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Com a chegada dos europeus a terras brasileira, inicia-se então o projeto e colonização; Nesse contexto a Companhia de Jesus, foi fundada por jesuítas, com o intuito educativo e missionário, de catequisar e instruir os indígenas, a colaborarem a serem "dóceis" e, mais fáceis de serem aproveitados com mão de obra, a organização escolar está vinculada a uma politica do colonizador sobre o colonizado; Os jesuítas foram por mais de dois séculos responsáveis quase exclusivos da educação. -
Seu método de ensino era acrítico e sem relação com o modo de vida da colônia; Aos poucos se transformou em um ensino de elite, deixando as grande parcela da população sem acesso, o ensino jesuítico foi sendo então ensinado somente para aqueles que não precisavam trabalhar. As escolas jesuíticas eram unidades pedagógicas do ensino de leitura e escrita, mas iam além ministrando o ensino secundário e superior.
Em 1759, os jesuítas são expulsos da colônias, passando a administração para o Estado. -
A vinda da Família Real, fizeram com que o ensino superior tivessem prioridade no ensino, privilégios a classe mais rica; O objetivo da educação nesse período, era a formação das classes dirigentes. Em 1823, o instituído o Método Lancaster ou “ensino mútuo”, era realizado por um aluno (monitor) ficaria responsável de ensinar a um grupo de dez alunos, diminuindo, a necessidade de mais de professores.
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A primeira Constituição Brasileira, garantia que, “a instrução primária e gratuita a todos os cidadãos”.
Já em1891 houve a descentralização do ensino, deixando às províncias sem condições de criar uma rede organizada de escolas, o que acabou contribuindo para o descaso com o ensino público, ficando nas mãos da iniciativa privada, acentuando o caráter classista e acadêmico, gerando assim um sistema de ensino diferente para as elites e de outro paras as classes mais pobres. -
Esse período educacional, atribuía-se a uma educação desigual com relação à elite, o período fica marcada juntamente pela desorganização que se arrastava de gestão anteriores. O modelo educacional privilegiava a educação à elite, em detrimento da educação popular. Os ideais republicanos visavam-se em ver um novo Brasil, mas traziam resquícios de um velho tempo, o sistema federativo de governo, que buscava a descentralização do ensino, acabou construindo um sistema educacional pouco democrático. -
Em teoria a descentralização trazia maior poder aos estados, mas, representou o descaso e o abandono dos estados mais pobres, que se viam cada vez mais à mercê da própria sorte. Isso se refletia no âmbito educacional e relegava principalmente os menos favorecidos a uma educação precária ou ao analfabetismo, já gritante em nosso país.
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Esse período, se da de grande importância, pois se iniciaram ideologias de discussão e transformação para a educação. Marcado pela criação do Ministério da educação, logo em 1932, o ideal se deve a educação obrigatória, gratuita e laica; Reconhecendo pertencer ao cidadão o direito vital à educação e ao Estado o dever de assegurá-la de forma que ela seja igual, portanto, para todos quantos procurarem a escola pública. -
Com o fim do Estado Novo, o país passou a adotar uma nova constituição. Na área educacional, o texto de 1946 estabelecia alguns direitos garantidos pela Constituição de 1934. A educação como direito de todos está no Art. 166. Para que o direito a educação fosse realmente assegurado, a Constituição destinava, 10% do orçamento da União e 20% dos estados, embora insuficientes, representam um avanço para a educação. -
O perdido do regime ditatorial, foi um grande retrocesso para a democratização do ensino, pois o período está vinculado com a repressão, privatização do ensino, instituiu o ensino profissionalizante e tecnicismo pedagógico, objetivando o preparo de mão de obra, que atendessem o mercado, privilegiando as classes mais ricas com ensino de qualidade, deixando classes populares de fora. A educação passa a atender ao regime vigente e, visava transformar pessoas em objetos para o trabalho. -
O ensino técnico oferecido para as classes populares, atendeu exclusivamente as necessidades do mercado, o que frearia as manifestações políticas, contribuindo para que o ensino superior continuasse reservado às elites. Reformulou o ensino de 1º e 2º graus; aprovada sem qualquer participação popular, promovendo mudanças com: 1º grau de oito anos dedicado à educação geral; o 2º grau (3 a 4 anos).