250px capa jornal do brasil (25 02 2018)

Jornal do Brasil

By Thadeu
  • Fundação: E nasce o Jornal do Brasil

    Tradicional jornal brasileiro fundado em 1891 pelo jornalista Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas com intenção de defender a monarquia recentemente deposta. Contava com o apoio e colaboração de historiadores que possuíam afinidade com o governo deposto (monarquia). Sofreu censura ( Redação "Empastelada") por publicar artigo de pesar pela morte de D Pedro II.
  • Novo Proprietário: Rui Barbosa

    Rui Barbosa adquire o jornal, assumindo a função de Redator Chefe. Apesar de apoiar a República, era contra os interesses do Presidente da época, Floriano Peixoto.
  • Estado de Sítio no Brasil - Fechamento do JB e exílio de Rui Barbosa

    Rui Barbosa atacava os partidários do Presidente Floriano nos noticiários. Precisou se exilar. Logo depois, foi

    decretado estado de sítio e consequente fechamento do JBl por aproximadamente 1 ano.
  • Posse do Presidente Prudente de Moraes e a Volta da circulação do Jornal do Brasil

    Por iniciativa dos irmãos Mendes, o jornal volta a circular no mesmo dia da posse do novo presidente. Apoio a Política do "Café com Leite".
  • Period: to

    JB: o principal veículo de imprensa no Brasil

    Com tiragem de 60 mil exemplares por dia, o JB torna-se o maior veiculo de imprensa da América do Sul, superando o " La Prensa " Argentino.
    Passa a ser conhecido como "Popularíssimo".
    Inova com o encarte da "Revista da Semana", a primeira ilustrada por fotografias com perfeita interação entre texto e imagem.
  • Inova com a publicação de um caderno exclusivo para esportes

    Inovando mais uma vez, publica um caderno exclusivo para esportes.
    Além disso, permite anúncios de capa.
  • Novo acionista integral do Jornal do Brasil

    A crise econômica causada pela primeira guerra mundial encarece a matéria prima como o papel jornal. Conde Pereira Carneiro assume integralmente o jornal.
    Nessa mesma época, Assis Chateaubriand que anos depois tornar-se-ia o magnata da comunicação, passa a ser chefe de redação do jornal.
  • Revolução de 1930: Jornal do Brasil fora de circulação

    Por apoiar o antigo presidente, o governo provisório de Getúlio Vargas persegue os veículos de imprensa e o Jornal do Brasil é "empastelado" pela terceira vez na sua história, ficando fora de circulação.
  • Apoio ao novo regime do Estado Novo

    Com receio de retaliações e novas censuras, o jornal passa a apoiar o Estado Novo, mantendo relações cordiais com o regime.
    Fase de pouco prestígio. Menos enfoque no conteúdo e maior enfoque nos anúncios ( Jornal das Cozinheiras)
  • Period: to

    Saem as ilustrações, entram as fotografias

    Além de perder prestígio, o jornal perde também algumas características marcantes, como as ilustrações que foram substituídas pelas fotografias.

    Em 1954, assume o jornal o senhor Nascimento Brito, genro do Conde Pereira Carneiro.
  • Period: to

    Reformulação e Modernização: JB volta a ter utilidade publica!

    Nova equipe responsável pelo jornal. A busca pela recuperação do prestígio dá origem a : Criação de suplemento dominical, Nova Capa, Caderno B para artes e Caderno C para Classificados.
  • Period: to

    JB e o Apoio à Ditadura Militar

    O JB foi o principal jornal a favor do regime durante a Ditadura Militar, auferindo muitos lucros ao identificar-se com o regime, liderando iniciativas a favor do mesmo e designando seus opositores como terroristas. Na década de 80, o jornal chegou a concorrer a uma licitação de concessões do Governo Federal para montar uma rede de televisão nacional, mas acabou perdendo para o Grupo Silvio Santos e para o Grupo Bloch.
  • Period: to

    Crise e Digitalização

    Em 2001, o título do jornal foi arrendado com o objetivo de recuperar seu prestígio nacional. Naquele ano, as suas vendas eram de 70 mil exemplares durante a semana e 105 mil nos fins de semana. Foi se recuperando até atingir 100 mil exemplares em 2007, e depois as vendas voltaram a cair, chegando a menos de 25 mil em março de 2010. Também em 2010, foi anunciado o fim da edição impressa do jornal, que a partir de setembro do mesmo ano, passou a existir somente em versão online
  • Period: to

    Breve retorno e fim do Jornal

    O jornal foi comprado pelo empresário Omar Resende Peres Filho em fevereiro de 2017, e voltou a circular nas bancas cerca de 7 anos depois de ficar fora de circulação. Porém, em março de 2019, Omar Resende anunciou o fim da edição impressa, com cerca de 20 funcionários sendo demitidos na ocasião.