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Acredita-se que Fernão Lopes nasceu entre 1380 e 1390.
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Fernão Lopes foi nomeado a guarda-mor da Torre de Tombo, o que tornou-o responsável pela preservação do Tombo real
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Ocupou a função de escrivão dos livros de D. Duarte, e logo depois o de D. João I. Muito provavelmente foi nesse momento que Fernão Lopes teria começado a escrever a crónica dos 7 primeiros reis de Portugal.
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Foi o escrivão de puridade do Infante D. Fernado.
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Foi lhe concedido uma tença vitalícia de 14 mil réis anuais, como recompensa pelos serviços que já prestava e pelos que ainda prestaria. D. Duarte concedeu-lhe também uma carta de nobreza e o título de vassalo do rei.
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Aparece como tabelião-geral do Reino Continuou como cronista oficial durante a regência do Infante D. Pedro e o governo de D. Afonso V.
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Foi determinado a terminar a primeira parte da crónica de D. João I.
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D. Afonso nomeia Gomes Eanes de Zurara cronista oficial do reino, mas ao que parece Fernão Lopes continuou a trabalhar com o sucessor por algum tempo, continuou a trabalhar como guarda-mor da Torre de Tombo como prova uma tença outorgada pelo rei neste ano.
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Devido a idade avançada,Fernão foi aposentado das funções de guarda-mor da Torre do Tombo, sendo substituído por Zurara.
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A última informação conhecida sobre Fernão Lopes dá conta de que ainda vivia em 1459, quando contestou os direitos de um neto ilegítimo à sua herança.
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A data de sua morte é incerta mas acredita-se que ele teria vivido mais cinco anos apos a sua reforma de guarda-mor, acredita-se que ele viveu até por volta dos 80 anos.
