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História do Livro Didático

  • 1400

    O "ABC" de Jan Hus

    O "ABC" de Jan Hus
    O ABC de Jan Hus, escrito nos primeiros anos anos do século XV, foi um dos primeiros livros didáticos. Escrito pelo pensador e reformador religioso Jan Hus, esse livro apresentava uma ortografia padrão, com frases religiosas que iniciavam com letras diferentes. Era uma obra voltada para alfabetização do povo. Vale ressaltar que Jan Hus, foi um dos precursores da reforma protestante. Foi excomungado da Igreja e condenado pelo Concilio de Constança, vindo a ser queimado vivo.
  • 1525

    Cartilha "Bokeschen vor leven ond kind"

    Na cidade de Wittenberg , Alemanha, é editada a cartilha intitulada como “Bokeschen vor leven ond kind”, que continha o alfabeto, os Dez Mandamentos, orações e algarismos.
  • 1527

    Cartilha de Valentin Ickelsamer

    Obra semelhante a Bokeschen vor leven ond kind, incluindo as primeiras gravuras relacionadas às letras, como por exemplo, a letra S com o desenho de uma cobra.
  • 1539

    "A Cartilha”, de João de Barros

    "A Cartilha”, de João de Barros
    Em relação as primeiras cartilhas da Língua Portuguesa, a que se tem referência é “A Cartilha”, de João de Barros, publicada em 1540. Esse autor foi um educador durante o apogeu das navegações portuguesas.
    Essa cartilha trazia o alfabeto em letras góticas (imprensa da época), letras ilustradas com desenhos, os Mandamentos de Deus e da Igreja e ainda algumas orações.
  • "Orbis Pictus", de Comenius

    "Orbis Pictus",  de Comenius
    O Orbis Pictus ou Orbis Sensualium Pictus (O mundo visível em gravuras) é um livro-texto ilustrado para ensino do latim a crianças. Originalmente publicado em latim e alemão, em Nurembergue, o livro rapidamente se espalhou para escolas alemãs e também para outros países. A primeira edição em língua inglesa foi publicada em 1659. Entre os anos 1670 e 1780, novas edições foram publicadas em várias línguas com atualização tanto das gravuras quanto do próprio conteúdo do livro.
  • Condutas das escolas cristãs, de São João Batista de La Salles

    Condutas das escolas cristãs, de São João Batista de La Salles
    Essa cartilha era dividida em lições. Primeiro o aluno recebia a tábua do alfabeto, depois passava à tábua das sílabas, encaminhava-se para o silabário, soletração, leitura de sílabas até chegar a leitura pausada.
  • Ensino Mútuo, de José Hamel

    Ensino Mútuo, de José Hamel
    Este livro, que foi utilizado no Brasil durante o Império, tinha como ponto de partida fazer os alunos que sabiam mais ensinar aqueles que estavam iniciando a alfabetização. O método empregado neste livro é conhecido com lancasteriano. A vantagem do Método Mútuo era proporcionar o ensino há um grande número de alunos e a baixo custo.
  • "Cartilha Maternal", João de Deus

    "Cartilha Maternal", João de Deus
    Em Portugal, vários métodos de alfabetização falharam e João de Deus escreve em 1875, “Cartilha Maternal”, destacando a leitura. João de Deus foi um poeta lírico, considerado à frente do seu tempo. Talvez por essa razão, seus livros recebiam grande destaque.
    A “Cartilha Maternal” causou tanto progresso na alfabetização, e na criação de instituições em Portugal que foi difundida a todas as escolas portuguesas e colônias, incluindo o Brasil.
  • "Cartilha Nacional", de Hilário Ribeiro

    "Cartilha Nacional", de Hilário Ribeiro
    A Cartila Nacional adotava o método sintético, o qual
    preconizava o ensino das partes para o todo, agregando-se o valor fônico de cada letra. Propunha um trabalho simultâneo de leitura e escrita.
  • “Primeiro Livro de Leitura”, de Felisberto de Carvalho

