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1580
União Ibérica
União Ibérica foi a unidade política que regeu a Península Ibérica de 1580 a 1640, resultado da união dinástica entre as monarquias de Portugal e da Espanha após a Guerra da Sucessão Portuguesa. -
1581
Dinastia Filipina
Em 1581, Filipe II convocou as Cortes de Tomar. Aí, após se comprometer a manter a língua, leis e cargos na mão de portugueses foi coroado rei de Portugal sob a forma de monarquia dual — dois reinos, um rei — iniciando a união ibérica sob a a dinastia Filipina, apesar da oposição dos partidários de D. António nos Açores. A Guerra da Sucessão Portuguesa prolongou-se por dois anos até ao Desembarque da Baía das Mós. -
Restauração da Independência
Restauração da Independência foi ocorrida no dia 1 de dezembro de 1640, chefiado por um grupo designado de Os Quarenta Conjurados e que se alastrou por todo o reino, pela revolta dos portugueses contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da dinastia filipina castelhana, iniciando a 4º dinastia. -
Tratado de Lisboa
A paz com Espanha foi conseguida finalmente em 1668, após a vitória portuguesa na Batalha de Montes Claros, e uma vez falecido o renitente Filipe IV da Espanha. Foi selada pelo Tratado de Lisboa (1668) entre Afonso VI de Portugal e Carlos II de Espanha, pondo fim a quase 30 anos de guerra. -
Absolutismo português
O "Absolutismo Português" foi um período do Reino de Portugal no qual o Rei assumia poder total, não necessitando de uma Assembleia ou de uma Constituição para governar. Apesar das dificuldades de demarcar uma data exata para o início do Absolutismo Português, alguns autores determinam que ele tenha surgido por meio da Revolução de Avis com a implantação do Mercantilismo. Os reis absolutistas foram D. Pedro II, D João V e D. José. -
A era Pombalina
Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, exerceu a carga de Primeiro-Ministro português, sob nomeação do rei de Portugal, Dom José I. Governou com mãos de ferro, impondo a lei a todas as classes, desde os mais pobres até a alta nobreza. Impressionado pelo sucesso econômico inglês, tentou implementar medidas que atraísse um sentido semelhante à economia portuguesa. -
O terramoto de 1755
O Terremoto ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, especialmente na zona da Baixa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve e Setúbal. O terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e socioeconómico na sociedade portuguesa do século XVIII, dando origem aos primeiros estudos científicos do efeito de um sismo numa área alargada, marcando assim o nascimento da sismologia moderna. -
Iluminismo em Portugal
É conveniente fazer a distinção entre Iluminismo joanino e Iluminismo pombalino, que é já despotismo esclarecido. O primeiro reflete uma envolvência muito acentuada da aristocracia e do clero com o patrocínio do rei. O despotismo esclarecido pombalino (início em 1755) é o resultado de uma ascensão governativa e de poder despótico, cujo objetivo era encaminhar Portugal para uma mudança em termos de pensamento. -
Invasões Francesas
A invasão de Portugal foi iniciada ainda nesse ano, pelas tropas do general Junot, reforçadas por três corpos do exército espanhol. Atravessando a Beira Baixa, tomaram Lisboa a 1 de dezembro de 1807. Portugal foi alvo de três invasões: em Novembro de 1807 (início da primeira invasão comandada pelo general Junot), em Março de 1809 (segunda invasão comandada pelo general Soult, comemorando-se este ano de 2009, os 200 anos), e em Junho de 1810 (terceira invasão comandada pelo marechal Massena). -
Embarque para o Brasil de D. João VI e de toda a família real
A transferência da corte portuguesa para o Brasil foi o episódio da história de Portugal e da história do Brasil em que a família real portuguesa, a sua corte de nobres, servos, empregados domésticos e uma biblioteca com mais de 60 000 livros, radicaram-se no Brasil, entre 1807 e 1821, por causa das invasões francesas. -
Revolução liberal de 1820
No início do século XIX Portugal vivia uma crise motivada pelas consequências destrutivas das invasões napoleónicas, pela ausência da família real no Brasil, pelo fim do pacto colonial e abertura do Brasil ao comércio mundial. No dia 24 de agosto de 1820 eclodiu no Porto uma revolução cujo objetivo imediato era convocar cortes que dotassem Portugal de uma constituição. Os deputados eleitos, oriundos de todo os territórios controlados por Portugal formaram as Cortes Constituintes. -
Independência do Brasil
No dia 7 de setembro de 1822 o príncipe D. Pedro recebe nova mensagem de Lisboa, que rasga diante dos companheiros, exclamando: "Independência ou morte!". Este ato, conhecido como o grito do Ipiranga, inicia a independência do Brasil. Com a independência do Brasil, Portugal fica obrigado a acentuar a sua expansão territorial no interior da África a fim de manter-se a par com as outras potências. -
Constituição portuguesa
A Constituição Portuguesa de 1822 aprovada em 23 de setembro de 1822 foi o mais antigo texto constitucional português, tendo assinalado uma tentativa de pôr fim ao absolutismo e inaugurar em Portugal uma monarquia constitucional. Apesar de ter estado vigente apenas durante dois efémeros períodos — o primeiro entre 1822 e 1823, o segundo entre 1836 e 1838 —, foi um marco fundamental para a história da democracia em Portugal. Foi substituída pela Carta Constitucional portuguesa de 1826. -
Guerra Civil Portuguesa
A Guerra Civil Portuguesa, também conhecida como Guerras Liberais, Guerra Miguelista ou Guerra dos Dois Irmãos, foi a guerra civil travada em Portugal entre os liberais constitucionalistas e os absolutistas sobre a sucessão real, que durou de 1832 a 1834. Em causa estava a sucessão ao trono português. As partes envolvidas foram o partido constitucionalista progressista liderado pela rainha D. Maria II de Portugal com o apoio de seu pai, D. Pedro IV, e o partido absolutista de D. Miguel. -
Liberalismo
Após a derrota dos tradicionalistas, a política portuguesa do século XIX foi marcada por ideias liberais. Os liberais eram um grupo heterogéneo que se juntara para lutar contra os tradicionalistas, mas tinham muitas discrepâncias entre si. Por esta razão, dividiram-se desde o início em moderados e progressistas. O primeiro ponto de discórdia foi a Constituição. -
Revolução de Setembro
A Revolução de Setembro de 1836 levou à promulgação da Constituição Portuguesa de 1838. Contudo, foi efémera a sua vigência. A rainha D. Maria II, que era favorável aos cartistas, entregou o poder a António da Costa Cabral, Marquês de Tomar, nomeando-o ministro da justiça. Costa Cabral procede a um golpe de Estado e restaura a Carta Constitucional. -
Ultimato Inglês
O Ultimato britânico de 1890 foi um ultimato do governo britânico — chefiado pelo primeiro-ministro Lord Salisbury — entregue a 11 de Janeiro de 1890 na forma de um "Memorando" que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos atuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. -
O regicídio
O regicídio de 1 de fevereiro de 1908, ocorrido no Terreiro do Paço, em Lisboa, marcou profundamente a História de Portugal, uma vez que dele resultou a morte do rei D. Carlos I e do seu filho e principal herdeiro, o Príncipe Real D. Luís Filipe de Bragança, marcando o fim da última tentativa séria de reforma da Monarquia Constitucional e, consequentemente, originando uma nova escalada de violência na vida pública do País. -
Implantação da República Portuguesa
A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, iniciada no dia 2 de outubro e vitoriosa na madrugada do dia 5 de outubro de 1910, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.