Historia do Jornalismo no Brasil

  • Fatores do atraso

    Alguns dos fatores que levaram a esse atraso são: o processo de colonização voltado para a produção de bens para serem exportados, que impediu o desenvolvimento interno; a predominância do ação ao analfabetismo e o atraso indígena em relação ao aprendizado do português; a falta de urbanização; a falta de iniciativa estatal em relação ao processo colonização do território; a posição periférica do Brasil diante do capitalismo mundial,e a rigorosa censura por parte de Portugal em relação à imprensa
  • Surgimento

    O surgimento da imprensa e do jornalismo no Brasil ocorreu, tardiamente, apenas 14 anos antes da separação do Brasil de Portugal.
  • Chegada do príncipe regente

    Com a chegada do príncipe regente, em 1808, o país sofreu significantes transformações, entre elas, a abertura de portos, investimentos em economia e urbanização, criação de museus, bibliotecas e escolas. Houve também a criação Imprensa Régia, caracterizada pela censura prévia do governo, que zelava para que não fosse impresso nada contra a religião, o governo e os bons costumes. Os primeiros jornais do país foram A Gazeta do Rio de Janeiro e o Correio Braziliense, de caráter combativo.
  • Multiplicação dos jornais

    Durante o período de pré-independência, os jornais, apesar de possuírem duração efêmera, começaram a se multiplicar. Em um país, cuja sociedade era composta por uma maioria de analfabetos, os jornais, que eram vendidos a preços baixos, eram de grande circulação e popularidade, o que aumentava seu poder diante da esfera pública.
  • Debates

    Após a revolução Constitucionalista de Portugal, em 1820, os jornais, caracterizados por seu caráter opinativo, passaram a estabelecer um debate a acerca das novas propostas de colonização do Brasil, despertando um sentimento autonomista e nacionalista no povo. Sua influência sobre a opinião pública foi capaz de interferir na ordem dos acontecimentos, que acabaram levando ao afastamento de D. Pedro I.
  • Desenvolvimento do jornal

    Já durante no período de regências e do Segundo Reinado de D. Pedro, apesar de não contar com a mesma estrutura de países desenvolvidos economicamente, os jornais começam a se desenvolver gradualmente. Graças ao alastramento dos prelos na primeira metade do século XIX, surgiram novas e diferentes publicações, além de estimularem um maior profissionalismo.
  • Inovações

    Além disso, desenvolve-se o sistema de telégrafos e de correios. A imprensa passou a consolidar-se e no cenário político dividia-se em três campos: os conservadores de direita; os liberais de direita e os liberais de esquerda.
  • Pasquins

    Os “pasquins”, um tipo de publicação panfletária, crítica e satírica existente desde o período de pré-indepência, ganham força e, aliados a outros jornais, transmitiam novas ideologias à população, responsáveis por insuflar as revoltas do período regencial, como a Cabanagem, a Sabinada, a Balaiada e a Guerra dos Farrapos.
  • Periodismo

    Durante o Segundo Reinado, além do periodismo, a imprensa avançou ainda mais: a fotografia e a ilustração passaram a entrar nos jornais como forma de complementar a informação. A imprensa ilustrada ganhou força principalmente entre os jornais de cunho satírico, como por exemplo, a Revista Ilustrada, um dos jornais mais populares do século XIX.