    “Primeiro Livro de Leitura”, de Felisberto de Carvalho
    Além das orientações aos professores, o autor alegava ter escrito um livro com inúmeras finalidades, dentre elas, a importância de se "despertar no aluno o desejo de aprender a ler", pois os livros e métodos de então seriam demasiadamente falhos e chatos, o que causaria o desinteresse da criança. O autor publicou uma série de livros, até o quinto volume.
  • "Cartilha Analítica", de Arnaldo Barreto

    "Cartilha Analítica", de Arnaldo Barreto
    Associa o ensino da leitura ao ensino de “Lições de Coisas”, ou método intuitivo, defendendo que a educação deveria passar pelos sentidos e pela observação, e usa textos com sentenças descritivas de imagens.
  • "Cartilha do povo" , de Lourenço Filho

    "Cartilha do povo" , de Lourenço Filho
    Lourenço Filho, que foi um dos participantes do Movimento dos Pioneiros, escreve a “Cartilha do Povo”, baseada em métodos mistos e ecléticos, cuja finalidade era medir o nível de maturidade necessária ao aprendizado da leitura e da escrita.
  • “Cartilha Sodré” e "Caminho Suave"

    “Cartilha Sodré” e "Caminho Suave"
    Em defesa do método analítico, em 1940 é publicada “Cartilha Sodré”, escrita por Benedicta Stahl Sodré. E para concorrer com esta, em 1948, Branca Alves de Lima edita “Caminho Suave”, dentro do método sintético. Havia nessa ocasião uma disputa entre as publicações e suas utilizações. Seria o início da disputa do mercado editorial do livro didático que observamos hoje?
  • "Utilização do Livro Didático", MEC / COLTED

    "Utilização do Livro Didático", MEC / COLTED
    Convencido o Governo Brasileiro da importância do livro e, em especial, do livro didático, como instrumento básico para melhorar o rendimento escolar, que é fundamento de uma verdadeira integração nacional, tornou-se imperativo que esse livro alcançasse os alunos em todo território brasileiro e possuísse características que, por seu conteúdo e apresentação atendesse “ao desenvolvimento físico e social”. (BR, COLTED, 1970, p. 11)
  • Criação do PNLD

    O governo em 1985, com o decreto nº 91.542, proporcionou aos professores a possibilidade de escolher os livros que iriam trabalhar, deixando claro que tais livros não seriam mais descartáveis, passando um tempo de utilização de no mínimo três anos.
  • Ampliação do PNLD

    Ampliação do PNLD
    Com a extinção, em fevereiro, da Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), a responsabilidade pela política de execução do PNLD é transferida integralmente para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O programa é ampliado e o Ministério da Educação passa a adquirir, de forma continuada, livros didáticos de alfabetização, língua portuguesa, matemática, ciências, estudos sociais, história e geografia para todos os alunos de 1ª a 8ª série do ensino fundamental público.
  • O PNLD passa a incluir dicionários

    O PNLD passa a incluir dicionários
    É inserida, no PNLD, a distribuição de dicionários da Língua Portuguesa para uso dos alunos de 1ª a 4ª séries em 2001 e, pela primeira vez na história do programa, os livros didáticos passam a ser entregues no ano anterior ao ano letivo de sua utilização.
  • Livros didáticos em braile

    Livros didáticos em braile
    O PNLD amplia, de forma gradativa, o atendimento aos alunos portadores de deficiência visual que estão nas salas de aula do ensino regular das escolas públicas, com livro didático em braille.
  • Livros em libras

    Livros em libras
    O FNDE adquire 110,2 milhões de livros . Também compra dicionários trilingues português, inglês e libras para fornecer aos alunos com surdez das escolas de ensino fundamental e médio. Os alunos com surdez de 1ª a 4ª série também recebem cartilha e livro de língua portuguesa em libras e em CD-rom.
  • Livros integrados

    Livros integrados
    O PNLD trouxe algumas novidades para os anos iniciais do ensino fundamental. Os componentes curriculares Ciências, História e Geografia, passaram a ter como opção o livro integrado. Alguma obras já apresnentavam conteúdo digital ou DVD.
  • Conteúdo digital para o professor

    Conteúdo digital para o professor
    As editoras já oferecem para o PNLD 2019 o conteúdo digital para o professor. Incluindo banco de questões para provas e sequências didáticas. Todo o conteúdo foi reformulado devido à aprovação da Base Nacional Curricular Comum, a BNCC, em 2017.