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Nasceu em São Martinho da Anta
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Foi mandado para o Porto onde ficou numa casa afastada dos seus parentes. Regava os jardins, todo fardada de branco, polia os metais e limpava o pó.
Foi despedido um ano depois por causa da sua insubmissão. -
Viveu um dos anos mais cruciais da sua vida.
Estudou português, geografia e história e aprendeu latim, ganhando familiaridade com os textos sagrados. -
Foi para o Brasil, com treze anos para trabalhar na fazenda do seu tio, proprietário de uma fazenda de café em Minas Gerais.
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O seu tio apercebeu-se da sua inteligência e patrocinou-lhe os estudos licenciais.
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Como convicto de que ele viria a ser doutor em Coimbra, o tio propôs-se pagar-lhe os estudos como recompensa dos cinco anos de serviço, o que o levou a regressar a Portugal e a concluir os estudos liceais.
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Miguel Torga entrou para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publicou o seu primeiro livro ,Ansiedades.
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Deu inicio a colaboração com a revista Presenças com apensa vinte e dois anos folha de arte e crítica, com o poema Altitudes.
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Miguel Torga rompe definitivamente com a revista Presenças junto com Edmundo Bettencourt e Branquinho da Fonseca, por razões de discordância estética e razões de liberdade humanas, assumindo uma posição independente.
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Publicou o livro Rampa
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Publicou o livro Tributos e Pão Ázimo
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Publicou o seu livro chamado Abismo
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Em colaboração com Branquinho da Fonseca, funda a revista Sinal, de efémera duração.
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Conseguiu concluir a sua faculdade de medicina
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Lançou junto com Albano Nogueira, o periódico Manifesto
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Publicou O outro do Job
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Ama a cidade de Leiria, onde exerce a sua profissão de médico
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Fez criticas e foi preso
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Publicou o seu livro chamado Bichos
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Casou-se
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Publicou Contos da Montanha
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Publicou Rua
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O Sr. Ventura e Lamentação
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Também se encontra colaboração da sua autoria na revista Litoral
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O casal teve uma filha, Clara Rocha.
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Prémio do diário de noticias
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Prémio de Poesia da XII Bienal de Internacional de Poesia de Knokke-Heist (Bélgica)
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Prémio Morgado de Mateus, com Carlos Drummond de Andrade
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Prémio Montaigne da Fundação Alemã F.V.S.
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Prémio Camões
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Prémio Personalidade do Ano
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sofrendo de cancro, publicou o seu último trabalho.
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Prémio da Crítica, consagrando a sua obra
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Veio a falecer em janeiro com 87 anos
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O seu nome foi colocado, numa rua da freguesia de Santa Maria, no concelho de Lagos.
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O seu rosto foi esculpido na raiz de três toneladas do Negrilho, árvore que ele imortalizou através da sua escrita no poema "A um Negrilho", em São Martinho de Anta terra onde nasceu, no assinalar o 113º aniversário do nascimento do Poeta.