História das Regiões Brasileiras

  • 1400

    História do Paraná

    No entanto, a história do estado começa antes do descobrimento do Brasil, quando os primeiros habitantes do atual território do estado foram os três povos indígenas, a saber: tupi-guaranis, caingangues e xoclengues. Entre as mais antigas cidades do estado incluem Paranaguá, Curitiba, Castro, Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Guarapuava e Palmas.
  • 1525

    Expedições Espanholas em Santa Catarina

    Várias expedições espanholas detiveram-se no litoral catarinense a caminho do rio da Prata: Don Rodrigo de Acuña, em 1525, deixou dezessete tripulantes na ilha, onde se fixaram voluntariamente. Sebastião Caboto, em 1526-1527, ali se abasteceu, seguiu para o Prata e retornou. Após Caboto, nela aportaram Diego García e, em 1535, Gonzalo de Mendoza. Em 1541, Álvar Núñez Cabeza de Vaca partiu da ilha de Santa Catarina para transpor a serra do Mar e atingir por terra o Paraguai.
  • 1534

    Ocupação portuguesa

    Portugueses dividem colônias em grandes lotes de terra (capitanias hereditárias)
  • May 23, 1535

    História do Espirito Santo

    A História do Espírito Santo é um domínio de estudos de história do Brasil, focado na evolução do território e da sociedade capixaba que, canonicamente, se estende desde a tomada de posse da Capitania do Espírito Santo pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho, em 1535, até os dias atuais.
  • 1548

    Criação de Salvador

    Em 1548, instituiu-se o governo-geral; no ano seguinte, Tomé de Sousa, o primeiro governador, desembarcaria na vila do Pereira – povoado na baía de Todos os Santos, onde hoje se situa o porto da Barra- para fundar o centro administrativo da colônia. Nascia assim Salvador.
  • 1549

    Ocupação Portuguesa em Santa Catarina

    Os aborígines da região foram catequizados, a partir de 1549, por jesuítas que viajaram em companhia do governador-geral Tomé de Sousa, sob a chefia do padre Manuel da Nóbrega. Os jesuítas empenharam-se com ardor nessa missão, colocando-se como obstáculo às tentativas dos colonizadores portugueses de escravizarem os índios. Não conseguiram, contudo, levar a bom termo sua tarefa e, já em meados do século XVII, desistiram da catequese no sul.
  • 1550

    Criação de industrias açucareiras no Nordeste

  • 1555

    Capitania do Rio de Janeiro

    A Capitania Real do Rio de Janeiro formou-se na secção mais setentrional da Capitania de São Vicente, que tinha como limites pontos litorâneos hoje ocupados por Macaé (Rio de Janeiro), ao norte, e Caraguatatuba (São Paulo), ao sul. Esta parcela mais ao norte da Capitania de São Vicente havia sido abandonada por seu donatário Martim Afonso de Sousa, que nunca se interessou em seu povoamento.
  • Os Bandeirantes em São Paulo

    Os bandeirantes se tornariam figuras centrais na história política de São Paulo no século XVII, e a autoridade local dos exploradores por vezes sobrepujava os interesses da Igreja Católica e da própria coroa portuguesa. Em 1640, a forte oposição dos jesuítas à captura e comercialização da mão-de-obra indígena promovida pelos bandeirantes levou a uma série de conflitos entre os dois grupos, que culminariam, em 13 de julho daquele ano, com a expulsão dos jesuítas de São Paulo
  • Franceses Invadem o Maranhão

    Busca de terras e especiarias
  • Portugueses derrotam Franceses

    Franceses perdem espaço para os colonizadores
  • Invasão dos Holandeses ao Salvador

    Holandeses foram rapidamente vencidos.
  • Ocupação Europeia no Rio Grande do Sul

    Entrementes, na parte noroeste do estado, os jesuítas espanhóis, ligados à Província Jesuítica do Paraguai, haviam estabelecido desde 1626 numerosos aldeamentos muito organizados, reunindo grande população indígena, as reduções, fundadas na região noroeste próximo ao Rio Uruguai e penetrando pela depressão central até quase Porto Alegre.
  • Holandeses voltam ao Brasil e conquistam Recife

    Após terem conquistado Recife, os holandeses invadiram Filipéia, atual João Pessoa (1637), Fortaleza (1640) e São Luís (1641-44).
  • Fundações Litorâneas em Santa Catarina

