanos, que dois anos mais tarde implantam a República.
  • Implantação da República

    Implantação da República
    Na manhã de 5 de Outubro de 1910 deu-se a Implantação da República, uma revolução que implantou um regime republicano em Portugal e acabou com a Monarquia Constitucional. A revolução começou na madrugada de 4 de Outubro, onde as tropas republicanas barricaram-se na Rotunda. A proclamação só é feita na manha do dia 5 de Outubro, nas varandas da câmara. Nesse mesmo dia, a família real embarcou em Ericeira à procura de exilio. Este dia é comemorado nos dias de hoje como feriado nacional.