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Em 1878 seguiu para Bristol. Dez anos depois foi deslocado para Paris, onde permaneceu até morrer, em 16 de Agosto de 1900
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Eça escreveu os Mias trata-se da obra-prima publicada em 1888, e uma das mais importantes de toda a literatura narrativa portuguesa. Vale principalmente pela linguagem em que está escrita e pela fina ironia com que o autor define os caracteres e apresenta as situações. É um romance realista (e naturalista), onde não faltam o fatalismo, a análise social, as peripécias e a catástrofe próprias do enredo passional.
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Em Dezembro de 1874 foi transferido para Newcastle, na Inglaterra, onde escreveu O Primo Basílio.
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Eça ingressou na carreira diplomática, tendo sido nomeado cônsul em Havana (capital de Cuba, na época colônia espanhola), em 1872. Nesse período, fez uma longa viagem pelos Estados Unidos e pelo Canadá e redigiu a primeira versão de" O Crime do Padre Amaro".
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O próprio Eça pronunciou uma das palestras, sobre o realismo como nova expressão artística. Esses intelectuais inspiravam-se em movimentos de transformação da época, como a Comuna de Paris, buscando actualizar Portugal.Ficou conhecido como a geração de 70.
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Ainda em 1870,escreveu, com Ramalho Ortigão, uma série de folhetins que recebeu o nome de O Mistério da Estrada de Sintra. A colaboração entre os dois continuou no ano seguinte, com uma publicação de crítica política e social: As Farpas.
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Em 1870 foi nomeado administrador do conselho de Leiria. A estada forneceu o material para criar o ambiente provinciano e devoto em que se passa a ação de O Crime do Padre Amaro.
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Em 1869, como jornalista, fez uma viagem ao Egito e à Palestina e assistiu à inauguração do Canal de Suez. Foi acompanhado do conde de Resende, com cuja irmã, Emília de Castro Pamplona, viria a se casar, em 1886
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Ainda em 1869, em parceria com Antero de Quental e Batalha Reis, criou a figura de Carlos Fradique Mendes, que mais tarde se transformaria em uma espécie de alter ego.
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Após a formatura, Eça estabeleceu-se como advogado em Lisboa, mas rapidamente desistiu da carreira. Em 1867 fundou e redigiu integralmente, durante cerca de meio ano, o jornal O Distrito de Évora, com o qual fez oposição política ao governo. Meses depois, passou a colaborar com maior regularidade na Gazeta de Portugal.
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Em 1861 matriculou-se em Coimbra, no curso de direito, que concluiu em 1866. Viveu o ambiente de renovação existente em Coimbra, onde a recente ligação ferroviária com a França facilitava a chegada de novidades políticas e artísticas
do restante da Europa. -
Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro,em 1845 na Povoa do Varzim.
Filho de José Maria de Queiroz e de Carolina Augusta Pereira d'Eça.