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D.Dinis nasceu em Lisboa a 9 de outubro de 1261. Filho do rei D. AfonsoIII de Portugal e de sua esposa D. Bestriz de Castela.
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Foi o sexto rei de Portugal, subiu ao trono ainda com 17 anos. Foi coroado a16 de fevereiro de 1279.
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Casou em 1282 com D. Isabel de Aragão (a rainha Santa Isabel); a rainha teria também um papel importante ao longo deste reinado, não só pelas suas ações de caridade mas, sobretudo, pela sua atuação ao lado do rei na política externa.
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,Em 1284, D. Dinis ordena as primeiras Inquirições Gerais do seu reinado, à semelhança do que fizera seu pai em 1258, através das quais o rei pretende verificar o quanto a situação mudara desde ai.
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Em 1288, pela mão de D.Dinis, nasciam os Estudos Gerais onde se podiam assistir a aulas de gramática, retórica, medicina, física e leis – tanto seculares como religiosas. D. Dinis tentava desta forma assegurar a criação de um corpo burocrático que assegurasse a gestão do reino.
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Dinis declara o português como língua oficial do Reino de Portugal, sendo consequentemente o seu uso estendido às fórmulas da prosa notarial.
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Dinis foi essencialmente um rei administrador e não guerreiro: envolvendo-se em guerra com o Reino de Castela em 1295, desistiu dela em troca das vilas de Serpa e Moura.
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Em 1297, assinou o Tratado de Alcanizes, que pôs fim à guerra iniciada dois anos antes com Castela e permitiu a estabilização de algumas fronteiras.
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Foi um grande amante das artes e das letras, tendo sido um grande compositor de Cantigas de Amigo, de Amor e de DEscárnio e Mal Dizer.. Contribuiu para o desnvolvimento da poesia trovadiresca da Península Ibérica.
Aos nossos dias chegaram 137 cantigas da sua autoria, distribuídas por todos os géneros (73 cantigas de amor, 51 cantigas de Amigo e 10 cantigas de escárnio e maldizer), bem como a música original de 7 dessas cantigas
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D. Dinis morreu em Santarém a 7 de janeiro de 1325. Foi sepultado no Mosteiro de São Dinis, em Odivelas. O seu reinado durou 46 anos.
D. Dinis deixou um grande legado , a nível da cultura. Pensa-se ter sido o primeiro monarca português verdadeiramente alfabetizado. Culto e curioso, a sua corte foi um dos centros literários mais notáveis da Península. -