História do PCC

  • Fundação

    Zé Márcio Felício, César Augusto Roriz Silva e outros "Fundadores" assassinam Baiano Severo e Garcia, realizam uma rebelião no "piranhão" do CCT de Taubaté e fundam o PCC
  • O Domingo Negro

    Um núcleo do PCC, comandado por Cesinha, assassina as lideranças das quadrilhas no Pavilhão III da Casa de Detenção do Carandiru, esquartejando-os em um dia de visita e, assim, unificando os detentos perante uma única facção e tomando o controle do presídio
  • Publicação do Estatuto

    Ocorre a divulgação, no jornal Diário Popular, do chamado "estatuto" do PCC, que contava com princípios como "Solidariedade e Lealdade ao partido acima de tudo", "Luta pela liberdade e justiça", "A contribuição daqueles que estão em liberdade por meio de advogados, dinheiro, ajuda aos familiares e tentativas de resgate"
  • O primeiro ato de Marcola

    Marcola e as futuras lideranças do "PCC moderno" assassinam um dos "fundadores" da facção no CCT de Taubaté por os considerarem traidores do "partido"
  • Resgate na 45ª DP

    Um grupo de integrantes do PCC, utilizando armamento pesado, invadem um departamento de polícia e resgatam três integrantes mantidos lá, causando uma fuga em massa, com a ajuda de um dos policiais
  • A Megarrebelião

    Em dia de visita, a liderança da facção, no Carandiru, realiza uma megarrebelião organizada em 30 presídios diferentes por todo o país e o PCC se torna conhecido à sociedade
  • O sequestro da filha do diretor Pedrosa (sem dia)

    Integrantes do PCC sequestram a filha do diretor do CCT de Taubaté, Ismael Pedrosa. Ela é liberada após 42 horas de cativeiro. É o primeiro caso em que se vê o uso de celulares para a coordenação e comunicação dos membros da facção
  • O Caso do Chacal

    Um grupo de justiceiros dentro da PM de São Paulo, ligados ao Grupo de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância (Gradi) cooptaram o prisioneiro Fernando Henrique Batista, o "Chacal" a atrair membros do PCC para uma emboscada. O resultado foi que todos os membros da facção foram mortos, incluindo Fernando.
  • Emboscada no pedágio

    Um grupo de PM 's organizou uma emboscada, novamente a partir da cooptação de dois detentos ligados a facção para atrair outros sobre o pretexto de estarem organizando um assalto a um avião de carga, utilizando-se de mais de cem policiais em um pedágio da Rodovia José Ermírio Moraes, resultando na morte de todos os membros do PCC.
    Os policiais são denunciados na Comissão de Direitos Humanos da OEA, mas absolvidos sobre a justificativa que haviam agido em legítima defesa.
  • Atentado a bomba

    Em retaliação aos atos de extermínio da PM, O PCC organiza um atentado com carro-bomba no fórum da Barra Funda, considerado o maior da América Latina. No entanto, a bomba nunca explode e o carro e encontrado dois dias depois por seguranças do fórum. O motivo da falha nunca foi delimitado
    Apesar dessa falha, o PCC realizou diversos outros atentados, com granadas e metralhadoras, contra fóruns em SP, como em Osasco e São Vicente
  • Operação 1 (sem dia)

    Por meio de informações dadas por Marcola à polícia, na condição de informante a fim de tomar o poder de Geleião e Cesinha, a polícia descobre as "centrais" que possibilitavam a coordenação entre os membros do PCC dentro e fora da cadeia e, com base nas escutas, organiza a Operação 1, que contou com mais de 600 policiais e resultou na prisão de diversas operadoras das "centrais" e no isolamento dos dois grandes "fundadores" do PCC em regime de RDD e Marcola assume o comando da facção
  • Bomba na Bolsa

    Márcio Felício, já isolado em Presidente Bernardes, por intermédio da esposa Petronilha (uma das "primeiras damas" do PCC) organiza um atentado a bomba na Bolsa de Valores. No entanto, o plano é interceptado e Petronilha detida na sede do Deic. Felício, com medo de a esposa ser presa caso a bomba estourasse, cancela o atentado.
    Esse fato marca o fim dos atentados a bomba feitos pelo PCC
  • O isolamento de Cesinha

    A advogada e ex-esposa de Marcola é assassinada a mando deste, que culpa Cesinha pela morte. A traição de Cesinha serviria de justificativa para que ele fosse isolado da liderança da facção, consolidando ainda mais o poder de Camacho
  • A delação de Zé Márcio

