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O Bloqueio Continental foi um decreto datado de 21 de novembro de 1806, que consistia em impedir o acesso a portos dos países dominados pelo Império Francês a navios do Reino Unido da Grã Bretanha (Inglaterra) e Irlanda. Com isso, o principal objetivo era isolar economicamente as Ilhas Britânicas, sufocando suas relações comerciais.
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Para que o Bloqueio funcionasse, a França dependia de que todos os países da Europa, e para isso era necessária a adesão de todos os portos localizados do Continente. Os portos dos impérios russo, austríaco e português eram os quais Napoleão precisava para seu êxito total no decreto. O Governo de Portugal se recusava à aderir ao bloqueio devido à sua aliança com a Inglaterra, da qual era extremamente dependente.
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O general Jean-Andoche Junot antigo embaixador da França em Portugal, nomeado para o comando do Corpo de Observação da Gironda, chega a Bayonne.
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Portugal declara aderir ao Bloqueio Continental.[1]
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Relutantemente, o Príncipe Regente de Portugal João VI de Portugal declara guerra ao Reino Unido, numa tentativa de pacificar Napoleão, mas assegurando-se de que a Inglaterra sabia que ele estava a agir sob coacção. [2]
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O exército francês, sob o comando de Junot, concentrado nos arredores de Salamanca, dirige-se para Sul, para Valência de Alcântara.
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As primeiras tropas francesas, do exército de Junot, chegam a Abrantes.
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O príncipe Regente, D. João (VI), embarca para se dirigir para o Brasil.
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A Família Real Portuguesa inicia a viagem para o Brasil no navio almirante Príncipe Real, do Vice-Almirante Manuel d’Acunha Sottomayor. A frota portuguesa foi escoltada por navios da Armada Britânica.
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Junot entra em Lisboa com cerca de 1 500 homens.
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A Família Real Portuguesa e a Corte desembarcam na Baía, Brasil.