Embarcações da expansão timeline

A barca é uma embarcação pequena e frágil, destinada a viagens pequenas, esta embarcação está ligada ao início da expansão tendo sido utilizada em viagens à Madeira e Açores e à exploração da costa africana até a Arguim. Chegou ainda a ser com a barca que Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador em 1434 sendo o ponto final da utilização desta embarcação.

Barinel era uma antiga embarcação de carga a remos ou a vela. Tendo um porte maior que a barca, esta embarcação foi fundamental nos descobrimentos da costa africana, assim como a barca, sido substituída pelas caravelas na década de 1440.

Sendo um navio adaptado à exploração, rápido e fácil de manobrar a caravela ajudou os portugueses na expansão pela costa africana. A sua capacidade limitada de carga e a necessidade de uma tripulação grande foi o grande problema desta embarcação mas mesmo assim não impediu de a caravela se tornar um dos navios com mais sucesso na expansão.

A nau é um navio de carga por excelência, destinada a percorrer longas distâncias. O maior feito de uma nau portuguesa é a chegada à Índia por parte de Vasco da Gama com três naus e ainda uma caravela. Apesar de todo o sucesso a costa portuguesa constantemente sofria ataques piratas e então as naus passaram a ser utilizadas também como navios de guerra.

A carraca era um navio utilizado para o transporte de mercadorias e que foi criado pelos portugueses especificamente com o objetivo de fazerem as viagens oceânicas, coisa que as embarcações até então utilizadas não eram capazes. Tendo sido utilizada também na carreira da Índia.

O galeão é um navio de guerra e as suas características garantiam-lhe uma superior capacidade de manobra, fundamental para a guerra naval. Tendo sido criado em Portugal o navio de guerra mais potente do mundo na altura, o Botafogo que esteve ao serviço da Marinha Portuguesa.