Almeida garrett

Vida e Obra de Almeida Garret por Rúben Pereira e João Ramalhete

  • Nasceu no Porto a 04 de Fevereiro de 1799

    Nasceu no Porto a 04 de Fevereiro de 1799
    Passou a sua infância na Quinta do Sardão, em Oliveira do Douro (Vila Nova de Gaia), pertencente ao seu avô materno José Bento Leitão, altura em que alterou o seu nome para João Baptista da Silva Leitão, acrescentando o sobrenome Baptista do padrinho e trocando a ordem dos seus apelidos.
  • Em 1816 muda-se para Coimbra

    Em 1816 muda-se para Coimbra
  • Matricula no curso de Direito

    Matricula no curso de Direito
  • Em 1818 adoptou em definitivo os apelidos de Almeida Garrett

    Seria o apelido da sua avó paterna, que tinha vindo para Portugal no séquito duma Princesa), pelos quais ficou para sempre conhecido, passando a assinar-se João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett.
  • Presença na revolução Liberal

    Presença na revolução Liberal
    Almeida Garrett participou na revolução liberal de 1820, de seguida foi para o exílio na Inglaterra em 1823, após a Vila-francada. Antes casou-se com uma muito jovem senhorita Luísa Midosi, que tinha apenas 14 anos. Foi em Inglaterra que tomou contacto com o movimento romântico, descobrindo Shakespeare, Walter Scott e outros autores e visitando castelos feudais e ruínas de igrejas e abadias góticas, vivências que se reflectiriam na sua obra posterior.
  • Em 1821 publicou: O Retrato de Vénus

    Em 1821 publicou: O Retrato de Vénus
    Trabalho que fez com que fosse processado por ser considerado materialista, ateu e imoral, tendo sido absolvido.
  • Viaja para França

    Viaja para França
    Nessa viagem escreveu o muitíssimo conhecido Camões (1825) e Dona Branca (1826, não tão conhecido como o anterior mas não menos importante), poemas geralmente considerados como as primeiras obras da literatura romântica em Portugal.
  • Regressa a Portugal em 1826

    Regressa a Portugal em 1826
    No ano de 1826 foi chamado e regressou à pátria com os últimos emigrantes dedicando-se ao jornalismo, fundando e dirigindo o jornal diário: O Portuguêz (1826-1827) e o semanário: O Cronista (1827).
  • Volta a deixar portugal em 1828

    Deixa Portugal novamente em 1828, com o regresso do Rei tradicionalista D. Miguel. No ano de 1828 ainda perdeu, para seu grande desgosto, a sua filha recém-nascida. Novamente em Inglaterra, publica Adozinda (1828).
  • Vida Politica

    Vida Politica
    A vitória do Liberalismo permitiu-lhe instalar-se novamente em Portugal, após curta estadia em Bruxelas como cônsul-geral e encarregado de negócios, onde lê Schiller, Goethe e Herder. Em Portugal exerceu cargos políticos, distinguindo-se nos anos 30 e 40 como um dos maiores oradores nacionais. Foram de sua iniciativa a criação do Conservatório de Arte Dramática, da Inspecção-Geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do Teatro Normal.
  • Afastamento da Vida Política

    Com a vitória cartista e o regresso de Costa Cabral ao governo, Almeida Garrett afasta-se da vida política até 1852. Contudo, em 1850 subscreveu, com mais de 50 personalidades, um protesto contra a proposta sobre a liberdade de imprensa, mais conhecida por “lei das rolhas”.
  • Fim do Cabralismo, começo da Regeneração

    Fim do Cabralismo, começo da Regeneração
    Com o começo da Regeneração, em 1851, Almeida Garrett é consagrado oficialmente. É nomeado sucessivamente para a redacção das instruções ao projecto da lei eleitoral, como plenipotenciário nas negociações com a Santa Sé, para a comissão de reforma da Academia das Ciências, vogal na comissão das bases da lei eleitoral, e na comissão de reorganização dos serviços públicos, para além de vogal do Conselho Ultramarino, e de estar encarregado da redacção do que irá ser o Acto Adicional à Carta.
  • Volta a deputado em 1852

    Em 1852 é eleito novamente deputado, e de 4 a 17 de Agosto será ministro dos Negócios Estrangeiros. A sua última intervenção no Parlamento será em Março de 1854 em ataca o governo na pessoa de Rodrigo de Fonseca Magalhães.
  • Morte a 1854

    Morte a 1854
    Falece a 9 de dezembro de 1854 com 55 anos, vítima de um cancro de origem hepática, na sua casa situada na atual Rua Saraiva de Carvalho, em Campo de Ourique, Lisboa. Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.