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O Brasil é descoberto por Pedro Álvares Cabral e tem início a colonização do país.
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Os jesuítas são expulsos de Portugal e suas colônias por ordem do Marquês de Pombal. Isso afeta a já insipiente educação no Brasil já que apenas eles eram responsáveis pelo ensino da colônia e em número bastante ineficiente: menos de 1000 padres para todo o território nacional.
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Ainda durante o Segundo Reinado, o então parlamentar Ruy Barbosa defendia um projeto para a criação de um ministério que cuidasse da educação no país e uma lei que obrigasse aos pais a mandarem seus filhos à escola instituindo uma frequência obrigatória para alunos até o fim do primeiro ciclo (hoje, o 5º ano do ensino fundamental). Nessa época, o Brasil tinha aproximadamente 8% de pessoas alfabetizadas, o mesmo número de países como Portugal, Irlanda ou Grécia.
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Somente no governo de Getúlio Vargas é criado um ministério dedicado à educação no país. O primeiro ministro a assumir a pasta foi Francisco Campos, mas foi Gustavo Capanema o que mais tempo ficou no cargo até hoje.
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Por fim, em 1988, foi promulgada a Constituição Cidadã, a primeira após o fim da Ditadura Militar. Dentre os avanços sociais trazidos no documento, a obrigatoriedade da frequência escolar como uma das medidas para erradicar o analfabetismo no país. Ou seja, somente depois de pouco mais de 100 anos o projeto de Ruy Barbosa se concretizou.
