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Evolução da Climatologia

  • 501 BCE

    Teocentrismo

    Teocentrismo
    As mudanças do tempo era entendido como fenômenos justificados por ações divinos. Percebe-se a presença de Deuses responsáveis por elementos climáticos (por exemplo: os ventos Bóreas, Zéfiro, Euro e Noto, filhos de Uranos e Gaia) e por fatores climáticos (por exemplo os Óreas, que eram as montanhas, filhos apenas de Gaia).
  • 500 BCE

    Civilização Egípcia

    Civilização Egípcia
    Para a Civilização Egípcia o estudo da sucessão de tempos era essencial, já que a mesma se desenvolveu ao redor do rio Nilo. O estudo de suas fases de enchente e seca pode ser considerado um marco na climatologia.
  • 350 BCE

    Civilização Grega

    Civilização Grega
    [400 a 350 a.C.] Berço do pensamento ocidental e da filosofia. Cita-se alguns filósofos gregos: Anaxímenes de Mileto, por seu estudo sobre metereologia; Hipócrates, que tentou entender os fatores climáticos por considera-los uma das razões para ocorrência de epidemias; e Aristóteles, também por seu estudo sobre o clima, principalmente sua obra chamada "Metereologia".
  • 300 BCE

    Expansionismo Romano

    Expansionismo Romano
    Teve influência da Ciência Grega, continuando com alguns debates iniciados nesta outra civilização, principalmente os relacionados a Medicina (Hipócrates).
  • 600

    Idade das Trevas

    Idade das Trevas
    [Século V - IX] Assim considerada por ter a ausência de luz (conhecimento). Houve pouco desenvolvimento científico, pois este contestava as verdades cristãs, como o geocentrismo, e por isto era perseguido.
  • 1401

    Renascimento

    Renascimento
    O renascer da ciência, retornando a pensamentos discutidos pela civilização grega. Destaca-se as seguintes invenções: termômetro de Galileu Galilei e Barômetro de Torricelli.
  • Iluminismo

    Iluminismo
    Movimento intelectual que promove a razão antropocêntrica, distanciando-se completamente do teocentrismo. Vale citar Thomas Jefferson, Du Boss e Montesquieu, pioneiros em relacionar as alterações nos usos e cobertura da terra e mudanças nos elementos climáticos, ou seja, que a cobertura da terra tinha influência no clima.
  • Observatório Astronômico do Rio de Janeiro

    Observatório Astronômico do Rio de Janeiro
    Ofereceu material para o estudo da Meteorologia, já que esta ciência fazia parte do setor de Astronomia.
  • Telégrafo

    Telégrafo
    Criado por Samuel Morse, foi um aparelho usado para enviar mensagens de longa distância utilizando códigos, o que possibilitou que mensagens fossem enviadas dos navios para os continentes. Possibilitou assim um melhor conhecimento do tempo em alto mar.
  • 1/2 do Século XIX - Alguns eventos importantes

    1/2 do Século XIX - Alguns eventos importantes
    Dentre alguns pontos importantes desta época destaca-se: a Climatologia Médica, em que fatores climáticos eram estudados por serem considerados causadores de doenças; Julius Hann, por tentar condensar os conhecimentos das ciências atmosféricas; Wilhelm Köeppen e seu clássico "Sistema geográfico dos climas".
  • Efeito Estufa

    Início do desenvolver da ciência por trás dos gases semi-tranparentes.
  • Repartição Meteorológica da Marinha

    Repartição Meteorológica da Marinha
    Gerou maior independência para o estudo da meteorologia, contudo dificultou o estudo da climatologia, pois havia a preferência do desenvolvimento da técnica de previsão do tempo do que a compreensão dos climas.
  • Escola de Bergen

    Escola de Bergen
    Tendo como principal pensador o metereologista Vilhelm Bjerknes, foi responsável pelo desenvolvimento da Meteorologia Sinótica e, por conseguinte, da Climatologia Dinâmica. Baseou-se nas teorias da termo-hidrodinâmica de Boltzman e Espaço/Tempo de Newton.
  • Criação do Radar

    Criação do Radar
    Criado por Christian Hulsmeyer, é um importante instrumento no estudo do clima e do tempo.
  • Diretoria de Meteorologia e Astronomia

    Fazia parte do Ministério da Agricultura, sendo dividida em duas seções no ano de 1921.
  • Teoria das Massas de Ar e das Frentes

