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Poder dos feudos e da igreja se relacionavam. Harmonia entre eles transformava o senhor feudal em "Cristo-Rei".
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A intensificação das trocas mercantis entre 1000-1400 trouxe uma série de vantagens para muitos povos afro-eurasianos, mas também possibilitou o avanço devastador de doenças e epidemias que antes eram apenas locais ou regionais.
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Cruzadas (Séculos XI-XIII). Financiadas pela Igreja Católica e pelos reinos e cidades-Estado italianas (Nápoles, Gênova, Veneza, Florença), ibéricos (Navarra, Leão, Castela, Aragão), Franco e outros. Para Jaffe, a acumulação das cruzadas permitiu o início do capitalismo
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Armas de fogo; Formação de exércitos nos feudos. Importante para o conceito de formação de Estado.
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O rei era um grande senhor feudal (“Príncipe”), que conseguia tornar-se militarmente dominante, e passava a tributar outros senhores. Gradativamente,este vai se tornando mais independente destes, formando um exército particular e uma burocracia.
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Europa: crise geral do século XIV (Guerra dos Cem Anos, Peste Negra, fomes etc).
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Durantes estes séculos, o Absolutismo vai formando o Estado Moderno, propriamente dito. Ou seja, um Estado em que os meios de administração e violência estão concentrados numa burocraica racional-legal (Weber). As chamadas “Revoluções Burguesas” (“Gloriosa”, 1688 e Francesa, 1789) completam este ciclo.
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De um lado, a França, apoiada pelo papa de Avinhão, a Escócia, a Boémia e Castela. Do outro, a Inglaterra com os principados alemães e a Borgonha.
Acaba em 1453, com os ingleses expulsos da França - menos Calais, que ocorre em 1558 -
Financiadas pelas cidades italianas.
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Espanha como hegemonia européia com a união ibérica. série de longos conflitos militares (políticos e religiosos) contra outros países europeus (França, Inglaterra, Holanda), o que lhe enfraqueceu o poder econômico. Desde então, ela passou a depender cada vez mais dos banqueiros italianos, que também negociavam com as novas potências emergentes. Fins do século XVI: formação de novos impérios coloniais europeus (franceses, holandeses, ingleses) na América e partes da Ásia.
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nobreza x burguesia mercantil
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1419-1516: Guerras da Itália. Carlos VIII, rei da França, tenta tomar Napóles, pois tinha o reino por herança. Foi impedido pelos venezianos, com apoio da Igreja Católica e do Santo Império.
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Inglaterra passa a dominar a quase totalidade do reino francês.
Reis Henrique V de Inglaterra e Carlos VI de França -
Joana d'Arc e Carlos VII
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Diante do império otomano
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Tudor´s (1485-1603) e Stuart´s (1603-1640/ 1660-1688), de origem escocesa. Políticas mercantilistas e formação do sistema colonial. Crescimento da burguesia e do comércio marítimo. “Cercamentos”, promovendo êxodo rural. Modernização da produção agrícola. Colonização efetiva da Irlanda. Aliança com Escócia
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Protocapitalismo
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Política de cercamento
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Período de ascenção da burguesia mercantil, do ponto de vista econômico e político.
Durantes este período, esta burguesia passa a ser formada também por muitos nobres, que se aburguesavam. O contrário também foi corrente, ou seja, burgueses que se enobreciam. -
Século XVI.
Origem: pensamento sobre as causas da grandeza ou da decadência de um reino.
Intervenção do Estado na economia (Absolutismo): manufaturas, companhias comerciais, balança comercial favorável.
Metalismo (ouro e prata americanos)
Medidas protecionistas.
Favorecimento do rei, da nobreza e da burguesia mercantil. -
Com o esfacelamento do poder dos senhores feudais, após a Peste negra e as guerras do século XVI, tornou-se difícil conter as revoltas camponesas. Daí ocorreu este deslocamento da coerção político-legal para uma cúpula centralizada e militarizada, formando os Estados Absolutistas.
Possuiam instrumentos modernizadores de dominação, com a introdução de exércitos permanentes, a criação de sistemas fiscais nacionais, a codificação do direito e a implementação de princípios do mercado unificado. -
Nascimento de uma nova Europa. Absolutismo + Mercantilismo + Sistema Colonial. Hegemonias europeias: Espanha (Habsburgo)-Gênova (século XV, XVI), Holanda (século XVII), França-Inglaterra (Século XVIII). Ascenção da burguesia mercantil, que controlava os setores mais lucrativos e dinâmicos da economia europeia.
