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Uma breve reconstrução histórica da cinética química, de sua aceitação como ramo de estudo, até a teoria de estado de transição (1850-1935)
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Ludwig Ferdinand Wilhelmy estudou a velocidade da inversão da sacarose, fazendo com que a cinética química fosse reconhecida como um campo de estudo da química.
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Clauide Louis Berthollet e Péan de Saint-Gilles estudaram a reação entre um álcool (metanol) e um ácido (ácido Benzoico) tendo como produtos éster e água na qual nunca ocorre a conversão total dos reagentes em produtos, mas se aproxima lentamente de um limite correspondendo ao equilíbrio.
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Augustus George Harcourt e William Esson desenvolveram equações empíricas que relacionavam a quantidade de produto forma com o tempo. Em especial na oxidação do íon iodeto e redução de peróxido de hidrogênio em solução ácida
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Jacobus Henricus van´t Hoff reconheceu a natureza dinâmica das reações químicas, sendo ele a introduzir o símbolo dupla seta usado atualmente nas equações químicas. Mas essa ideia veio do estudos de Williamson em 1850 sobre as reações de esterificação.
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Svante Arrhenius explicou o fato de que a maioria das reações químicas exigia mais energia térmica para acontecer, ao formular o conceito de energia de ativação, uma barreira de energia que deve ser superada antes que duas moléculas reajam.
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William Cudmore McCullagh Lewis foi um dos primeiros físico-químicos que considerou que a constante de velocidade em sistemas químicos poderia ser tratada por métodos da mecânica estatística e da teoria quântica.
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Henry Eyring e Michael Polanyi calcularam a energia potencial da reação H + H2, a partir da equação de London, e desenvolveram assim a metodologia que ainda hoje é empregada na determinação da energia potencial para reações triatômicas.
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Em 1932 H. Pelzer e Eugene Paul Wingner estudaram o ponto de sela de uma superfície de energia potencial. Baseado nesse trabalho, Eyring, Polanyi e Evans propuseram de forma independente a teoria do Estado de Transição, onde a Energia de ativação seria um ponto sem retorno na superfície de potencial.