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Apanhado geral acerca da educação de surdos

  • 1440 BCE

    1400 a.C

    1400 a.C
    No Antigo Egito, acreditava-se que os surdos podiam se comunicar com os deuses e levar anseios e preces. Tratados apenas como uma espécie de oráculos, eram anulados de quaisquer atividades e também proibidos de obter educação.
  • 800 BCE

    800 a.C

    Diferente dos egípcios e principalmente fundamentado no pensamento de Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.), os gregos acreditavam que ao nascer surdo, alguém também não pensa e, consequentemente não sente, sendo assim, sem utilidade alguma para participar da vida em sociedade. Era propagada e aceita a ideia de extermínio de pessoas surdas e com deficiência
  • 400

    400

    400
    Nos primórdios da Idade Média, Santo Agostinho (354-430) e também a Igreja, acreditava que os surdos defendiam o pensamento de que pais de pessoas surdas estivessem pagando algum pecado divino e que estas pessoas não possuíam uma alma imortal, já que eram incapazes de pronunciar sacramentos.
  • Period: 476 to 1453

    476 a 1453

    Por toda a Idade Média, no sistema de heranças, os primeiros filhos homens das famílias ricas seriam destinados a virarem padres e o dinheiro era destinado à Igreja. Filhos surdos além de serem proibidos de receberem a herança, ela também era destinada à Igreja. Começa a partir daí uma preocupação maior com o dinheiro e passa a se pensar na possibilidade de educar os filhos surdos, culminando justamente no despontamento de alguns educadores na época.
  • 1560

    Pedro Ponce de Léon

    Pedro Ponce de Léon
    Primeiro professor de surdos
  • Period: to

    1701 a 1800

    Considera-se o século XVIII como o mais fértil da educação de surdos, devido ao grande impulso quantitativo (identificado com o aumento de escolas) e quantitativo (as diferentes situações em que os surdos poderiam alcançar). Marca também o início da saída da negligência e o trabalho na formação da emancipação da comunidade surda.
  • Thomas Gallaudet

    Thomas Gallaudet
    Fundou a primeira escola para os surdos nos EUA
  • Period: to

    1857 a 1954

    O início da história dos surdos no Brasil deu-se em 1857, durante o império de D. Pedro II, quando o professor francês Hernest Huet fundou o Instituto Nacional dos Surdos-Mudos no Rio de Janeiro. Após formar a primeira turma de professores, em 1954, o Instituto Nacional dos Surdos-Mudos, em 1957, passou a se chamar Instituto Nacional dos Surdos.(FALCÃO, 2007)
  • Universidade Gallaudet

    Universidade Gallaudet
    Primeira Universidade Nacional, que posteriormente recebeu o nome de Instituto Nacional de educação de surdos (INES).
  • 1880

    1880
    Congresso Internacional de educadores surdos em Milão
  • 1970

    Foi criado o Serviço de Estimulação Precoce para atendimento de bebês de zero a três anos de idade.(FALCÃO, 2007)
  • 1977

    Fundada a FENEIDA (Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes Auditivos), cujos participantes na direção da instituição na época, eram apenas pessoas ouvintes. Os surdos eram tratados e reabilitados, assim devolvidos para o convivio com a sociedade.(FALCÃO, 2007)
  • 1980

    1980
    No início dos anos 80, com a criação do Curso de Especialização para professores na área da surdez, o INES investe na capacitação de recursos humanos.(FALCÃO, 2007)
  • 1987

    Criada a Associação Brasileira dos Surdos, cuja finalidade é lutar pelos direitos dos surdos, a FENEIDA passa a se chamar FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos). O ensino de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) passa a ser exigido pelos surdos que passam a ser responsáveis pela sua Instituição e por suas decisões.(FALCÃO, 2007)
  • 1990

    É criado o informativo técnico-científico Espaço, cujos artigos são voltados para a educação do aluno surdo.(FALCÃO, 2007)
  • 1993

    1993
    A partir de 1993, o INES adquiriu nova personalidade com a mudança de seu Regimento Interno, através de ato ministerial. O Instituto passa a ser um centro nacional de referência na área da surdez.(FALCÃO, 2007)
  • 2002

    Reconhecimento oficial da LIBRAS pelo Governo Federal(Lei n° 10.436, mais conhecida como a Lei da LIBRAS.(FALCÃO, 2007)
  • 2005

    Regulamentação da Lei 10436/02, pelo Decreto 5626 que determina entre outras obrigações, um prazo máximo de 10 anos estar inserida a LIBRAS nos currículos dos cursos de licenciaturas, Pedagogia, Letras e Fonoaudiologia, além de professores bilíngües em todas as escolas com classes regulares. É regulamentada a profissão de intérprete e através de concurso público o Governo de Pernambuco torna-se pioneiro.(FALCÃO, 2007)
  • 2006

    Implantação em Pernambuco do primeiro Curso Técnico nível nacional de Tradutor/Intérprete da Língua de Sinais oferecido na Escola Estadual Almirante Soares Dutra. É realizado o 1º exame de proficiência da LIBRAS – Prolibras. Surgindo mercado de trabalho para profissionais surdos e ouvintes nas categorias de instrutor, intérpretes e professores, em cumprimento ao Decreto 5626/05.(FALCÃO, 2007)
  • Lei 12.319

    Lei 12.319
    Em 1º de setembro de 2010, pela Lei 12.319, é regulamentada a profissão de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais.
  • Lei 13.146

    Lei 13.146
    Pela Lei Brasileira de Inclusão, em 6 de julho de 2015 vigora o Estatuto da Pessoa com Deficiência, entendendo que toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.