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Em particular, relação colonialismo – capital mercantil.
Caracteristicas: a. existencia de uma burguesia mercantil b. especializacão e comercio agricola c. luta de classes no ambiente rural d. cidades mercantis e. inicio do sistema de produçao por manufaturas f. bancos g. utilização do calculo h. estado -
1512-1555: Guerras entre França (e secundariamente Inglaterra) e os Habsburgos, então tidos por “Rei-cristo”. Originários da Aústria, a Casa dos Habsburgos expande seu terrítorio no Sacro Império e nos Paíeses Baixos. Estabeleçem também seu poder na Espanha. Em grande parte, por sua habilidade incomparável em garantir casamentos e heranças. A França fazem alianças com os otomanos contra os Habsburgos. A guerra termina por exaustão das duas partes.
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O marco inicial é o lançamento de suas 95 teses, em 1517. Teses centrais: a) apenas as escrituras são fonte da verdade; b) o perdão de Deus não pode ser comprado.
Buscando se dissociar do poder da Igreja Romana, vários chefes de estado europeus deram seu apoio a Lutero e outros reformadores que vão surgindo.
O resultado foi uma revolução religiosa, que tomou conta da Inglaterra, Suécia, Polônia, Países Baixos e parte da França.
Marcou a passagem do mundo medieval para o moderno. -
Em 1530, Henrique VIII se auto-proclama protetor da Igreja Inglesa, desde então “Anglicana” (Reforma nacional). Resultado: confisco das terras da Igreja.
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A resposta da Igreja Católica à Reforma protestante, veio após o Concílio de Trento (1545): a Contra-Reforma. Daí o expansionismo dos Habsburgos e da Espanha.
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1560-1648: Expansionismo de Felipe II (Espanha). O soberano espanhol (Casa dos Habsburgo), com o apoio do papado, resolve atacar em duas frentes, avançando contra os protestantes e os otomanos. Anexou PT e criou a união ibérica. se volta contra os povos que estavam aderindo ao protestantismo. Em particular, na Inglaterra e nos Países Baixos, onde havia uma revolta contra os católicos. acaba derrotado na Holanda e no Mar do Norte, após a destruição de sua “Invencível armada”.
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resultado da união dinástica entre as monarquias de Portugal e da Espanha após a Guerra da Sucessão Portuguesa.
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Absolutismo – Mercantilismo A política mercantilista francesa era das mais sólidas e modernas (formulada por J.-B. Colbert). Incluía: a) impulso as manufaturas, com proteções alfandegárias; b) criação de companhias de comércio, para administrar o sistema colonial; c) obras de infra-estrutura interna; d) modernização da produção agrícola.
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A política mercantilista francesa era das mais sólidas e modernas. Incluía: a) impulso as manufaturas, com proteções alfandegárias; b) criação de companhias de comércio, para administrar o sistema colonial; c) obras de infra-estrutura interna; d) modernização da produção agrícola. Período de ascensão burguesa. No entanto, este continuam alijados do poder de Estado e pagando altos tributos. O país continua dominado pela aristocracia, clero
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Guerras generalizadas entre alguns estados europeus entre 1618-1648. Participação de grande quantidade de mercenários. O conflito ganha proporções globais, penetrando nas colônias. Todavia, o placo central das disputas foi o Sacro Império (Alemanha), que acabou arruinado ao final das guerras. Por isto, os historiadores falam de uma crise do século XVII, na Europa Ocidental, apesar dos lucros advindos do tráfico colonial.
Acaba com a Paz de Vestfália. -
Questão central: disputas entre reinos católicos (Espanha, Habsburgos, Portugal, Sacro Império, Austria, Igreja Católica) e reformados (Inglaterra, Suécia, Polônia, Países Baixos), por conta da hegemonia europeia e do sistema colonial. A exceção é a França que, mesmo majoritariamente católica, vai lutar ao lado dos reformados contra os Habsburgos, seus inimigos históricos.
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Durante os Stuart´s, cresceu a luta entres os reis e o Parlamento, cada vez mais influenciado pelos interesses da burguesia. A polêmica primordial era sobre o direito dos reis de alterar os impostos, sem consulta. Havia também a luta religiosa em curso, em que se dividiam católicos e reformados de grupos variados (presbiterianos, anglicanos, luteranos etc).
