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Trabalho de retrospectiva histórica, apresentado à disciplina de Tecnologia da Informação e da Comunicação, pelas acadêmicas do curso de Licenciatura em Pedagogia, da Universidade Estadual de Ponta Grossa
Professora Orientadora: Marcia Silva -
Acadêmicas: Karolina Machado Ianoski e Karina Andrade Leal
Desenvolvemos o presente trabalho, a partir da obtençãos dos conhecimentos baseados no texto Educação e Mídias, que foi projeto de estudo e pesquisa realizado pela professora Marcia Barbosa da Silva. -
O texto retrata de forma específica, a relação da mídia com a educação. Podemos analisar as diferentes formas que profissionais da área educacional se referem ao termo “mídia” dentro do ambiente escolar e, a partir disso, ver esse suporte para aprendizagem como um novo modelo e método de ensino, visando qualificar a aprendizagem do aluno, e as metodologias do professor.
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Desde os primórdios os homens eram dotados de ideologias e expressões. As pinturas rupestres, mostram o exemplo de como eles utilizavam desses meios, (desenhos, pinturas) para expressar o que sentiam, ou até mesmo transmitir uma informação. Relacionado esse fato com os dias atuais, pode-se dizer que a mídia sempre esteve presente no que diz respeito à interação e comunicação sócio cultural do homem.
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Os jesuítas tiveram grande influência na constituição da cultura educacional escolar brasileira. Porém, seus métodos de ensino, eram de forma tradicional e suas metodologias baseadas na memorização e repetição de ideias, que era sistematizada, ou seja, ordenada através do Rátio Stdudiorum,que nada mais era que um conjunto de normas e regras criadas a fim de regulamentar o ensino Jesuístico.
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Jean Amos Komensky (COMENIO) foi o precursor das intenções pedagógicas através da utilização das mídias. Utilizou de métodos e ações pedagógicas que diferiam do ensino tradicional da época. Usava imagens como um recurso disciplinar e metodológico, e foi o primeiro a utilizar ilustrações em livros e paredes, com fins educacionais.
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A forma de classificação dos chamados recursos didáticos sofre uma extensão. Livros, quadros de escrever, imagens, desenhos, gravuras e outros materiais, já são contemplados como jogos e instrumentos específicos, que auxiliam o professor no processo de aprendizagem e contextualização do mundo aos alunos. Através de abordagens científicas e teóricas de Maria Montessori e Froebel, a utilização dos brinquedos foi inserida nos chamados jardins de infância, tendo seus objetivos educacionais.
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1620- Didática Magna é um tratado universal de ensinar tudo a todos, cuja a função demonstrativa era a simulação do real, em que o aluno poderá entrar em contato som elementos da natureza e da vida social. Constituiu-se uma tendência "sensual-empirista". É a base das práticas educativas, e são enfatizados mais no "aspecto físico" dos recursos sensoriais que os "comportamentais".
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Corrente espontaneísta: teve base por meio das ideias do educador norte- americano John Dewey. Essa corrente, visava diminuir a influência autoritária do professor sobre os alunos. Estava presente essa teoria, na organização do ensino, que antes valorizava a memorização dos conteúdos e a disciplina.
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O ideário sobre a escola renovada ou nova escola, ganha destaque em nosso país, através do Manifesto dos Pioneiros Da Educação Nova. Esse evento teve características políticas, pois intelectuais e educadores que participaram desse movimento, acabaram por ocupar cargos na administração pública em entidades ligadas à educação e cultura.
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A educação nova começa a influenciar também os religiosos, que aos poucos introduzem em suas escolas oferecendo um ensino tradicional, mas com referências escolanovistas.
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A partir dessa década, com a evolução do conhecimento sobre a comunicação e a disseminação do rádio/ TV, fizeram com que estúdios adotassem mais uma nomenclatura para referir aos recursos: Meios de comunicação de massa e mídia.