    [1914-1929] A escola de Bergen, feita de Bjerknes com Solberg, Bergeron, Rossby e outros, concentrou os estudos sobre essa temática, o que gerou grande avanço científico.
  • I Guerra Mundial

    I Guerra Mundial
  • Sampaio Ferraz

    O carioca Joaquim de Sampaio Ferraz, que pode ser considerado precursor da Meteorologia Nacional, efetiva a previsão sistemática do tempo, divulgando-a a partir de 1917.
  • Escola de Chicago

    Escola de Chicago
    O sueco Gustav Rossby, discípulo da Escola de Bergsen, ao transferir-se para os Estados Unidos desenvolveu seus estudos sobre a circulação geral da atmosfera. O que distingue essa escola da de Bergsen é o foco no movimento do ar.
  • IBGE, CNG e AGB

    IBGE, CNG e AGB
    A criação do IBGE (1934), do Conselho Nacional de Geografia (1937) e da AGB (1935) marcam uma das fases mais produtivas da climatologia brasileira com a produção de Ary França, Fábio Soares Guimarães, Gilberto Osório de Andrade, entre outros.
  • Contribuição de Serra e Ratisbona

    [1938 - 1950] Adalberto Serra e Leandro Ratisbona recebem destaque pois suas contribuições contem valiosas informações sobre a circulação atmosférica do continente sul-americano, baseando-se nos métodos da Escola de Chicago e Bergsen.
  • Sorre e Pedèlaborde

    Pédelaborde contribuiu com os Tipos de Tempo a partir do Paradigma da Totalidade, que o difere de Monteiro. Já Maximilian Sorre critica a análise geográfica do clima, propondo uma revisão conceitual, o que inicia ao definir Complexo Climático, pois introduz a noção de ritmo.
  • II Guerra Mundial

    II Guerra Mundial
  • Escola Americana de Geografia

  • Teoria Geral dos Sistemas

    Teoria criada por Ludwig von Bertalanffy, é importante para a compreensão dos fenômenos da natureza, por isto sendo utilizada principalmente pela chamada Geografia Física. Seu diferencial é não apenas analisar os departamentos da organização natural, porém também estuda-la como um todo, pois os sistemas estão interligados por serem sistemas abertos, de troca necessária.
  • Arthur Strahler

    Arthur Strahler agrupou os tipos de clima em função das áreas de domínios das massas de ar e dos elementos da circulação secundária, o que foi significativo na busca de uma análise climática a partir de um paradigma dinâmico.
  • Guerra Fria

    Guerra Fria
    As guerras são conflitos internacionais que obrigam os países a investirem na ciência para rumar a vitória. A guerra fria teve isso com ainda mais força, pois a competição entre países não acontecia pela luta armada, e sim de forma simbólica, como por prêmios, aliados, avanços tecnológicos etc. Destaca-se entre esses avanços o Satélite.
  • INPE

    INPE
    A criação do Instituto de Estudos Espaciais marca um salto qualitativo na climatologia brasileira, por permitir o uso de novas tecnologias computacionais e dos satélites no estudo atmosférico mais aprimorado.
  • Escola Monteriana

    Escola Monteriana
    Tendo como precursor Carlos Augusto Figueiredo Monteiro, fundamento a Teoria de Análise Rítmica e a S.C.U.*
  • Buraco na Camada de Ozônio

    A descoberta de um buraco na Camada de Ozônio, esta parte da estratosfera responsável por absorver grande parte da radiação solar, leva a uma observação mais constante desta camada, além de uma maior preocupação com o clima, começando a se questionar se está acontecendo um aumento ou redução da temperatura global.
  • Criação do IPCC

    Criação do IPCC
    O IPCC, acrônimo do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, é uma organização científico-política ligada a ONU responsável por sintetizar e divulgar conhecimento sobre o clima.
  • Eco-92

    Eco-92
    Conferência de Chefes de Estado da ONU objetivando debater os problemas ambientais do mundo. Um dos resultados obtidos desta reunião foi a Agenda 21, documento produzido na reunião que um programa de ação que viabiliza um novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional, conciliando assim proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
  • Assessment Report 4 (2007)

    Assessment Report 4 (2007)
    4º relatório de avaliação feito pelo IPCC, liberado em 2007. Nele há o alerta para um aumento médio global das temperaturas entre 1,8ºC e 4,0ºC até 2100. Conclui-se também que o aumento acontecido nos 50 anos anteriores foram provocados por atividades humanas. Em resumo, divulga resultados alarmantes sobre o clima, consequência de ação antrópica.