Fim do Absolutismo na inglaterra e origem da bill of rights - monarquia constitucional foi adotada -
As tentativas do rei Carlos I de criar impostos sem a aprovação do Parlamento desencadearam uma guerra civil em 1642. O Parlamento organizou um Exército popular liderado por Oliver Cromwell, um puritano oriundo da pequena burguesia. Os combates estenderam-se até 1649. Carlos I foi executado, e a monarquia, abolida, e instalou-se a República Puritana, liderada por Cromwell. Cromwell morre e seu filho é incapaz de manter a estabilidade no governo. Stuarts voltam ao poder
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O acordo garantiu a liberdade e independência aos países reformados. Desde então, a soberania dos Estados participantes deveria ser garantida, para além de suas preferências religiosas e da Igreja Católica Romana. É o fim do princípio medieval do “império da cristandade”. O nascimento de uma nova ordem, laica, nas relações internacionais (“sistema de Vestfália”). A França foi a grande vitoriosa, pois sua participação na guerra e em Vestfália, colocou-a como o poder emergente na ordem europeia.
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A França foi a grande vitoriosa, pois sua participação na guerra e em Vestfália, colocou-a como o poder emergente na ordem europeia.
Sobretudo porque, após Vestfália, França e Espanha na verdade continuam em guerra por mais 11 anos. Sendo que a primeira só saiu vitoriosa porque contou com a ajuda da Inglaterra. Tratado dos Pirineus (1659). -
Depois de Vestfália (1648) e dos Pirineus (1659), os estados europeus conseguiram limitar a extensão das guerras interestatais. Sobretudo, as que eram abertamente religiosas. Espaço maior para a diplomacia.
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centro: Habsburgo da Áustria-Hungria-Itália (descendente), França (ascendente) e Inglaterra (ascendente). segundo plano: Suécia (descendente), Espanha (descendente), Rússia (ascendente), Prússia (ascendente), Países Baixos (descendente), Turcos-Otomanos (descendente). Terceiro plano: Gênova, Portugal, Polônia, Nápoles, Dinamarca etc.
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Volta do Absolutismo com Carlos II. ofereceram a Coroa inglesa ao holandês Guilherme de Orange, genro de Jaime II. Em troca, pediram a manutenção do anglicanismo e a liberdade do Parlamento. foi coroado Guilherme III. Para consolidar a supremacia legislativa, o Parlamento promulgou a Declaração de Direitos (em inglês, Bill of Rights), que limitou fortemente a atuação do rei. O absolutismo foi abolido na Inglaterra e substituído por uma monarquia constitucional
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Documento criado pelo Parlamento para submeter o Rei ao seu poder. Tornou-se a base da Monarquia Parlamentar inglesa. União possível das classes dominantes (burguesia + nobreza), para cessar às guerras civis e criar uma aliança contra as classes populares. Marcas: a) criação de um exército permanente; b)liberdade de Imprensa e expressão; c) direitos individuais (habeas corpus); d) autonomia do Poder Judiciário; e) tolerância religiosa.
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A França foi o país mais vitorioso de Vestfália (1648) e dos Pirineus (1660). Por conta disto, ela se tornou uma mediadora de muitos conflitos intra-europeus, na segunda metade do século XVII. Crescimento do exército francês. 1659 = 30 mil; 1710 = 350 mil.
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Em suma, edificação da Nação era financiada com taxações extorsivas do comércio marítimo(afetando a burguesia mercantil) e a super-exploração dos colonizados e dos camponeses. A partir de 1750, aproximadamente, o Estado começa se abrir para a participação dos burgueses, cada vez mais numerosos.
No entanto, foi tarde demais, pois estes já estavam se articulando, com o apoio da plebe urbana e de grupos camponeses, para a tomada do poder: Revolução Francesa (1789). -
Tanto França e Inglaterra, além de estarem no rumo capitalista, no século XVIII, eram sociedades com outras características importantes para se tornarem centrais à época. Por exemplo: territórios grandes, colônias, população numerosa, governo estável, políticas de desenvolvimento autônomo (mercantilismo), certa homogeneidade cultural (sobretudo religiosa), riqueza natural (carvão, madeira etc).
