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As mais antigas civilizações surgiram há aproximadamente 5000 anos, às margens de grandes rios, como o Egito, que se desenvolveu ao lado do Rio Nilo e a Mesopotâmia, que cresceu em torno dos rios Tigre e Eufrates.
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As primeiras cidades da Antiga Mesopotâmia surgiram por volta de 4000 a.C.
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O processo de unificação do Egito é atribuído a Menés, por volta de 3100 a.C.
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O período entre a unificação do Egito e o início do Império ficou conhecido como Período Arcaico.
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Outra civilização mediterrânea foi a dos fenícios, que se instalaram em uma estreita faixa de terra na costa oriental do Mediterrâneo, que corresponde hoje ao Líbano e parte da Síria. Esse povo caracteriza-se pela arte da navegação e pelo intenso comércio. Organizaram-se em cidades-estado, sem nenhuma subordinação política entre elas e eram, não raro, rivais.
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Foi durante o Antigo Império que foram construídas as Grandes Pirâmides: Quéops, Quéfren e Miquerinos. As pirâmides eram tumbas para os Faraós e protegiam seus corpos mumificados. Os princípios religiosos do Egito incluíam a vida após a morte; por isso, eram sepultados com registros de objetos, bens, nomes de familiares, oferendas e tudo o que pudesse ser necessário. Os egípcios, até o final desse império, tiveram uma estabilidade econômica, social e política.
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Por volta de 2350 a.C., sob a liderança de Sargão de Akkad, deu-se a unificação entre as áreas sumérias e acadianas, e fundou-se o primeiro império, que depois atingiria as áreas que iriam do Mediterrâneo ao golfo Pérsico.
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Graças aos custos da construção das pirâmides e à ampliação dos canais de irrigação, houve disputas entre os nobres pelo poder e pelo enfraquecimento do poder exercido pelo faraó.
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Houve a reunificação política. A capital foi transferida Mênfis para Tebas e governos fortes expandiram o seu domínio para o sul do Egito. A prosperidade econômica do período se deu basicamente do trabalho servil, do domínio da Núbia (região rica em ouro) e do comércio favorecido pelas trocas com áreas no Mediterrâneo.
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Ao longo desse período, as regiões da Suméria e da Acádia assistiram à ascensão da cidade da Babilônia que, consequentemente, emprestou seu nome a toda área sob sua influência e, também, seus modelos políticos, sociais e culturais.
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Nessa época, os hebreus habitavam a região de Ur, na Caldeia, atual Iraque. Organizavam em clãs familiares e eram liderados pelos patriarcas. A história decisiva desse povo, segundo a tradição, ocorreu com Abraão, que por volta de 1800 a. C. teria ouvido uma mensagem divina, pedindo que ele levasse seu povo à Terra Prometida (Canaã, na Palestina).
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Os Hicsos, povo provindo da Ásia, dominaram o Egito por mais ou menos um século, sendo expulsos em 1570 a.C., quando surgiu o Novo Império.
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Os faraós desse período, em especial Tutmés III e Ramsés II, tomaram medidas para expandir e consolidar seus territórios até a Ásia, dominando sírios, fenícios, até os limites da Mesopotâmia. As áreas dominadas tinham de pagar tributos e ceder escravos para os seus novos senhores. Esse período foi marcado por grande riqueza, prosperidade e cosmopolitismo (desprezo das fronteiras geográficas impostas, visando a formação de uma só nação).
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Depois de mais de 400 anos de escravidão no Egito, Moisés conduziu os hebreus à liberdade. Essa saída do Egito deu origem à Páscoa (que significa passagem), sendo essa uma das mais importantes da tradição judaica.
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O Grande Templo de Ramsés II terminou de ser construído no ano de 1224 a.C.
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O Egito entrou em um período de decadência devido a fortes agitações internas e questionamentos sobre a autoridade do Faraó, levando à divisão do Reino, novamente, em Alto e Baixo Império.
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O domínio sobre a Babilônia é uma demonstração da organização militar assíria, que se impôs sobre os vizinhos, com os quais as relações eram frequentemente hostis.
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Durante o governo de Assurbanipal, formou-se uma grande biblioteca em Nínive, capital assíria. As bibliotecas eram formas de armazenar e conservar os livros que continham a cultura desses povos.
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A forma de domínio dos assírios despertou resistências, e uma coalizão de povos, como caldeus, medos, elamitas, babilônios. Esses povos, juntos destruíram o poder assírio. Medos e babilônios repartiram o domínio sobre o antigo império assírio e, dessa forma, surgiu o Segundo Império da Babilônia.
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A partir de 539 a.C., os persas invadiram e dominaram a região da Babilônia.
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Nesse ano, iniciou-se o período de dominação grega na Babilônia.
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O Império Persa, que dominou a Mesopotâmia no século VI a.C., ocupava a área iraniana e foi comandado pelo Imperador Ciro, que, em apenas 20 anos, estendeu seus domínios pela Ásia menor e Babilônia. Esse vasto império sucumbiu em 330 a.C., perante o poderio de Alexandre, o Grande, da Macedônia.
