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Acredita-se que Fernão Lopes nasceu entre 1380 e 1390, no Alandroal em Portugal (apesar de não se saber ao certo onde nasceu)
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Foi nomeado guarda-mor da Torre do Tombo, o que o tornou responsável pela preservação do tombo (arquivo) real, como se fosse um cartório localizado em uma das torres do castelo de Lisboa;
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Ocupa a função de escrivão dos livros de D. Duarte e, logo após, de D. João I. Foi, provavelmente, nesse momento que Fernão teria começado a escrever a crônica dos sete primeiros reis de Portugal;
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Começa a exercer a função de escrivão de puridade do infante D. Fernando;
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Pouco depois de D. Duarte subir ao trono, em 1433, o rei concedeu-lhe uma tença vitalícia de 14 mil réis anuais, como recompensa pelos serviços que já prestara e pelos que ainda prestaria. D. Duarte concedeu-lhe também uma carta de nobreza e o título de vassalo d'el-rei
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Acabou por ser o cronista-mor do Reino. Tal cargo o tornou redator oficial das narrativas históricas dos reis de Portugal;
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Em 1434 escreveu a sua primeira obra sobre o rei D.Pedro I
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Em 1443, é atestado a terminar a primeira parte da Crónica de D. João I
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Em 1448, D. Afonso nomeia Gomes Eanes de Zurara cronista oficial do Reino em seu lugar, mas ao que parece Lopes continuou a trabalhar com o seu sucessor durante algum tempo.
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Deixa de ser guarda-mor da Torre do Tombo, por causa de sua idade já avançada;
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Última informação sobre a vida de Fernão Lopes nos registros da época;
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Fernão Lopes morreu em 1460 no Alandroal em Portugal aos 80 anos
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São encontrados manuscritos de uma crônica dos sete primeiros reis de Portugal, conhecida com o nome “Crônica de Portugal de 1419”. Tais manuscritos teriam sido atribuídos a Lopes.