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A Revolução portuguesa do 25 de Abril, conhecida como a Revolução dos Cravos, abre as portas para as independências das colónias. Os três movimentos assinam o cessar-fogo com a parte portuguesa. Cessaram as hostilidades e estabeleceu-se um período de transiçao (de Janeiro a Novembro de 75). Porém, o alinhamento de cada um dos movimentos com as potências internacionais levou a confrontos armados entre os movimentos. Em Março de1975 estenderam-se a todo o país, cessando em 1991.
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O Estado Português e os movimentos de libertação nacional de Angola, FNLA, MPLA e UNITA, reúnem-se no Alvor, Portugal, de 10 a 15 de Janeiro de 1975 para negociarem o processo e o calendário do acesso de Angola à independência. Todos os três movimentos teriam de fazer parte do Governo.
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Dá-se a tentativa de Golpe de Estado, pelo movimento liderado por Nito Alves.
Leitura: Através de arquivos soviéticos, só agora tornados públicos, o jornalista José Milhazes desvenda, através de documentos inéditos, os momentos mais importantes da História de Angola no pós 25 de Abril de 1974, de como a ex-URSS os acompanhou e neles interveio. Através destes documentos, é possível conhecer mais detalhes do chamado «golpe» Nito Alves, ocorrido em Angola a 27 de Maio. -
Os presidentes da FNLA, Holden Roberto, da UNITA, Jona Savimbi e do MPLA, Agotinho Neto, encontram-se em Nakuru, Quénia (sob a égide do presidente Jomo Kenyatta) , com o objectivo de pôr fim ao conflito e insturar a paz e a proclamação da independência nacional em harmonia.
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A África do Sul invade Angola, a partir da Namíbia (fronteira terrestre sul). Aliados a esta força: a UNITA forças FNLA, da facção Chipenda e mercenários portugueses (ELP).
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Soldados do Exército da FNLA (ELNA) e o sétimo batalhão de infantaria do exército zairense iniciam uma ofensiva para tomar a cidade de Luanda.
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Militares cubanos desembarcam em Angola para apoiar o MPLA e o Governo instituído (do MPLA) e fazer frente aos exércitos zairense sul-africano que tinham invadido Angola.
Foi a chamada operação "Carlota".
O Kremlin encarregou-se do transporte das tropas de Cuba para o território angolano,levando a cabo uma ponte aérea que, segundo as informações dos serviços secretos norte-americanos, transportou cerca de 30 mil cubanos até Março de 1976. -
Foi proclamada pelo MPLA, em Luanda. Seguir-se-iam diversos festejos e comemorações, sob a égide do MPLA e na presença de diversas entidades estrangeiras convidadas por este Movimento. A UNITA e a FNLA, haviam proclamado a República Democrática de Angola, sem que no entanto, esta viesse a ser reconhecida por qualquer país.
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Começa a Guerra civil, primeira fase. A 31 de Maio de 1991, em Lisboa, e com a presença do primeiro-ministro português, Aníbal Cavaco Silva, foram formalmente assinados, pelo presidente angolano e pelo presidente da UNITA, os Acordos de Paz para Angola. Este período dura até Setembro de 1992, pois a UNITA não aceita os resultados das eleições presidenciais e retoma a luta de guerrilha.
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Angola é reconhecida e admitida na OUA (Organização de Unidade Africana), a actual UA (União Africana). As diligências diplomáticas são feitas pelo então ministro das Relações Exteriores, José Eduardo dos Santos, actual presidente da República.
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Os invasores sul-africanos sõ totalmenteo rechaçados do território angolano. No entanto, as agressões contra Angola continuaram.
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O presidente Agostinho Neto, o fundador da Nação, viaja para a URSS por motivo de doença e morre durante uma cirurgia.
É erguido, em Luanda, em sua memória o Memorial Dr. Agostinho Neto (na imagem) -
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Esta batalha, com a vitória de Angola e do MPLA sobre as forças sul-africanas e as forças da UNITA, traz mudanças significativas para a situaçãopolítica de Angola e da África Austral. Os Acordos de Nova Iorque que se lhe seguem determinam: a saída dos cubanos de Angola, a independência da Namíbia e a aceitação do multipartidarismo em Angola.
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foi acordada a retirada das tropas cubanas do território angolano e acordada a aceitação e implementação da Resolução 435/78 do Conselho de Segurança da ONU para a independência da Namíbia.
Isto representou não só a Independência da Namíbia, mas o início do fim do Apartheid e o início do multipartidarismo em Angola. -
Por iniciativa do Presidente do Zaire Mobutu Sese Seko, em Gbadolite, delegações dos dois contendores, depois de alguns outros encontros, participaram numa Cimeira com vários chefes de Estado. O Presidente Eduardo dos Santos e o Presidente da UNITA Jonas Savimbi apertaram as mãos anunciando um cessar-fogo para 24 Junho de 1989.
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O acordo foi assinado pelos Presidentes Eduardo dos Santos e Jonas Savimbi a 31 de Maio de 1991, assistidos pelos Primeiro Ministro Português (Cavaco Silva) e os Ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal (Durão Barroso), dos EUA ( James Baker) eda URSS (Aleksandr Bessmertnykh).
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Depois de Bicesse,começaram os preparitos para as primeiras eleições multipartidárias. Foram eleições gerais, isto é, legislativas e presidenciais (dois dias 29 e 30). Foram mediadas pela ONU com uma missão de verificação e fiscalização.
As legislativas deram a vitória ao MPLA com 54% dos votos. Para as precidenciais foi necessário uma segunda volta para a escolha do preidente. Isso não aconteceu, poia a UNITA voltou a pegar em armas, naõ tendo aceitado os primeiros resultados.