    Na década de 1640, Emilinho, um português que vivia em São Vicente, fundou uma povoação no rio de São Francisco, para onde se mudou com a família. Mais tarde foi designado capitão-mor dessa povoação, que em 1660 foi elevada a vila com o nome de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco, constituindo a primeira fundação estável da costa catarinense.
  • Holandeses foram expulsos do Brasil

    A queda no preço internacional do açúcar e divergências com a Companhia das Índias Ocidentais forçaram Nassau a voltar à Europa e em 1654 os holandeses foram definitivamente expulsos da colônia portuguesa – levando mudas de cana, que plantaram nas suas colônias das Antilhas.
  • Colonização Europeia no Rio Grande do Sul

    Em 22 de novembro de 1676, a bula papal Romani Pontificis Pastoralis Solicitudo veio fortalecer as pretensões portuguesas, pois ao criar o bispado do Rio de Janeiro, estabelecia como seus limites desde a costa e sertão da Capitania do Espírito Santo até o Rio da Prata. Logo em seguida, a Coroa Portuguesa passou a cogitar seriamente a ocupação das terras do sul, legalmente espanholas.
  • Revolta dos Beckman

    Foi um dos primeiros protestos dos colonos que discordavam da política da Coroa, sobretudo com relação aos entraves à escravidão indígena e à forma de comércio imposta pela Companhia de Comércio do Maranhão, órgão que monopolizava o comércio da região.
  • Corrida do Ouro em Minas Gerais

    Com seu irmão, Manuel Lopes, apelidado o 'Buá', João Lopes de Lima foi descobridor do ouro no Ribeirão do Carmo, futura Mariana, depois de 1698 e das diligências de Francisco Bueno da Silva e Antonio Bueno da Silva, Tomás Lopes de Camargo e João Lopes de Camargo e do capelão padre João de Faria Fialho.
  • Salvador, principal centro importador de escravos

    Salvador transformou-se no principal centro importador de escravos vindos da Guiné, da Costa da Mina e do golfo do Benim, posição da qual só declinou a partir do século XVIII, quando o açúcar começou a perder espaço para o ouro de Minas Gerais e o centro do tráfico negreiro se deslocou para o Rio de Janeiro.
  • Guerra dos Emboabas em Minas Gerais

    Onde os luso-baianos derrotaram os paulistas, que ocupavam anteriormente a região aurífera - os tupis que descobriram as minas possuíam bem mais afinidades com eles e realmente foram os grandes responsáveis por ceder a informação do ouro - obrigando-os a emigrar para o Centro-Oeste, onde outros grupos de índios, aliados dos paulistas, haviam descoberto ouro.
  • Guerra dos Mascates

    Conflito entre a endividada aristocracia rural, representada pelos senhores de terra de Olinda, e os comerciantes – mascates – de Recife, a maior parte de origem portuguesa.
  • Ciclo das Tropas no Paraná

    A descoberta das minas de ouro de Minas Gerais teve como uma de suas consequências a grande demanda de gado equino e vacum. Recorreu-se então aos muares xucros da região missioneira do sul, tocados pela estrada Viamão-Sorocaba, aberta em 1731.
  • O Ciclo do Açúcar em São Paulo

    O plantio da cana-de-açúcar é estimulado nas áreas a sudeste da capital, e grandes fábricas de tecelagem e fundição são instaladas. Em 1792, a abertura da Calçada do Lorena, importante obra de engenharia do período colonial, ligando as cidades de São Paulo e Santos, forneceria condições adequadas para o transporte de açúcar e de outros gêneros alimentícios produzidos no interior da capitania.
  • Conjuração dos Alfaiates

    Movimento que contou com a participação de setores populares: pela primeira vez, reivindicações sociais somavam-se a anseios de independência.
  • Cafeicultura em Minas Gerais

    Nos primeiros anos do século XIX, as lavouras de café da Capitania do Rio de Janeiro atingiram Minas Gerais pelos vales dos afluentes do Rio Paraíba do Sul. Localizaram-se, inicialmente, na Zona da Mata, nas fazendas dos seus desbravadores, cujas famílias eram oriundas das regiões de Vila Rica, do Serro e do Sul de Minas.
  • Colonização no Paraná

    Na segunda metade do século XIX estimulou-se um tipo de colonização orientada para a criação de uma agricultura que suprisse as necessidades de abastecimento.
    Colonizados por italianos, suíços, franceses e ingleses
  • Família Real no Rio de Janeiro

    Com a mudança da Família Real Portuguesa para o Brasil, em 1808, no contexto da Guerra Peninsular, a cidade do Rio de Janeiro foi muito beneficiada com várias reformas urbanas para abrigar a Corte portuguesa.
  • Período Imperial em São Paulo

