-
Num prédio da Rua da Padaria (junto à Sé de Lisboa),
Filho de Maria da Piedade dos Santos Verde e de José Anastácio Verde. -
A família Verde refugia-se na sua quinta de Linda-a-Pastora.
-
Cesário conclui a instrução primária e começa a estudar inglês e francês.
-
Cesário começa a trabalhar na loja de ferragens do pai, na Rua dos Fanqueiros. Com 19 anos, tuberculosa, morre Maria Julia, irmã de Cesário.
-
Cesário matricula-se no Curso Superior de Letras, onde conhece e se torna grande amigo do escritor Silva Pinto. Publica os seus primeiros poemas no Diário de Notícias.
-
Publica mais poemas no Diário de Notícias (Lisboa) e nos jornais do Porto Diário da Tarde e A Tribuna. Ramalho Ortigão crava-lhe uma Farpa a propósito do poema Esplêndida. Boémia revolucionária no “Martinho”.
-
Volta a colaborar no Diário de Notícias. Queixa-se dos primeiros sintomas de tuberculose.
-
Publica Cristalizações no primeiro número da Revista de Coimbra. É atacado pela republicana Angelina Vidal n’A Tribuna do Povo e pelo monárquico Diário Ilustrado.
-
Publica O Sentimento dum Ocidental no número do Jornal de Viagens (Porto) dedicado ao tricentenário de Camões. Os Verde exportam maçãs para Inglaterra, Alemanha e Brasil.
-
Morre, tuberculoso, Joaquim Tomás, irmão de Cesário.
-
Cesário viaja para França, numa tentativa de exportar vinhos portugueses.
-
Publica Nós. Deixa de frequentar os meios literários. Activa negócios, produz, compra e exporta frutas. Recolhe-se a Linda-a-Pastora.
-
Agrava-se o seu estado de saúde mas regressa a Lisboa e continua a trabalhar na loja da Rua dos Fanqueiros.
-
Extremamente doente, instala-se em Caneças. Vai depois para casa de um amigo, no Lumiar (às portas de Lisboa), onde vem a morrer a 19 de Julho.
-
Silva Pinto edita O Livro de Cesário Verde.