História da Informática

  • Inicio

    No Brasil o uso do computador na educação teve início com algumas experiências em universidades, no princípio da década de 70 do século XX, motivadas pelo que estava acontecendo em outros países como nos Estados Unidos da América e na França.
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    História da Informática

  • Primeiras Experiências

    Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1973, o Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES) e o Centro Latino-Americano de Tecnologia Educacional (CLATES) utilizaram o computador no ensino de Química, por meio de simulações. Nesse mesmo ano, foram realizadas experiências com simulação de fenômenos de Física com alunos de graduação.
  • Primeiras Experiências

    Na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em 1974, foi desenvolvido um software, tipo CAI (Computer Aid Instruction), para o ensino dos fundamentos de programação da linguagem BASIC.
  • Primeiras Experiências

    Foi produzido o documento “Introdução de Computadores no Ensino do 2° Grau”, financiado pelo Programa de Reformulação do Ensino (PREMEN), Ministério da Educação (MEC) e, nesse mesmo ano, ocorreu a primeira visita de Seymour Papert e Marvin Minsky ao país, os quais lançaram as sementes das ideias do Logo na UNICAMP.
  • Inserção das TIC

    As iniciativas voltadas à inserção das tecnologias de informação e comunicação (TIC)2 na educação básica se deram com a proposição de políticas públicas por órgãos do governo federal, especialmente o Ministério da Educação (MEC).
  • Inserção das TIC

    As ideias para a elaboração da primeira política de âmbito nacional despontaram com o I Seminário Nacional de Informática em Educação, realizado na Universidade de Brasília. Nesse seminário “surgiu a primeira ideia de implantação de projetos-piloto em universidades, cujas investigações ocorreriam em caráter experimental e deveriam servir de subsídios a uma futura Política Nacional de Informatização da Educação”.
  • Inserção das TIC

    Para consolidar as ideias das ações a serem aplicadas aos projetos-piloto foi realizado o II Seminário Nacional de Informática em Educação, na Universidade Federal da Bahia. esses seminários estabeleceram as bases para o lançamento do documento Projeto EDUCOM em 1983.
  • Projeto EDUCOM

    O Projeto EDUCOM foi aprovado em 1984 e implantado em 1985, coordenado pelo Centro de Informática (CENIFOR) do MEC, mediante protocolo assinado entre MEC, SEI, CNPq, Financiadora de Inovação e Pesquisa (FINEP) e Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa (FUNTEVÊ).
  • Programa de Ação Imediata em Informática na Educação de 1º e 2º Graus

    Foi criado o Comitê Assessor de Informática na Educação (CAIE), presidido pelo secretário-geral do MEC e constituído por elementos de reconhecida competência técnico científica no país, provenientes de diferentes segmentos da sociedade. Em abril do mesmo ano, o Comitê recomendou a aprovação do Programa de Ação Imediata em Informática na Educação de 1º e 2º Graus
  • Projeto FORMAR I

    Outra ação importante do Programa foi a criação e o desenvolvimento do Projeto FORMAR para oferecer cursos de especialização para a formação de professores das secretarias de educação, universidades e escolas técnicas, para atuar como multiplicadores na formação de seus pares, em Centros de Informática Educativa (CIED), criados nas secretarias estaduais de educação ou em núcleos ligados às universidades ou escolas técnicas. Realizado na UNICAMP
  • Projeto FORMAR II

    Foram realizadas três versões do Projeto FORMAR, cada uma contando com 50 participantes. Realizado na UNICAMP
  • PRONINFE

    Foi concebido em 1989, na Secretaria Geral do MEC.
  • PRONINFE

    O PRONINFE foi transferido para a Secretaria de Educação Média e Tecnológica do MEC
  • Projeto EDUCOM

    O Projeto EDUCOM foi encerrado em 1991, e nos seis anos (1985-1991) de seu desenvolvimento os trabalhos executados s nos centros-piloto tiveram o mérito de elevar a informática na educação praticamente do estado zero para o estado em que as equipes interdisciplinares passaram a entender e a discutir as grandes questões desse campo de estudo.
  • Projeto FORMAR III

