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O rei Afonso VI entregou o governo do Condado Portucalense, formado em 868 entre os rios Minho e Douro, a Henrique de Borgonha como dote pelo casamento com a sua filha Teresa de Leão.
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Pacto entre D. Henrique (casado com D. Teresa) e D. Raimundo (casado com Urraca) sobre a sucessão do reino de Leão e Castela, na presença do legado cluniacense Dalmácio Geret: Henrique reconhece Raimundo como legítimo herdeiro dos reinos de Leão, Castela e Galiza, colocando-se como seu vassalo.
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(Janeiro) Batalha de Valtierra: D. Henrique participa a serviço de Afonso I, o Batalhador, de Navarra e Aragão, e Urraca contra o rei de Saragoça. (Outubro) Batalha de Candespina: D. Henrique luta com o rei de Aragão contra as tropas da rainha Urraca. (Novembro) D. Henrique passa para o lado de Urraca e cerca o marido desta (Afonso I, o Batalhador, de Navarra e Aragão) em Peñafiel.
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D. Teresa assume a regência do Condado Portucalense e mantém a vassalagem a Leão e Castela (posição antagónica aos desejos do filho, D. Afonso Henriques).
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D. Urraca, rainha de Leão e Castela, assina um acordo com os representantes de Afonso Henriques, reconhecendo sua autoridade sobre Galiza e Toledo, reservando para si o governo de Leão e o resto de Castela.
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A rainha de Leão e Castela Urraca invade Portugal e saqueia todo o território: D. Teresa refugia-se no castelo de Lanhoso, sujeitando-se à irmã.
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D. Afonso Henriques arma-se cavaleiro em São Salvador de Zamora no dia de Pentecostes.
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Batalha de S. Mamede: D. Afonso Henriques vence sua mãe D. Teresa e os nobres partidários da ligação com a Galícia e passa a governar com o título de rei (D. Afonso I)
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Entre 1128 e 1137 verifica-se um intenso período em que D. Afonso Henriques assume uma atitude de rebelião aberta contra Afonso VII, de Leão e Castela.
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Morte de D. Teresa, a condessa portucalense destronada e que em vida entrara em conflito direto com o seu filho (D. Afonso Henriques) e a sua irmã (D. Urraca).
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Batalha de Ourique: vitória de Afonso I de Portugal sobre os muçulmanos. Começa a utilizar o título de rei de Portugal (ainda à revelia de D. Afonso VII).
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Afonso VII, o Imperador, de Castela, reconhece o novo reino de Portugal. É oficialmente o nascimento do reino. Afonso I de Portugal coloca o reino sob a proteção (vassalagem lígia) da Santa Sé.