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Golpe Militar de Gomes da Costa
A partir de Braga, os militares liderados por Gomes da Costa dirigiram-se a Lisboa para derrubar o governo. O Congresso foi dissolvido e as liberdades individuais suspensas. A I República foi substituída pela Ditadura Militar -
É estabelecida a censura à imprensa
Após o Golpe de Estado de Maio de 1926, a censura apareceu impressa na primeira página do Diário de Notícias sob o título "O novo regime da imprensa". Assim, a censura fica escrita, definida e é impressa em papel de jornal. A partir do dia 24 de junho, o DN passa a ostentar na sua primeira página a seguinte inscrição: "Este número foi visado pela Comissão da Censura." -
Óscar Carmona assume a Presidência da República Portuguesa.
Assume a liderança dos acontecimentos no Golpe de Estado de 1926, tornando-se no "homem forte" da nova situação política. Presidente da República por decreto de 1926, recorre às urnas, em 1928, para legitimar o seu poder.
Cria condições para a entrada de Oliveira Salazar nos governos da Ditadura, permite a sua ascensão e vê-se, por este, ultrapassado. -
Salazar toma posse como Ministro das Finanças
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Campanha do Trigo
o Estado Português lançou a Campanha do Trigo, em 1929, para incentivar o cultivo do trigo, através da atribuição de uma série de regalias a quem o cultivasse.
Esta campanha consistiu em demonstrações técnicas de uso de adubos, assistência de agricultores e escolha de sementes.
A Campanha do Trigo tinha como objectivos: alargar as áreas destinadas ao cultivo de cereais; possibilitar o aumento da produção; contribuir para a auto-suficiência alimentar. -
Acto Colonial de 1930, publicado por Salazar quando exercia a pasta das Colónias
Definiu as formas de relacionamento entre a metrópole e as colónias portuguesas, reafirmando a missão histórica civilizadora dos Portugueses nos territórios ultramarinos. A população da metrópole tinha a função histórica de colonizar domínios ultramarinos e de civilizar as populações indígenas. O conjunto dos territórios possuídos pelos portugueses passaram a denominar-se por Império Colonial Português. -
Salazar , Presidente do Conselho de Ministros
A convite do presidente da República, António Óscar Fragoso Carmona, Salazar foi nomeado Presidente do Ministério a 5 de Julho de 1932, pelo Decreto nº 21.444, cargo que ocupou durante 37 anos. -
Criação da UNIÃO NACIONAL
Organização política criada para apoiar o regime ditatorial. Os seus estatutos foram publicados no Diário do Governo em 1932. Em 1934 realizou-se o I Congresso, onde seriam criados os órgãos de direção e definidas a estrutura interna e normas de atuação. A União Nacional estava intimamente ligada ao governo e detinha o monopólio da representação política, constituindo-se como Partido Único. Até 1945 todas as formas de oposição foram ilegalizadas, afastando-se todos os concorrentes -
Secretariado de Propaganda Nacional
Ações: regulamentar relações da imprensa com os poderes do Estado; editar publicações para divulgar a actividade do Estado e da Nação; preparar manifestações nacionais e festas públicas, com intuito educativo ou de propaganda; combater as "ideias perturbadoras da unidade e interesse nacional”; colaborar com artistas e escritores estabelecendo prémios que estimulassem a arte e a literatura nacionais; utilizar a radiodifusão, o cinema e o teatro como meios para desempenhar a sua missão. -
Aprovação da Nova Constituição
Documento fundador do Estado Novo tendo vigorado, com várias emendas, até 25 de Abril de 1974. De cariz presidencialista (mas na realidade o Presidente do Conselho de Ministros, o chefe do Governo, era o detentor do poder e era ele que decidia os assuntos do Estado), admitia a existência de uma Assembleia Nacional e de uma Câmara Corporativa compostas ambas por elementos próximos do regime escolhidos por um simulacro de eleições. -
Criação da Polícia Política - PVDE
A PVDE foi criada pelo Decreto-Lei n.º 22 992, de 29 de Agosto de 1933, a partir da fusão das anteriores Polícia Internacional Portuguesa e Polícia de Defesa Política e Social. Tinha como atribuições a vigilância das fronteiras, o controlo de estrangeiros, a fiscalização da emigração e a segurança do Estado.. -
Sindicatos livres são substituídos por sindicatos nacionais - início do Estado Corporativo
Lei sindical obriga os sindicatos livres a transformarem-se em sindicatos nacionais, alterando os seus estatutos em conformidade com os novos preceitos, sob pena de dissolução. A 1 de Janeiro de 1934 as autoridades passaram a considerar ilegais os sindicatos ou associações de classe que recusaram vergar-se ao figurino único corporativo, ordenando a sua liquidação. -
Estatuto do Trabalho Nacional
Conteúdo
Título I: Os indivíduos, a Nação e o Estado
Título II: A propriedade, o capital e o trabalho
Cap. I Da propriedade
Cap. II Do capital
Cap. III Do trabalho
a) Do direito ao trabalho e suas condições
b) Do trabalho das mulheres e dos menores
c) Dos contratos coletivos
d) Do trabalho por conta do Estado
Título III: A organização corporativa
a) Princípios fundamentais
b) A previdência social na organização corporativa -
Mocidade Portuguesa
https://www.youtube.com/watch?v=OVSntPj2LjM
Pretendia abranger toda a juventude destinando-se a «estimular o desenvolvimento integral da sua capacidade física, a formação do carácter e a devoção à Pátria, no gosto da disciplina e no culto do dever militar.»
A ela deveriam pertencer, obrigatoriamente, os jovens dos 7 aos 14 anos, divididos em quatro escalões etários:
Lusitos 7 aos 10 anos;
Infantes10 aos 14 anos;
Vanguardistas, 14 aos 17 anos;
Cadetes 17 aos 25 anos. -
Criação da Legião Portuguesa
Organização miliciana portuguesa criada em 1936 e que perdurou até ao 25 de abril de 1974, a Legião Portuguesa dependia dos ministérios do Interior e da Guerra. A sua criação favoreceu a subordinação do Exército ao Estado Novo, defendia o regime Salazarista e combatia o Comunismo.Constituída por homens e mulheres maiores de 18 anos. -
Salazar declara neutralidade na II Guerra Mundial
Em 1939 Portugal celebrou com Espanha o Pacto Ibérico, tratado de amizade e não agressão e, depois, no quadro da segunda guerra mundial, Salazar afirmou a "neutralidade de Portugal" perante este conflito.
Numa intervenção feita na Assembleia Nacional declara: " nesta guerra se não discute nada, ou estão em jogo problemas de tal transcendência que a seu lado parece trágica ou ridícula a preocupação de situações políticas ".