    Realizado na Escola Técnica Federal de Goiás.
  • PRONINFE

    Ele foi instituído com rubrica orçamentária e com os seguintes objetivos: apoiar o uso da informática nas diferentes áreas de conhecimento e níveis de ensino, inclusive na educação especial; criar infraestrutura de suporte em articulação com os sistemas de ensino; entre outros
  • Criação da SEED

    A SEED promovia o desenvolvimento de ações de capacitação (de multiplicadores, gestores e técnicos de suporte) voltadas ao emprego de tecnologias na educação, à compra de equipamentos de informática relativas ao ProInfo e à coordenação das ações realizadas pelo Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional ( CETE).
  • Criação do ProInfo.

    Embora o PRONINFE tenha sido instituído em 1992, com a especificação de rubrica orçamentária própria, nenhuma ação foi realizada, pois houve uma estagnação nas políticas e nas ações desse campo. Apenas em uma nova gestão governamental foi criado outro programa nacional, o ProInfo.
  • Implantação da 1ª etapa do ProInfo – 1997-2006

    O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação a Distância (SEED), desenvolveu diversos programas e projetos relativos ao uso de tecnologias na educação.
  • Modelo Four in Balance

    O modelo Four in Balance foi desenvolvido pela Fundação TIC para a Escola, da Holanda (Stichting Ict op School, 2001), atualmente conhecida como Fundação Kennisnet (Kennisnet, 2016), organização pública de Educação e TIC, financiada pelo Ministério da Educação, Cultura e Ciência da Holanda.
  • O Programa Mídias na Educação

    Foi criado em 2006 pela SEED, visando à formação a distância de professores, gestores e coordenadores pedagógicos das escolas das redes públicas de educação, no uso pedagógico das diferentes mídias tais como: TV, vídeo, informática, rádio
  • Implantação da 2ª etapa do ProInfo – 2007-2016

    Considerando que as TIC ainda não estavam integradas às atividades que aconteciam na escola, e, sobretudo, na sala de aula, em dezembro de 2007, o ProInfo foi transformado em ProInfo Integrado, tendo como proposta estabelecer a inter-relação entre diferentes projetos, ações e recursos oferecidos para as escolas e a inter-relação com o ensino e a aprendizagem.
  • ProInfo Rural

    Foi criado para implantar laboratórios de informática em escolas de ensino fundamental localizadas em áreas rurais, com mais de 50 alunos, com infraestrutura de energia elétrica e que ainda não dispunham de laboratório de informática. ProInfo Urbano, voltado à implantação de laboratórios em áreas urbanas, em escolas de ensino fundamental - 5ª a 8ª séries5, com mais de 100 alunos e com energia elétrica.
  • Projeto UCA ( Um Computador por Aluno)

    O Projeto colocou os laptops na mão do aluno e do professor e, portanto, propiciou a entrada da tecnologia na sala de aula. Foram distribuídos cerca de 150.000 laptops para 350 escolas públicas estaduais e municipais, urbanas e rurais, e que cada escola não deveria exceder 500 alunos e professores
  • Banda Larga nas Escolas

    O Programa foi lançado pelo Governo Federal, com a gestão operacional da SEED, com o objetivo de conectar todas as escolas públicas a Internet, rede mundial de computadores, por meio de tecnologias que propiciem qualidade, velocidade e serviços para incrementar o ensino público no país.
  • O Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE)

    Foi criado pelo MEC em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, Rede Latino-americana de Portais Educacionais (RELPE), Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), constituindo-se um repositório de objetos educacionais de acesso público, em vários formatos e linguagens, com conteúdos de diferentes áreas do conhecimento e níveis de ensino tais como recursos educacionais gratuitos
  • Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC)

    No final de 2017, o MEC lançou esse novo programa de TIC na Educação, que abarca o ProInfo e tem como diferencial a implementação de ações integradas em distintas áreas, com o intuito de atender diferentes realidades e demandas de uso das TIC nas escolas, envolvendo infraestrutura, recursos educacionais digitais e apoio aos gestores para a formulação de planos de investimento em tecnologia, projeto de formação inicial e continuada de professores.