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Ele é organizado em unidades temporais crescentes. Cada 20 dias completam o que corresponderia a um ‘mês’, ou seja, entre os nativos, o uinal. 18 uinals constituem um tun ou o ‘ano’ ocidental. Por sua vez, 20 tuns formam um katun, enquanto 400 tuns configuram o baktun.
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A teoria mais aceita entre os historiadores é a de que os primeiros assentamentos claramente maias foram estabelescidos por volta de 1800 a.C., na região de Soconusco, na costa do Pacífico.
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Muitas cidades atingiram o seu mais elevado estado de desenvolvimento durante o período clássico, continuando até a chegada dos espanhóis. No seu auge, eram zonas muito povoadas e com uma rica cultura.
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Kaminaljuyu controlava as fontes de jade e obsidiana das regiões do Pacífico, bem como a produção de cacau. A primeira inscrição escrita em hieróglifos maias também remonta a esse período
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Um declínio generalizado causou o abandono das cidades maias, marcando o fim do período clássico. Alguns fatores seriam a superpopulação, invasões, revoltas camponesas, e colapso de rotas comerciais.
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Mayapan governou, no período pós-clássico, toda Iucatã até uma revolta em 1450.
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Em 440 d.C., com a alta taxa de pluviosidade, os maias desenvolveram sua agricultura, arquitetura e organização urbana em geral.
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As secas que ocorreram entre 800 e 900 d.C. foram suficientes para reduzir muito o suprimento de água, contribuindo para o colapso da civilização, que teve, em seu auge,altos níveis de pluviosidade. Muitos maias abandonaram suas terras no período de seca.
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Quando os espanhóis chegaram à América Central, a civilização maia já estava em declínio, com suas cidades-Estado arruinadas, cujas causas ainda são desconhecidas. Tal situação pode estar relacionada ao fortalecimento de outras civilizações da região, como os toltecas e os astecas, que possivelmente subjugaram os maias.
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Os Estados maias foram continuamente ocupados e mantiveram-se independentes do Império Espanhol até o final do século XVII. Por fim, foram derrotados em 1697.
