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Ocorre a regulamentação da História como disciplina, bem como a criação do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico do Brasil), que orientou a história escolar no Colégio Pedro II e alguns de seus membros eram professores desse colégio. A História era indispensável para formar os juízos de valor e o patriotismo, necessário à formação da identidade nacional.
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Primeira conferência nacional de Educação, em Curitiba. Das mais de 120 teses apresentadas, cerca de uma dúzia trazem temas relacionados ao ensino da história, da moral e do civismo, esses dois últimos considerados princípios essenciais a serem consolidados pelos educadores. Defesa de que o progresso somente seria atingido por meio do acatamento das leis, das autoridades e do respeito aos superiores; cabia aos professores ensinar isso.
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Primeira reforma do ensino de abrangência nacional, com a criação do Ministério da Educação e da Saúde Pública. Elaborada exclusivamente pelo gabinete ministerial, ignorando a Associação Brasileira de Educação. Manutenção da ideia da educação para a construção do projeto nacional. No ensino de história substitui-se história universal por história da civilização. Busca pela padronização do ensino, envio de programas e instruções metodológicas de cada componente curricular para todo país.
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Nas décadas de 1950 e 1960 ocorre a criação de cursos universitários para a formação de professores na Universidade de São Paulo, recebe intelectuais franceses. Destaque para o Instituto Superior de Estudos Brasileiros - 1955-1964, importante para o ensino e a divulgação das ciências sociais e desconstrução da tese da neutralidade científica no campo das ciências sociais. Do Iseb se formou o grupo chamado de História Nova, que estimulava a renovação do ensino de história no nível médio.
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Livro de Flávia Eloisa Caimi, publicado em 2001. O objetivo do livro é realizar uma reflexão crítica sobre as orientações teóricas, metodológicas, historiográficas e didáticas do ensino de história, no período de 1980 a 1998, pela análise da produção acadêmica e escolar. Reúne e analisa 124 trabalhos: 18 obras; 60 artigos, reunidos em seis coletâneas; 19 artigos publicados na Revista Brasileira de História e 27 artigos publicados em revistas de história, educação ou ciências sociais.