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  As Memórias Laurentinas, ou as memórias dos Lourenços, cobrem toda uma época de narrativa pessoal em que se registam os costumes e o sentimento da tradição duma região cara à autora. Baseadas num diário de família, em que os episódios seguem a corrente da história, mantendo a distância suficiente para não serem arrastados por ela, Memórias Laurentinas são um seguro de vida contra o esquecimento.
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  Em «Camilo: Génio e Figura» encontram-se finalmente reunidos os mais representativos textos camilianos da autora. Por um lado, são artigos, ensaios e conferências. Por outro lado, duas peças de teatro inéditas.
 Camilo como autor e Camilo como personagem, um dos grandes romancistas portugueses observado, aliás com extrema agudeza, pela maior escritora do nosso tempo. Camilo por Agustina.
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  Trata-se duma obra com tendências utópicas em que o pensamento histórico se mistura com um ingrediente saboroso. Quem é Isabel de Borgonha, perseguindo um ideal que não é apenas a derrota do turco e, para isso, a construção duma frota com mil mastros que vão ao céu subindo e que são as «mil árvores» faladas por Camões?
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  Ema é uma mulher de uma beleza desafiadora. O gosto pelo luxo e pelo refinamento, as ilusões que tem na vida, o desejo que inspira nos homens, fazem-lhe valer o título de 'pequena Bovary'. Ema terá três amantes, mas esses amores sucessivos não vão conseguir afastá-la de um sentimento crescente de desilusão... Estas são algumas das pistas reveladoras de 'Vale Abrãao
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  O Mosteiro é um dos mais significativos e premiados romances de Agustina Bessa- Luís. Romance feito de cruzamentos entre o caminho de Belchior, habituado ao conceito cosmopolita de sucesso, de regresso à terra e suas origens, e o Sebastianismo. Estes dois temas desenvolvem-se na atmosfera sufocante de uma família, da qual Agustina faz retratos profundos e acutilantes.
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  ... O general escrevia agora as suas memórias, olhando os vidros das janelas batidos pela chuva e pensando que de todas as suas decepções se podia fazer uma revolução universal. Tudo o que é íntimo em cada homem exprime-se pela revolta..."
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  assinala uma experiência singular na trajetória da romancista. Aqui os vários casos, as personagens e "fábulas" mais ou menos embrionárias subordinam-se, no conjunto do livro, a uma crônica da Revolução de Abril, analisada nas suas primeiras fases e tomada sobretudo como reiterado tema de meditação.
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  A ascenção, o declínio e as vicissitudes de uma família burguesa do Porto, que Agustina descreve e ficciona exemplarmente
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  A primeira obra em que Agustina Bessa-Luís transpõe os caminhos da ficção, para se deter num personagem histórico.
 É um processo corrente na vida dos grandes romancistas, e são exemplo disso Thomas Mann, Flaubert, Anatole France, Papini e muitos outros. A realidade precisa do seu risco documentado, para apoiar o sentimento do imaginário.
 Biografia conduzida pela meditação, SANTO ANTÓNIO é um livro como só um leigo pode escrever; nele a confidência do espírito serve de disciplina ao pensamento.
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