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-Durante a Segunda Guerra Mundial, os recursos audiovisuais estavam presentes para a realização do treinamento dos soldados, e através disso, houve-se a necessidade da utilização desse meio, que na época atingiu sucesso na utilização
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A ideia de escola nova, ganhou nova ênfase através dos movimentos populares. Esses movimentos visavam a valorização do sujeito e impulsionavam as experiências educacionais em escolas públicas e privadas, para atender a diversidade de classes. Por meio dessas experiências, os educandos são incentivados a produzir e manusear retroprojetores e slides e a ter contato direto com os materiais produzidos.
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É lançada no Brasil, uma obra de Walter Arno Wittich e Charles Francis Schuller: “Recursos audiovisuais na escola”. Este livro abordou inúmeros meios de trabalhar com esses recursos na escola, tendo como objetivo facilitar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
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Desenvolve-se no Brasil a corrente tecnicista, que foi um período de forte influência norte- americana com sua política de dominação cultural e apoio a ditaduras na América Latina. O campo educacional sofre fortes influências de projetos econômicos e na teoria do capital. Nesse contexto, surge no currículo uma nova disciplina que dá origem à outra denominação: as tecnologias educacionais. Esta atribui às tecnologias o papel de realização do ensino, sendo assim, o professor é visto como um
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O tema “mídias” alcança relevância política, tanto que a comissão das comunidades europeias elabora a “carta da europeias das literacias das mídias.
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Em seu livro, Lucia Santaella vai além e adota a forma mídias (no feminino e plural) referindo-se as relações que se estabelece entre os diferentes tipos de mídia: TV, jornal, rádio e assim por diante. Para a escritora, é necessário estudar também as relações das mídias entre si na produção de cultura.
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Arlindo Machado nos leva à reflexão sobre a função da fotografia e, nos auxiliar a pensar sobre essa questão onde, existe uma relação triádica entre o signo (foto), seu objeto e a interpretação físico-quimica-matamática (quando existe o traço fotográfico não nos é dado em estado bruto e selvagem, mas já imensamente mediado é interpretado pelo saber cinetífico). A fotografia não acontece somente no momento do clique que dispara o obturador.
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"Aprender os modos de pensar, sentir, agir, os valores, as crenças, os costumes e as práticas e produções culturais dos sujeitos ou grupo estudados." (ANDRÉ,2005) O propósito de revelar a relação de diversos sujeitos do contexto educacional com a produção social da comunicação através das mídias. Freire (2005) acredita que é necessário reconhecer os conceitos que guiam nossas ações para que possamos transforma-las.
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O pesquisador David Buckingham afirma que as mídias participam da construção de sentidos daquilo que se comunica. O aparato tecnológico não serve para captar o real. Os meios nos colocam em contato direto com o mundo, mesmo que não tenhamos visão completa dele.
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Na citação de Melo e Costa pode-se analisar a relação das mídias com o sistema produtivo. A mídia tem a ver com a indústria dos bens simbólicos. Corresponde a um sistema de produção, circulação e consumo. Está focado em fabricar artefatos que materializam em palavras, sons, imagens, sendo no plano real ou plano imaginário. Por isso precisamos nos interrogar sobre quem produz, com que interação e a favor de quem.
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Nos dias de hoje parece lugar comum afirmar que as mídias têm desempenhado um importante papel na sociedade, caracterizada como sociedade da informação, da comunicação, do espetáculo e mais recentemente, como “sociedade multitela”. As mídias não só asseguram formas de socialização e transmissão simbólica, mas também participam como elementos importantes da cultura e da construção de significados diante do mundo.
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Conclusão: Durante o desenvolvimento do trabalho, ou seja, da retrospectiva histórica da influência da mídia no contexto social e educacional, podemos compreender de forma ampla, e olhar com olhos positivos para esse novo suporte que surge para facilitar e transformar nos processos educacionais. A contextualização histórica da mídia desde os primórdios, nos levam a explorar e entender como esse aparato se desenvolveu, e quais as finalidades e intenções do mesmo para a nossa formação cultural.
