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HISTÓRIA DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

  • Expulsão dos padres jesuítas dos territórios portugueses na América

    Expulsão dos padres jesuítas dos territórios portugueses na América
    Desde o início da colonização houve a preocupação em facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo. Coube aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e de ensinar o latim aos povos que habitavam o território, como exemplo de língua culta. No entanto, durante a União Ibérica (1580-1640), os jesuítas foram considerados os principais incentivadores da resistência dos nativos.
  • D. João VI assinou decreto para criar as cadeiras de Inglês e Francês

    D. João VI assinou decreto para criar as cadeiras de Inglês e Francês
    A partir daí, o ensino das línguas modernas começou a ser valorizado.
  • Fundação do Colégio Pedro II

    Fundação do Colégio Pedro II
    A abordagem pedagógica tradicional de raízes europeias, também chamada de gramática-tradução, adotada desde a educação jesuítica com o ensino dos idiomas clássicos – Grego e Latim –, prevaleceu no ensino das línguas modernas.
    Nessa abordagem, a língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, sob o pressuposto de que o aluno, ao estudar a gramática, teria melhor desempenho tanto na fala quanto na escrita.
  • Imigração européia para o Brasil

    Imigração européia para o Brasil
    Numa tentativa de preservar suas culturas, muitos colonos se organizaram para construir e manter escolas para os seus filhos. Em muitas escolas de imigrantes, o currículo estava centrado no ensino da língua e da cultura dos ascendentes das crianças.
    O ensino da Língua Portuguesa, quando ministrado, era tido como Língua Estrangeira nessas escolas.
  • Publicação - Cours de linguistique générale

    Publicação - Cours de linguistique générale
  • Fechamento das escolas estrangeiras ou de imigrantes

    Fechamento das escolas estrangeiras ou de imigrantes
    Para efetivar os propósitos nacionalistas, em 1917, o governo federal decidiu fechar as escolas estrangeiras ou de imigrantes que funcionavam, sobretudo, no sul do Brasil, e criou, a partir de 1918, as escolas primárias subvencionadas com recursos federais sob a responsabilidade dos Estados. Com essas medidas, o governo federal buscou “impedir a desnacionalização da escola e da infância” (NAGLE, 2001, p. 301).
  • Criação de escolas primárias sob a responsabilidade dos Estados.

  • Reforma educacional de São Paulo

    A legislação daquele Estado admitia a oferta do ensino primário por escolas particulares, desde que fossem respeitadas as orientações de caráter nacionalista, dentre as quais se destacaram: o respeito aos feriados nacionais; o ensino em Língua Portuguesa, ministrado por professores brasileiros natos; a proibição do ensino de Língua Estrangeira para crianças menores de dez anos, que ainda não dominassem corretamente o português.
  • Criação do Ministério de Educação e Saúde e as Secretarias de Educação nos Estados

    Criação do Ministério de Educação e Saúde e as Secretarias de Educação nos Estados
  • Reforma Francisco Campos

    Reforma Francisco Campos
    Atribuía à escola secundária a responsabilidade pela formação geral e pela preparação para o ensino superior dos estudantes. A Reforma constituiu um marco de centralização das decisões educacionais no governo Federal, atingindo todas as escolas do país. O diferencial advindo da Reforma Francisco Campos foi que, pela primeira vez, estabeleceu-se um método oficial de ensino de Língua Estrangeira: o Método Direto.
  • O Método Direto

    O Método Direto
    Nesse método, a língua materna perde o seu papel de mediadora no ensino de língua estrangeira e tem como princípio fundamental a aprendizagem em constante contato com a língua em estudo, sem intervenção da tradução. Dessa forma, raciocina-se na língua estrangeira. A transmissão dos significados acontece por meio de gestos, gravuras, fotos, simulação, enfim, de tudo que possa facilitar a compreensão. A gramática é aprendida de forma indutiva.
  • O Método Direto

    Os princípios naturais da aprendizagem:
    - o ensino da língua na aula deve fazer-se sempre através da língua-meta;
    - só se ensina o vocabulário e as estruturas quotidianas;
    a gramática deverá ser ensinada de forma indutiva;
    - os novos elementos de ensino introduzem-se oralmente;
    - o vocabulário concreto ensina-se através da demonstração, objetos e desenhos; o vocabulário abstrato através de associação de ideias;
    - ensinam-se a expressão e a compreensão oral;
    - enfase na pronúncia e gramática.
  • Golpe de Estado

  • Reforma Capanema

    Reforma Capanema
    A homogeneidade social brasileira, então pretendida, era dificultada pela atuação das minorias étnicas, linguísticas e culturais que se propagavam no país desde o início do século. Tais minorias passaram a ser perseguidas, pois, para o governo, os núcleos estrangeiros organizados representavam riscos à segurança nacional. O resultado dessa aversão ao estrangeiro foi que muitas escolas, principalmente de colônias alemãs, foram fechadas ou perderam sua autonomia.
  • Reforma Capanema

    O curso secundário foi organizado em dois níveis: ginasial, de quatro anos, e colegial, de três. Este era dividido em duas modalidades: o clássico e o científico, procurados pela elite, possibilitavam o ingresso na universidade, e o técnico profissionalizante que tinha como finalidade a formação profissional dos alunos e não dava acesso ao ensino superior.