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A Ucrânia é um país dividido entre uma população pró-russa e pró-UE.
Em 2013, a rejeição de um acordo com a UE por parte do presidente Viktor Yanukovich desencadeou meses de protestos até à sua destituição.
Hoje a Ucrânia continua a sofrer as consequências, com combates entre separatistas pró-russos e o seu exército.
Ao mesmo tempo é acompanhada por pressões externas das grandes potências ocidentais e da Rússia, que se separam cada vez mais, através de sanções e quebras de acordos -
Pró-russo Viktor Yanukovich é declarado vencedor em eleições consideradas justas e livres por observadores.
Rival Julia Tymoshenko é detida por abuso de poder. -
Governo do presidente Yanukovych abandona projeto de acordo de associação com a União Europeia e procura maior aproximação à Rússia.
Protestos eclodem. -
Sob pressão russa, o presidente Viktor Yanukovich desistiu de assinar um acordo de livre-comércio com a União Europeia e decidiu estreitar relações comerciais com Moscovo.
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Milhares tomaram as ruas de Kiev para exigir que o presidente voltasse atrás na decisão.
Manifestantes entraram em conflito com a polícia em frente da sede do governo. -
Protestos ganham fôlego.
100 mil pessoas manifestam-se em Kiev. -
Manifestantes ocupam câmara e a praça da independência em Kiev.
Cerca de 800 mil pessoas manifestam-se na capital ucraniana. -
Vladimir Putin oferece ao presidente Yanukovich um programa de assistência financeira, concorda em comprar dívida ucraniana e baixar o preço do gás num terço.
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Rússia e Ucrânia assinaram novo acordo para retirar barreiras comerciais entre os dois países.
Pelo acordo, Moscovo investiu 15 Biliões de Dólares no governo de Yanukovich. -
Parlamento aprova medidas restritivas de manifestações.
Surgem as primeiras mortes nas contestações . -
Os protestos atingem o auge da violência com dezenas de mortos, incluindo policias.
Há registos de que os dois lados usaram armas de fogo no conflito. -
Após quase dois meses de protestos, ocorreram as primeiras mortes.
Cinco manifestantes morreram, centenas ficaram feridos e dezenas foram presos. -
Negociações entre governo e oposição não deram resultados, e manifestantes invadiram sedes de governos em regiões no oeste do país.
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O Primeiro Ministro Mykola Azarov apresentou a sua renúncia, o que era uma exigência dos manifestantes, mas a crise polìtica não diminuiu.
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Primeiro-ministro Mykola Azarov demite-se e parlamento anula lei anti-manifestações.
Parlamento aprova lei de amnisitia mas oposição rejeita condições. -
Foi assinado um novo acordo de paz em Minsk, depois de os últimos terem falhado.
Este entrava em vigor a 15 de Fevereiro.
Durante esse dia foi maioritariamente cumprido, excepto em Debaltseve, em que os combates entre separatistas pró-russos e o exército ucraniano nunca chegaram a parar.
Dias depois, o exército ucraniano cedeu e abandonou a cidade. -
Os 234 manifestantes detidos desde Dezembro são libertados.
Ocupação da câmara de Kiev termina. -
A Ucrânia acusou a Rússia de sabotar o processo de paz, embora a Rússia tenha recusado sempre o seu envolvimento.
No entanto, tanto Washington como a NATO dizem que há “milhares de soldados russos” na Ucrânia. -
Protestos eclodem por razões desconhecidas.
18 pessoas morrem. -
Kiev é palco do pior dia de violência em 70 anos
Pelo menos 88 pessoas são mortas em 48 horas.
Vídeos mostram atiradores furtivos a disparar contra manifestantes. -
Governo e oposição assinam acordo que prevê eleições antecipadas e a volta da Constituição de 2004, reduzindo os poderes de Yanukovich.
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O presidente Viktor Yanulovich é destituído do Parlamento, acusado de ser constitucionalmente inãbil para prosseguir as suas funções.
Novas eleições presidenciais são marcadas para 25 de Maio.
Líder oposicionista, a ex-premiê Yulia Tymoshenko é libertada da prisão. -
Presidente do Parlamento, Oleksander Turchinov, assume inteiramente a presidência da Ucrânia e, em discurso, diz que a integração à Comunidade Europeia é a prioridade.
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Parlamento vota no sentido de banir o russo como língua oficial.
Onda de irritação percorre regiões pró-russas.
A Decisão é revogada. -
Governo de coalizão é aprovado, com Rseny Yatseniuk como premiê.
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Homens armados ocupam edifícios públicos da Crimeia.
Militares não identificados surgem fora dos principais aeroportos. -
Parlamento russo aprova pedido do Presidente Vladimir Putin para usar a força no sentido de proteger interesses do país na Ucrânia.
Senado da Rússia aprova o envio de tropas à Crimeia. -
Adesão da Crimeia à Federação Russa é apoiada por 97 por cento dos votantes num referendo, de acordo com organizadores.
Ocidente fala em farsa. -
União Europeia e Estados Unidos “aprovam sanções” contra dirigentes russos e da Ucrânia.
(http://www.euronews.com/2014/03/17/russia-could-face-more-eu-sanctions-over-crimea/) -
Putin assina lei para anexar Crimeia.
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Manifestantes ocupam edifícios públicos em Dontesk, Lugansk e Kharkiv.
Referendos são exigidos. -
Presidente interino Olexander Turchynov anuncia início de operação anti-terrorista contra separatistas e depois suspende ação.
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Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e União Europeia concordam em trabalhar para reduzir tensão no leste ucraniano.
Três pessoas morrem em Mariupol – as primeiras mortes violentas no leste. -
Presidente ucraniano ordena o reinício das ações militares.
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Confrontos na cidade portuária de Odessa resultam em 42 mortos, a maioria ativistas pró-russos.
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Separatistas pró-russos declaram independência depois de referendos não oficiais.
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Petro Poroshenko eleito Presidente da Ucrânia.
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União Europeia assina acordo de associação com a Ucrânia.
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Separatistas abatem avião militar.
49 pessoas morrerem. -
Avião da MalaysiaAirlines proveniente de Amsterdão e com destino a Kuala Lumpur com o código de voo MH17 é abatido.
298 pessoas perdem a vida. -
União Europeia e Estados Unidos anunciam novas sanções contra a Rússia por causa da Crimeia.
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Coluna humanitária russa chega a Lugansk sem permissão das autoridades ucranianas.
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Ucrânia divulga vídeo com soldados paraquedistas russos capturados.
É feita troca por soldados ucranianos. -
Ucrânia e separatistas assinam tréguas em Minsk.
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Peritos holandeses concluem que avião da Malaysia Airlines MH17 foi atingido por projeteis a alta velocidade.
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Human Rights Watch denuncia o uso de bombas de fragmentação.
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Partidos pró-ocidentais vencem eleições legislativas.
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Separatistas no leste ucraniano elegem novos líderes em eleições apoiadas pela Rússia e contestadas pelo ocidente.
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Rublo russo perde quase metade do valor por causa da queda do preço do petróleo e em parte devido às sanções ocidentais.
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Novas conversações de paz em curso.