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História de Portugal de 1580 a 1910

  • 1580

    União Ibérica - Domínio Filipino (1580-1640)

    União Ibérica - Domínio Filipino (1580-1640)
    Entre 1580 e 1640, ocorreu a União Ibérica. Tratou-se da união entre as coroas portuguesa e espanhola que teve origem na crise de sucessão ao trono de Portugal. Com esta crise foi declarado o fim da dinastia de Avis e o rei de Espanha D. Filipe II foi coroado como D. Filipe I de Portugal.
  • Period: 1580 to

    União Ibérica - Domínio Filipino (1580-1640)

    Entre 1580 e 1640, ocorreu a União Ibérica. Tratou-se da união entre as coroas portuguesa e espanhola que teve origem na crise de sucessão ao trono de Portugal. Com esta crise foi declarado o fim da dinastia de Avis e o rei de Espanha D. Filipe II foi coroado como D. Filipe I de Portugal.
  • Period: to

    Absolutismo (1640 - 1777)

    Entre 1640 e 1777 Portugal viveu a fase do Absolutismo na qual o rei centrava em si todos os poderes, não necessitando de uma Assembleia ou de uma Constituição para governar.
    Os reis absolutistas foram D. Pedro II, D João V e D. José I. (1640-1777)
  • Restauração da independência - 1640

    Restauração da independência - 1640
    Em 1640, D. João IV, duque de Bragança, liderou a revolta da nobreza portuguesa e derrubou o domínio Filipino, dando início à quarta dinastia (Dinastia de Bragança).
  • Tratado de Lisboa - 1668

    Tratado de Lisboa - 1668
    Em 1668, com a assinatura do Tratado de Lisboa entre Afonso VI de Portugal e Carlos II de Espanha foi reconhecida a independência de Portugal.
  • Era pombalina (1755-1777)

    Era pombalina (1755-1777)
    Entre 1755 e 1777, Marquês de Pombal exerceu o cargo de primeiro ministro português. Tendo sido nomeado pelo rei D. José I, governou o país sob o regime absolutista, concentrando em si todos os poderes.
  • Iluminismo em Portugal - 1755

    Iluminismo em Portugal - 1755
    No decorrer do século XVIII, o iluminismo propagou-se por toda a Europa. Este movimento cultural, tomou esta designação por se acreditar, que o homem poderia atinguir a luz do conhecimento e do saber graças à capacidade de raciocínio. Acreditava-se que o bem-estar e felicidade eram suportados pelo iluminismo.
    Os iluministas criticaram o absolutismo porque o seu pensamento assentava na defesa da liberdade, tolerância e igualdade.
  • Period: to

    Era pombalina (1755-1777)

    Entre 1755 e 1777, Marquês de Pombal exerceu o cargo de primeiro ministro português. Tendo sido nomeado pelo rei D. José I, governou o país sob o regime absolutista, concentrando em si todos os poderes.
  • Terramoto de Lisboa de 1755

    Terramoto de Lisboa de 1755
    A 1 de Novembro de 1755, Lisboa foi atingida por um terramoto de grande intensidade, que originou a destruição massiva de quase toda a capital. Logo após o terramoto, o rio Tejo invadiu a baixa de Lisboa, causando um elevado número de mortes pois muitas pessoas, tentaram fugir da queda dos edifícios e dos incêndios para as margens do rio.
    Esta catástrofe natural, fez com que Lisboa tivesse de ser reconstruída quase na sua totalidade.
  • Revolução Francesa (1789-1799)

    Revolução Francesa (1789-1799)
    A grave crise económica que se vivia em França deste 1770, o pensamento iluminista, a influência da Revolução Americana e a desigualdade entre diferentes grupos sociais, estiveram na origem da Revolução Francesa, que decorreu entre 1789 e 1799, no reinado de Luís XVI.
    Este ciclo revolucionário de grandes proporções causou profundas transformações e marcou o início da queda do absolutismo na Europa.
    O lema da Revolução Francesa foi a liberdade, a igualdade
    e a fraternidade.
  • Period: to

    Revolução Francesa (1789-1799)

    A grave crise económica que se vivia em França deste 1770, o pensamento iluminista, a influência da Revolução Americana e a desigualdade entre diferentes grupos sociais, estiveram na origem da Revolução Francesa, que decorreu entre 1789 e 1799, no reinado de Luís XVI.
    Este ciclo revolucionário de grandes proporções causou profundas transformações e marcou o início da queda do absolutismo na Europa.
    O lema da Revolução Francesa foi a liberdade, a igualdade
    e a fraternidade.
  • Ida da família real para o Brasil - 1807

