Linha do Tempo Modernismo

  • Anita Malfatti

    Anita Malfatti
    Conhecida como revolucionária da arte brasileira, Anita foi uma das pioneiras da Semana de 22, onde apresentou obras inovadoras que questionavam todo o ideal de arte anterior. Devido a isso, teve seu trabalho questionado e muito criticado. Pintou obras como “A boba” e “Nu cubista”.
  • Oswald de Andrade

    Oswald de Andrade
    Membro da elite paulistana, Oswald de Andrade foi um dos principais nomes do modernismo, que publicando o “Manifesto Pau-Brasil” e “Manifesto Antropófago” ditou em muitos aspectos o caminho da recriação da identidade brasileira.
  • Graciliano Ramos

    Graciliano Ramos
    Nascido em uma família de classe média do sertão nordestino, publicou obras aclamadas pela crítica, dentre elas uma das mais emblemáticas é “Vidas Secas”, que retrata a sobrevivência e a exploração de uma família de retirantes.
  • Mario de Andrade

    Mario de Andrade
    Apesar de ter participado da semana de 22, lançou sua obra modernista mais importante, “Macunaíma”, em 1928, trabalhando com a cultura indígena brasileira, um dos pilares do Movimento Modernista, que busca a valorização dos elementos tipicamente brasileiros.
  • Antonio Paim Vieira

    Antonio Paim Vieira
    Nascido em São Paulo, Paim se dedicou ao desenho desde os tempos do colégio, chegando a dar aulas em um período de sua vida. Como artista modernista, valorizava motivos indígenas, da fauna e da flora brasileira. Passou a trabalhar com cerâmica e ilustrou a obra “Pathé Baby” de Antônio Alcântara Machado.
  • Di Cavalcanti

    Di Cavalcanti
    Idealizador e organizador da Semana de Arte Moderna de 22, Di Cavalcanti retratava em suas obras, sejam elas desenhos ou pinturas, o cotidiano brasileiro em sua essência: pessoas comuns, as favelas, a presença do samba, etc.
  • Vicente do Rego Monteiro

    Vicente do Rego Monteiro
    Pintor, desenhista e escultor, Vicente estudou arte na França e ao voltar para o Brasil ingressou no movimento Modernista. Enfatizava temas nacionais, com destaque para a cultura indígena, chegando até a desenhar figurinos para um ballet chamado “Legendes Indiennes de L’Amazonie”. Suas obras são marcadas por figuras volumosas e sinuosas, com destaque para releituras de obras clássicas como “Pietá” e “A Crucificação”.
  • Alcântara Machado

    Alcântara Machado
    Escritor e jornalista, é autor da obra “Brás, Bexiga e Barra Funda”, uma coletânea de contos sobre o cotidiano dos imigrantes italianos em São Paulo. Fundou junto a Oswald de Andrade a Revista Antropofagia, responsável pela publicação de textos modernistas.
  • José Lins do Rego

    José Lins do Rego
    Também regionalista, escreveu cinco livros sobre a decadência dos engenhos de cana de açúcar do nordeste, nomeando-os “Ciclo da Cana de Açúcar”, sendo que o mais conhecido deles é “O Menino do Engenho”. As aproximações com a linguagem coloquial são uma das muitas marcas modernistas de suas obras.
  • Erico Verissimo

    Erico Verissimo
    Autor regionalista, que tem como inspiração a região do sul do país, com destaque ao estado do Rio Grande do Sul. Escreveu o clássico “O tempo e o vento”, onde retratou a fonética e os hábitos gaúchos, exaltando suas características, o que é uma marca do movimento modernista.
  • Raquel de Queiroz

    Raquel de Queiroz
    Autora pertencente a segunda fase do Movimento Modernista, Raquel de Queiroz publicou obras como “O Quinze” e “Caminhos de Pedra”, onde retrata a vida dos moradores do Nordeste brasileiro e seu duro convívio com a seca.
  • Jorge Amado

    Jorge Amado
    Pertencente a vertente regionalista, Jorge Amado trata da realidade nordestina em suas obras, como “Capitães da Areia” e “Gabriela, cravo e canela”, expondo cotidianos exploratórios e desiguais. Foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro e criou a lei de liberdade religiosa.