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Quanto mais os países europeus vão se nacionalizando, mais estes outros fatores tornam-se relevantes. Não bastava mais ter “apenas” um bom sistema financeiro (Gênova, Países Baixos) ou colonial (Portugal, Espanha, Países Baixos). Era preciso ter uma combinação destes fatores estruturantes para explicar porque alguns países decaiam (Espanha, Países Baixos, Suécia, Portugal) e outros ascendiam (Prússia, Rússia, França, Inglaterra).
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Estabilização política com Monarquia Constitucionalista. Defesa do liberalismo internacional, visando expansão comercial. Grande teórico: Locke. Crescimento do poder nacional(manufaturas, comércio regional, modernização da produção agrícola, urbanização, adensamento populacional) e imperial (colônias e comércio marítimo).
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Decapitação do rei (Luís XVI). Construção de um novo poder estatal, baseado no Terceiro Estado (“povo”: camponeses, burguesia, artesãos, plebe urbana). Formam-se vários Partidos da Revolução. E um deles, o Jacobino, assume o poder
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Formam-se vários Partidos da Revolução. E um deles, o Jacobino, assume o poder, defendendo políticas universalistas (sufrágio universal, abolição da escravidão, educação pública, tabelamento dos alimentos básicos, campanhas de ajuda aos necessitados, fim dos privilégios da nobreza e do clero). Instaura-se o Terror (1792-94) contra os inimigos do povo. Em 1794, dá-se o Golpe contra os Jacobinos.
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Coalizões dos países europeus tentado acabar com a Revolução Francesa. Num primeiro momento (1792-97), liderados pelos Habsburgo, Rússia e Prússia. Posteriormente (1799-1801), com a entrada dos Otomamos e da Inglaterra. Outros estados também intervieram nos conflitos. Mas como as guerras se prolongavam sem solução, muitos deles foram concluindo acordos com os franceses (Espanha, Áustria). No fim, os franceses se apossam da Bélgica, do noroeste da Itália e do Egito.
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Em 1794, dá-se o Golpe contra os Jacobinos. No período do Diretório (1795-79), a alta burguesia volta ao poder, com o apoio dos militares. Em 1799, assume Napoleão Bonaparte.
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Principal general francês. Chega ao poder num Golpe de Estado contra o Diretório, em 1799. Torna-se um dos três cônsules gerais.
1801: Concordata Religiosa. O Estado francês garante a hegemonia do catolicismo e a subsistência do clero. Mas as terras da Igreja são confiscadas. Educação pública. Administração meritocracia. Economia: a) 1803: venda da Lousiana para os E.U.A.; b) 1800: criação do Banco da França. -
A França contra a Terceira Coalizão (Áustria, Prússia, Rússia, Suécia, Inglaterra). 1803-1809: vitórias francesas contra austríacos (batalha de Ulm), contra a aliança monárquica (Austerlitz: russos, prussianos e austríacos) e Península Ibérica (1807-08).
1806: Bloqueio Continental contra a Inglaterra.
O bloqueio funciona insatisfatoriamente, sobretudo devido ao poder naval inglês e sabotagem dos países dominados pela França. Em particular, Espanha, Portugal (vinda BR, 1808), Holanda. -
Derrota na campanha da Rússia, em 1812. Grande erro tático de Napoleão. A maior parte do seu exército enviado (600 mil) morreu de fome e frio.
Derrota “final” de Napoleão: batalha de Leipzing, 1813. Os aliados marcham contra Paris e ele renuncia. Exílio em Elba. 1814: foge do exílio e retorna à França, apoiado pelos soldados do exército. É o “Governo dos Cem Dias”, que termina após nova derrota na batalha de Waterloo, em 1815. -
Em 1804, é proclamado Imperador da França (restauração monárquica). 1804: Código Civil Francês (Código Napoleônico).
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Coalização vencedora: “Quatro grandes”. (Rússia, Prússia, Áustria, Inglaterra). A França (políticos da restauração) também participa do Congresso. Em verdade, o Congresso se iniciou em 1814, após o exílio de Napoleão. Mas só irá terminar em Junho de 1815, pouco antes da batalha de Waterloo.
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Anti-liberalismo: restauração do Absolutismo (poder dinástico, do clero, da nobreza, do Vaticano). Equilíbrio de poder europeu: compensações financeiras e reestabelecimento (ou por vezes expansão no caso dos “Quatro Grandes”) dos limites territoriais anteriores à Revolução Francesa.