    Ida da família real para o Brasil - 1807
    Depois de vários anos em que Portugal tinha conseguido ganhar tempo, Napoleão fez um ultimato, em agosto: Portugal estava obrigado a aderir ao bloqueio continental, fechar os portos aos navios ingleses e declarar guerra à Inglaterra. Sendo a guerra inevitável e perante a possibilidade / inevitabilidade de uma invasão francesa, com apoio espanhol, a retirada da família real para o Brasil foi uma hipótese considerada, e que veio de facto a ser a opção escolhida pelo príncipe regente, D. João VI.
  • Period: to

    Invasões francesas (1807-1811)

    Entre 1807 e 1811, Portugal sofreu três invasões por parte de França, ordenadas por Napoleão Bonaparte, devido à sua recusa na adesão ao Bloqueio Continental, no entanto, em nenhuma delas teve sucesso, tendo saído sempre derrotado.
    Nesta fase, o príncipe regente, D. Pedro IV, viajou para o Brasil com a restante família real (1807) estando durante este período ausente do país.
  • 1ª Invasão francesa

    1ª Invasão francesa
    (19/11/1807 – 30/11/1807)
    A Primeira invasão francesa teve por objetivos, a imposição do Bloqueio Continental a toda a Europa (1806), tentando pôr termo ao poder económico e militar de Inglaterra e dar seguimento à dinâmica expansionista da França Napoleônica.
  • 2ª Invasão francesa

    2ª Invasão francesa
    (15/02/1809 - 12/05/1809) Em 1809, o Marechal Soult comandou a segunda invasão francesa, durante a qual as forças napoleónicas encontraram forte resistência através de forças do exército luso-britânico e também de muitos populares, reunidos em grupos de guerrilha, tendo sido obrigados a a abandonar rapidamente o país.
  • 3ª Invasão francesa

    3ª Invasão francesa
    (07/1810 - 04/1811)
    Em 1810, teve lugar a terceira e última invasão francesa, liderada pelo Marechal Massena, a qual foi travada nas linhas de Torres. Um sistema defensivo que rodeava Lisboa e bloqueou a progressão das forças invasoras.
  • Monarquia Constitucional - 1820

    Monarquia Constitucional - 1820
    Na monarquia constitucional, o rei exerce a autoridade de acordo com uma constituição e o Poder Legislativo é exercido por um Parlamento, geralmente eleito pelos cidadãos. A Monarquia Constitucional em Portugal foi um sistema governativo que vigorou entre 1820 e terminou com a queda da monarquia em 1910.
    Em dezembro de 1820, realizaram-se as primeiras eleições em Portugal. Estas eleições serviram para os portugueses escolherem os seus representantes das Cortes Constituintes.
  • Revolução Liberal - 1820

    Revolução Liberal - 1820
    As ideias liberais, nascidas com a Revolução Francesa, e espalhadas pelos exércitos napoleónicos, criaram adeptos. E em 1820, deu-se no Porto uma revolução liberal. D. Pedro IV era liberal e o seu irmão D. Miguel e a sua mãe a rainha D. Carlota Joaquina, eram absolutistas.
  • 1ª Constituição - 1822

    1ª Constituição - 1822
    A 23 de setembro de 1822 foi aprovada a 1ª Constituição portuguesa, com o objetivo de pôr termo ao absolutismo e dar início a uma monarquia constitucional, em Portugal.
    Apesar da curta duração, este acontecimento foi um marco fundamental para a história da democracia em Portugal.
    Em 1826, a 1ª Constituição foi substituída pela Carta Constitucional portuguesa de 1826.
  • Guerra civil portuguesa (1832–1834)

    Guerra civil portuguesa (1832–1834)
    Entre 1832 e 1834, deu-se a Guerra Civil Portuguesa, na qual estiveram envolvidos o partido constitucionalista progressista liderado (liberais) pela rainha D. Maria II de Portugal com o apoio de D. Pedro IV (o seu pai), e o partido absolutista de D. Miguel (o seu tio). Esta Guerra pôs em causa a sucessão ao trono português.
    Desta guerra saíram vitoriosos os liberais, conseguindo assim a restauração da monarquia constitucional portuguesa.
  • Period: to

    Guerra civil portuguesa (1832–1834)

