Revolta contra a ditadura militar no Porto. Os combates fazem centenas de mortos e feridos.
Criação da Polícia de Informações.
António de Oliveira Salazar toma posse da pasta das Finanças.
Manifestação do 1.º Maio, no Porto. A Polícia em carga sobre os manifestantes.
Revolta das Farinhas ou Revolta do Pão, na Madeira
Tomada de posse de António de Oliveira Salazar como chefe do Governo.
A Constituição de 1933 entrou em vigor, instauração do Estado Novo.
Greve geral revolucionária contra a fascização dos Sindicatos.
São deportados para a Fortaleza de S. João Baptista, em Angra do Heroísmo, os presos políticos implicados no movimento de 18 de Janeiro.
Eleições para a Assembleia Nacional todos os candidatos da União Nacional são eleitos (não foram permitidas candidaturas da oposição).
Criação da uma colónia penal para presos políticos e sociais no Tarrafal, em Cabo Verde, o "Campo da Morte Lenta".
Início da 2.ª Guerra Mundial
Surge o Movimento de Unidade Antifascista (MUNAF)
População do Porto manifesta-se em massa nas ruas da cidade celebrando a vitória dos Aliados e exigindo democracia, eleições livres e a libertação dos presos políticos.
Forma-se o Movimento de Unidade Democrática (MUD).
A Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) foi criada a 22 de outubro de 1945, no auge do Estado Novo. A função desta polícia era perseguir, prender e interrogar qualquer individuo que fosse visto como inimigo à ditadura salazarista.
É proibida a manifestação que a Oposição Democrática pretendia realizar neste dia junto ao monumento dos Restauradores.
Grande manifestação no Porto com perto de 10.000 pessoas a favor do candidato da oposição Norton de Matos, que se realizou no Campo do Salgueiros. As várias tendências oposicionistas encontram-se divididas
Carmona é reeleito presidente da república.
A candidatura de Humberto Delgado é oficialmente registada no Supremo Tribunal de Justiça. O Estado Novo treme com o apoio do povo.
Eleições para a Presidência da República, com a vitória do candidato do regime, Américo de Deus Tomáz.
A PIDE, prende os implicados no movimento revolucionário, que tinham cumplicidades até ao mais alto nível das Forças Armadas, frustrando o designado golpe da Sé.
Início da Guerra Colonial.
A Polícia de choque reprime violentamente uma manifestação de estudantes universitários de Coimbra, assalta de novo a sede da AAC e prende um número elevado de estudantes.
Humberto Delgado, acompanhado da sua secretária, entra em Espanha com passaporte falso. Segue para Sevilha e chega a Badajoz, foi morto pela PIDE.