    Durante a maior parte de todo o século XIX, São Paulo preservaria as características de uma cidade provinciana, mas vê crescerem suas possibilidades de desenvolvimento após a transferência da Família Real Portuguesa para o Rio de Janeiro. A abertura dos portos às nações amigas, decretada por Dom João VI em 1808, dá novo alento à economia do litoral paulista, ao passo que interior da capitania continua a registrar relativa prosperidade com a plantação da cana-de-açúcar.
  • Revolução Pernambucana

    Estendeu-se de Recife até o Rio Grande do Norte, adentrando pelos sertões e congregando grupos de interesses distintos, como proprietários rurais, comerciantes, militares, juízes e padres sob a bandeira da república e da independência do Nordeste.
  • Desenvolvimento da Província - Espirito Santo

    O governo provincial enfrentou séria crise econômica nos primeiros anos da década de 1820, ocasionada pelo estrangulamento da produção agrícola em razão da prolongada estiagem. Mesmo assim, iniciou a cultura cafeeira. Para tanto, incentivou o aproveitamento de terras por colonos estrangeiros, o que se deu simultaneamente à chegada de fazendeiros fluminenses, mineiros e paulistas.
  • Primeira Constituição brasileira

    Medidas que reacenderam em Pernambuco o fervor republicano de 1817.
  • Guerra dos Cabanas

    Reuniu pequenos proprietários rurais, índios e escravos num movimento de fundo religioso que pedia a volta do imperador (Dom Pedro I retornara a Portugal em 1830, abdicando do trono em favor de seu filho, de cinco anos; vários regentes estiveram à frente do país até 1840, quando foi declarada a maioridade de Pedro II).
  • A Província do Rio de Janeiro

    no ano de 1834 o município do Rio de Janeiro fosse transformado em Município Neutro, permanecendo como capital do império, enquanto a província passou a ter a mesma organização político-administrativa das demais, com um presidente escolhido pelo imperador e uma Assembleia Legislativa, tendo sua capital na Vila Real da Praia Grande, que no ano seguinte passou a se chamar Niterói.
  • Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul

    Explodiu a revolta como consequência do declínio na economia estadual, em virtude da sobretaxa do charque, a base da economia, mais o excesso de outros impostos, a ineficiência do governo da Província e sucessivas perdas agrícolas por pragas naturais e calote oficial.
  • Sabinada

    Em Salvador, comerciantes e funcionários de classe média reuniram-se no movimento republicano da Sabinada (1837-38), violentamente reprimido.
  • Balaida

    Congregou pequenos proprietários de terra e mestiços.
  • Revolução Praieira

    Opôs os dois partidos que dominariam a política imperial – o Liberal (composto principalmente pela classe média urbana) e o Conservador (formado sobretudo por grandes proprietários de terra).
  • Abolição da Escravatura no Espírito Santo

    No final do século XIX, os capixabas, sobretudo a intelectualidade, aderiram ao movimento abolicionista. A exemplo do que aconteceu nas demais províncias, surgiram associações ligadas à emancipação, como a Sociedade Abolicionista do Espírito Santo (1869) ao lado de acirrada campanha jornalística e parlamentar. No próprio edifício da Câmara Municipal de Vitória fundou-se uma sociedade libertadora (1883).
  • Exploração da Borracha na Amazônia

    A exploração da borracha na Amazônia atraiu muitos nordestinos, sobretudo nas grandes secas de 1877 e 1915; nas décadas seguintes, eles se deslocaram para os centros do Sudeste, à procura de vagas na indústria, e para o Centro-Oeste, em virtude da construção de Brasília.
  • Revolução Acriana

    Com base no tratado internacional de Ayacucho assinado em 1867, considerava o Acre como território boliviano e enviou tropas que dissolveram a República do Acre em 15 de março de 1900. Um motivo complementar para o interesse de Ramalho Júnior na ocupação do Acre foi o fato de Galvez ter descoberto a existência de um acordo diplomático entre a Bolívia e os Estados Unidos estabelecendo que haveria apoio militar norte-americano à Bolívia em caso de guerra com o Brasil.
  • Revisão de Litígio no Acre

    Durante o século passado houve várias situações em que os municípios tiveram administração conjunta entre os dois estados. Ao final da década de 1990, o IBGE começou a apoiar o pedido do Acre de receber os territórios definitivamente, cuminando na decisão do Supremo Tribunal Federal de anexar a zona de litígio ao Acre . A transferência do território também se deve ao fato de esses municípios terem grande distância em relação a capital Manaus, o que dificulta e encarece a administração.