    Entre 1832 e 1834, deu-se a Guerra Civil Portuguesa, na qual estiveram envolvidos o partido constitucionalista progressista liderado (liberais) pela rainha D. Maria II de Portugal com o apoio de D. Pedro IV (o seu pai), e o partido absolutista de D. Miguel (o seu tio). Esta Guerra pôs em causa a sucessão ao trono português.
    Desta guerra saíram vitoriosos os liberais, conseguindo assim a restauração da monarquia constitucional portuguesa.
  • Revoltas Populares da Maria da Fonte e Patuleia - (1846-1847)

    Revoltas Populares da Maria da Fonte e Patuleia - (1846-1847)
    A Guerra civil da Patuleia, foi um conjunto de lutas travadas em Portugal entre os defensores de ideias de tendência conservadora, sendo a sua referência a Carta Constitucional de 1826 (Cartistas) e liberais radicais também conhecidos por patuleias (Setembristas).
    Sob o efeito da revolta da Maria da Fonte, em 1846, estavam previstas novas eleições legislativas, contudo na véspera destas a rainha D. Maria II com o apoio dos Marchais Saldenha e Terceira, desencadeou um Golpe de Estado (Emboscada).
  • Rotativismo em Portugal (1878-1890)

    Rotativismo em Portugal (1878-1890)
    Durante a segunda metade do século XIX o sistema político alternava entre o poder dos dois grandes partidos políticos de centro-direita (partido regenerador) e centro-esquerda (partido progressista), existiam ainda pequenos partidos de oposição permanente (partido republicano português) que se dedicava ao combate deste regime pela via doutrinária mas estava constantemente fora do poder e sem expressão parlamentar.
  • Conferência de Berlim (1884-1885)

    Conferência de Berlim (1884-1885)
    15/11/1884 – 26/02/1885
    A Conferência de Berlim tratou-se de um evento no qual participaram 14 países, entre os quais, Portugal, países escandinavos e EUA, cujo o principal era o de coordenar os vários projetos de exploração e ocupação do continente africano, prevenindo conflitos ou tensões entre as várias potências.
  • Ultimato Inglês - 1890

    Ultimato Inglês - 1890
    O Ultimato Inglês tratou-se de um ultimato feito aos portugueses para que fosse desencadeada a retirada imediata das forças militares portuguesas mobilizadas nos territórios entre Angola e Moçambique. Se esta ordem não fosse acarretada Inglaterra avançaria com uma intervenção militar.
    O que levou a este ultimato, foi o facto de Inglaterra não aceitar a proposta portuguesa do Mapa Cor-de-rosa, que ligava Angola a Moçambique.
  • Crise económica e financeira (1890-1892)

    Crise económica e financeira (1890-1892)
    Entre 1890 a 1892 deu-se uma crise económica e financeira em Portugal, que levou à falência massiva de bancos e empresas. Verificou-se uma quebra de exportações e um aumento dos impostos, que levaram ao aumento do desemprego. A classe média e operária foi a mais atinguida por esta crise, os seus rendimentos reduziram significativamente, agravando-se as condições de vida, levando às greves e manifestações (descontentamento geral).
  • Revolta republicana do Porto - 1891

    Revolta republicana do Porto - 1891
    A 31 de janeiro de 1891, teve lugar na cidade do Porto, um levantamento militar, que foi considerado como a primeira revolta republicana, a primeira tentativa de derrube da monarquia e de implantação da República em Portugal.
    Esta revolta ficou também conhecida como “revolta dos sargentos”, devido ao seu papel central.
    Os envolvidos nesta revolta, foram rapidamente presos e julgados, e grande parte foi condenada. Esta tentativa de golpe não teve, por isso, sucesso.
  • Regicídio - 01/02/1908

    Regicídio - 01/02/1908
    A 1 de feveiro de 1908, ocorreu o regicídio, do rei Carlos I de Portugal e o seu filho mais velho e sucessor, Luís Filipe. Ambos foram assassinados por militantes Republicanos, no Terreiro do Paço em Lisboa.
    Este acontecimento levou à crise de sucessão ao trono português, tendo sucedido ao trono D. Manuel II, o filho mais novo do rei D. Carlos I.
    Devido à sua falta de preparação para governar, foi grande a dificuldade em repor a ordem e em travar as forças republicanas contra a monarquia.
  • Implantação da República - 5/10/1910

    Implantação da República - 5/10/1910
    A 2 de outubro de 1910, teve início uma revolução organizada pelo partido Republicano Português, da qual saíram vitoriosos na madrugada de 5 de outubro, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.