Linha do tempo EJA

  • Chegada da Família Real

    Chegada da Família Real

    Com a vinda da família real para o Brasil, surgiu a necessidade da formação de trabalhadores para atender a aristocracia portuguesa e, com isso, implantou-se o processo de escolarização de adultos com o objetivo de servirem como serviçais da corte e para cumprir as tarefas exigidas pelo Estado.
  • 1° Escola noturna no Brasil

    O objetivo era alfabetizar os trabalhadores analfabetos.
  • Decreto N° 3.029

    Em 09/01/1881 foi concebido o Decreto nº 3.029, conhecido então como “Lei Saraiva” no qual proibia o voto dos analfabetos por considerar a educação como ascensão social.
  • Expansão da rede escolar e as "ligas contra o analfabetismo"

    Expansão da rede escolar e as "ligas contra o analfabetismo"

    Surgem as “ligas contra o analfabetismo” que objetivavam à imediata supressão do analfabetismo, vislumbraram o voto do analfabeto.
  • Plano Nacional de Educação

    Plano Nacional de Educação

    Com a criação do Plano Nacional de Educação instituído na Constituição de1934, estabeleceu-se como dever do Estado o ensino primário integral, gratuito, de frequência obrigatória e extensiva para adultos como direito constitucional. A oferta de ensino básico e gratuito estendeu-se a praticamente todos os setores sociais.
  • Criação do Serviço de Aprendizagem Industrial (SENAI)

    Criação do Serviço de Aprendizagem Industrial (SENAI)

    A criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) corroborando com a intenção da sociedade capitalista e dos grupos econômicos dominantes: sem educação profissional não haveria desenvolvimento industrial para o país, vinculando a educação de adultos à educação profissional. Também foi regulamentado o Fundo Nacional de Ensino Primário (FNEP). É desta época também a criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas educacionais Anísio Teixeira (INEP).
  • CEAA

    CEAA

    Outro marco desta trajetória foi a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA) na qual se começou a pensar o material didático para a educação de adultos.
  • 1º Congresso Nacional de Educação de Adultos.

    É nesse mesmo ano que acontece o I Congresso Nacional de Educação de Adultos que trouxe em seu bojo o slogan "ser brasileiro é ser alfabetizado".
  • “Congresso de Educação de Adultos”

    Juscelino Kubitscheck, então presidente da república, convoca grupos de vários estados para relatarem suas experiências no “Congresso de Educação de Adultos”. Nesse congresso ganha destaque a experiência do grupo de Pernambuco liderado por Paulo Freire, com críticas muito fortes à precariedade dos prédios escolares, a inadequação do material didático e à qualificação do professor.
  • Golpe de 64

    Golpe de 64

    Extinto pelo Golpe de Estado o Plano Nacional de Alfabetização de Adultos (PNAA), dirigido por Paulo Freire, que havia surgido no 2º Congresso Nacional de Educação de Adultos.
  • Cruzada Ação Básica Cristã

    Cruzada Ação Básica Cristã

    Surge em Recife a Cruzada Ação Básica Cristã (ABC), de caráter conservador e semioficial, em oposição às ideias de Paulo Freire.
  • MOBRAL e a Cruzada ABC

    MOBRAL e a Cruzada ABC

    O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) e a Cruzada ABC, constituíram-se em movimentos concebidos com o fim básico de controle político da população, através da centralização das ações e orientações, supervisão pedagógica e produção de materiais didáticos, visando a alfabetização funcional e jovens e adultos.
  • Conselho Federal de Educação nº. 699

    Parecer do Conselho Federal de Educação nº. 699, publicado em 28 de julho de 1972 e o documento “Política para o Ensino Supletivo” explicitaram as características desta Modalidade de Ensino, propondo recuperar o atraso, reciclar o presente, formando uma mão-de-obra que contribuísse no esforço para o desenvolvimento nacional, através de um novo modelo de escola.
  • Criação da Fundação EDUCAR

    O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) é extinto com a redemocratização do país, e ocupa seu lugar a Fundação EDUCAR, com as mesmas características do MOBRAL, porém sem o suporte financeiro necessário para a sua manutenção.
  • Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania

    Extinção da Fundação EDUCAR, transferindo a responsabilidade pública dos programas de alfabetização e pós-alfabetização aos municípios. Este também foi o ano Internacional da Alfabetização, onde vários debates foram realizados por instituições governamentais e não governamentais no sentido de encontrar estratégias para erradicar o analfabetismo no Brasil. Além disso, o governo Fernando Collor lança o (PNAC), que tinha como objetivo reduzir 70% do nº de analfabetos do país em 5 anos.
  • Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

    Articulação em torno da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional reafirmou a institucionalização da modalidade EJA substituindo a denominação Ensino Supletivo por EJA, que de acordo com a Lei 9.394/96, em seu artigo 38 faz referência aos cursos e exames supletivos e, assim, continua a ideia da suplência, de compensação e de correção de escolaridade. A redução das idades mínimas de 18 para 15 anos para o ensino fundamental e de 21 para 18 anos para o ensino médio.
  • Aprovado PARECER CNE/CEB 11/2000, se ocupa das diretrizes da EJA

    Aprovado PARECER CNE/CEB 11/2000, se ocupa das diretrizes da EJA e descreve essa modalidade de ensino por suas funções: reparadora, pela restauração de um direito negado; equalizadora, de modo a garantir uma redistribuição e alocação em vista de mais igualdade na forma pela qual se distribuem os bens sociais; e qualificadora, no sentido de atualização de conhecimentos por toda a vida.
  • governo do então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou com iniciativas para as políticas públicas de EJA

    governo do então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou com iniciativas para as políticas públicas de EJA

    O Programa Brasil Alfabetizado para a modalidade de EJA: Projeto Escola de Fábrica, oferecendo cursos de formação profissional com duração mínima de 600h para jovens de 15 a 21 anos. PROJOVEM, voltado ao segmento juvenil de 18 a 24 anos, com escolaridade superior a 4ª série mas que não tenha concluído o ensino fundamental e que não tenha vínculo formal de trabalho. PROEJA, voltado à educação profissional técnica em nível de ensino médio.