    Desgostoso com os rumos que o PCC havia tomado e temendo por sua vida, Geleião decide realizar uma delação premiada, a primeira na história do crime organizado, na qual elaborou sobre toda a história da facção, seus líderes e suas ações, efetivadas ou não. Pela primeira vez houve uma noção efetiva de como a facção funcionava
  • O tráfico boliviano

    O PCC manda seu primeiro contato para negociar a logística do transporte de cocaína e participação no refino da droga.
  • A Operação 2

    Com base na delação de Zé Márcio, foram realizadas investigações que levaram a detenção de todos os líderes do PCC ligados a Marcola, isolados em RDD no presídio de Presidente Bernardes.
  • O assassinato do juiz

    O juiz Antônio José Machado Dias, responsável pela "Região dos Presidentes", na qual estavam presos diversos membros do PCC em regime de isolamento, é morto por membros do PCC.
    Marcola, supostamente um dos mandantes do crime, atribui a morte ao fato do juiz ser especialmente rígido e inflexível com os presos, ignorando abusos das autoridades.
  • A prisão de Mário

    Mario, advogado que fazia a transmissão de ordens para Marcola, é preso e revistado após um encontro com o cliente. Os documentos que carregava comprovaram que era por meio dos advogados que as lideranças da organização se comunicavam, que o PCC ainda planejava ataques a bomba (mesmo que a contragosto de Marcola) e que se planejava a morte de Cesinha
  • O Poderoso Chefão

    Gulu, comandante do tráfico de drogas no litoral paulista e um dos poucos que poderia fazer frente ao domínio de Marcola dentro da facção, juntamente com todos os seus apoiadores próximos, são, no espaço de algumas horas, sistematicamente assassinados dentro e fora dos presídios. Todas as bocas que antes eram do traficante juram apoio a Marcola
  • O Salve Geral

    Em retaliação a um plano de isolar as lideranças do PCC em um presídio de segurança máxima, estas organizaram a maior onda de atentados contra forças de segurança e alvos civis de que se tem notícia, com queima de ônibus, assassinatos de policiais e até mesmo com a morte de um bombeiro.
    A onda de ataques só acabou depois de um acordo entre Marcola e as autoridades policiais. Aparentemente, ele tinha medo que a repercussão dos ataques geraria uma retaliação contra ele
  • O sequestro dos jornalistas da Globo

    Membros do PCC sequestram o jornalista Guilherme Portanova e o cinegrafista Alexandre Calado.
    A ação havia sido coordenada por uma Oscip chamada Nova Ordem, com laços com o PCC, e cujo objetivo era a defesa das condições dos presos.
    A ação teria ocorrido a fim de que se fizesse uma propaganda dos ideais da facção por meio de um vídeo gravado com as vítimas que deveria ser transmitido no Fantástico, o que de fato ocorreu.
  • O assassinato de Cesinha

    Cesinha é morto por Paulinho PDT, outro detento, em Avaré. Não fica comprovado que foi Marcola quem ordenou o assassinato.
    Com a morte de Cesinha e o isolamento de Márcio após a delação premiada, Marcola se torna líder absoluto do PCC
  • A "Padaria"

    Ação do Denarc resultou na apreensão de uma tonelada e 600 quilos de cocaína em uma das principais "padarias" do PCC, uma das maiores apreensões de lotes de cocaína da história e revelando uma estrutura moderna e sofisticada de produção de drogas.
    As "padarias" são os locais onde a pasta-base da cocaína é transformada em crack para depois ser entregue às "mulas".
  • PCC: O novo rei da fronteira

    O traficante Jorge Rafaat Toumani, considerado um dos maiores do mundo e "dono" da fronteira entre o Brasil e Paraguai, é morto por membros do PCC, um deles soldado da reserva do Exército brasileiro, com uma metralhadora .50.
    A partir desse momento, o PCC passou a controlar todo o escoamento de cocaína boliviana que passava do Paraguai ao Brasil
  • A Operação Ethos

    Operação do Ministério Público e da Polícia Federal que revelou a atuação dos advogados membros da chamada "Sintonia dos Gravatas", utilizados para realizar a comunicação entre os membros presos do PCC.
    A operação também deflagrou a infiltração do PCC no Condepe por meio da corrupção de um dos conselheiros da instituição.
    O resultado foi a prisão de 35 pessoas, entre elas 32 advogados e o vice presidente do Condepe, Luiz Carlos dos Santos