Implantação república

A Implantação da República em Portugal

  • O estado do país nos finais do século XIX

    O estado do país nos finais do século XIX
    Nos finais do século XIX, Portugal continuava a ser um país predominantemente agrícola. As importações continuavam a aumentar em relação às exportações pois a produção industrial nacional não se tornou competitiva em termos de qualidade e quantidade. Para contrariar esta situação económica, o Estado recorria ao aumento dos impostos ou pedia novos empréstimos para pagar os anteriores. As dificuldades económicas originaram um crescente descontentamento social.
  • As causas da revolta republicana

    As causas da revolta republicana
    A implantação da república é o resultado de um longo processo de mudança política, social e mental. Além do descontentamento social devido à ruinosa situação económica do país, o Ultimato inglês de 11 de janeiro de 1890 e a atitude da monarquia perante este ato precipitou o desenvolvimento do partido republicano.
  • Primeira tentativa de instaurar o regime republicano

    Primeira tentativa de instaurar o regime republicano
    No dia 31 de Janeiro de 1891 eclodiu no Porto um levantamento militar, motivado e contrário à cedência do Governo e da Coroa ao Ultimatum. Este levantamento pretendeu instaurar um governo provisório e foi a primeira tentativa de instauração do regime republicano em Portugal. Os revoltosos ouviram Alves da Veiga proclamar a Implantação da República na antiga Câmara do Porto. Foi hasteada uma bandeira vermelha e verde e foi também anunciada a constituição de um governo provisório.
  • Ditadura de João Franco

    Ditadura de João Franco
    Portugal era uma Monarquia Constitucional em que os dois partidos monárquicos alternavam no poder (rotatividade). Em 1906, houve eleições e ganhou o partido chefiado por João Franco. Incapaz de governar com os instrumentos do parlamentarismo, João Franco recorre à repressão e à ditadura. As reações à ditadura de João Franco e, em especial, à repressão que conduziu, abriram caminho ao regicídio e apressaram a República.
  • Regicídeo

    Regicídeo
    O Fim da Monarquia era algo já esperado, pois no dia 1 de fevereiro de 1908 o rei D. Carlos e o seu filho, o príncipe D. Luís Filipe foram assassinados no Terreiro do Paço, em Lisboa, num golpe preparado pela Carbonária.
    Este vídeo ajudar-te-á a compreender o que aconteceu nesse dia: http://ensina.rtp.pt/artigo/regicidio-em-lisboa-1908/
  • Último Rei de Portugal

    Último Rei de Portugal
    Depois da morte de D. Carlos e do príncipe D. Luís Filipe, passou a reinar D.Manuel II. Este demitiu João Franco e formou um governo com representantes de todos os partidos monárquicos e atuou de forma tolerante entre 1908 e 1910. Contudo, os escândalos políticos tornaram inevitável a queda da Monarquia. Em consequência da Revolução de 5 de outubro, este parte para o exílio em Inglaterra, tornando-se o último monarca português.
  • O Golpe de Estado de 5 de outubro de 1910

    O Golpe de Estado de 5 de outubro de 1910
    Na noite de 4 para 5 de outubro de 1910, os soldados republicanos, com a ajuda de civis armados, tomam conta da capital e a família real é obrigada a fugir. Os republicanos formam assim um Governo Provisório.
  • O Governo Provisório

    O Governo Provisório
    Depois da proclamação da República a 5 de outubro de 1910, foi constituído um Governo Provisório, que se ocupou de governar o país até às eleições e era presidido por Teófilo Braga.
  • Medidas Republicanas

    Medidas Republicanas
    A nova Constituição adotava o sistema liberal de divisão e independência dos três poderes (executivo, legislativo, judicial) e estabelecia um regime democrático parlamentar (o poder legislativo era superior ao poder executivo). Das medidas tomadas pelo Governo Provisório destacam-se as que marcaram a diferença entre o velho e o novo regime: uma nova bandeira, um novo hino (A Portuguesa) e uma nova moeda (o Escudo).
  • A Constituição de 1911

    A Constituição de 1911
    O texto Constitucional foi aprovado a 21 de agosto de 1911, pela Assembleia Nacional constituinte. As suas principais fontes são a Constituição Republicana Brasileira de 1891 e as Constituições do regime liberal português, sobretudo as de 1822. A primeira Constituição marca o regresso aos princípios liberais de 1820-1822, nomeadamente a consagração do sufrágio direto na eleição do parlamento, a soberania da Nação e a separação e divisão tripartida dos poderes políticos.