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Pioneirismo de Paul Otlet e Henri de La Fontaine com o chamado “Movimento da Documentação”, que tinha objetivo de desenvolver técnicas de organizar as diferentes fontes de investigação científica e de fornecer informação para a recuperação de documento.
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Segundo Mattelart, Paul Otlet e Henri La Fontaine fundamentaram a estrutura de uma nova ciência, a documentação, criando em 1885, os Institutos Internacionais de Biografia, que mais tarde em 1937, transformou-se em Federação Internacional de Documentação - FID, que teve como objetivo estudar as questões concernentes ao livro e à organização sistemática da Documentação em bases internacionais e universais”.
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A década de 1940 foi marcada pelos avanços tecnológicos proporcionados pela Segunda Guerra Mundial, onde o tratamento da informação foi aplicado para o controle das pesquisas e literaturas como uma resposta aos problemas gerados pela explosão da informação.Com a Segunda Guerra Mundial, a ciência alcançou um processo de avanços como nunca antes observado na história da sociedade, onde o valor agregado a informação passou a ser cobiçado por interesses políticos, científicos e tecnológicos
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Ao analisar sua evolução, Saracevic identifica três características constituintes da razão de existência e da evolução da ciência da informação: sua natureza multidisciplinar, sua ligação à tecnologia da informação e sua participação ativa e deliberada na evolução da sociedade da informação
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Originada quando os efeitos da Segunda Guerra Mundial determinaram a emergência de ramificações do saber e de transformações nas atividades de pesquisa, a ciência da informação caracteriza-se como uma ciência social, mas fortemente influenciada por outros campos de conhecimento que a definem e determinam seu domínio.
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Ele indicou uma mudança de paradigma para a área de informação em ciência e tecnologia, que envolvia: seus profissionais, seus apetrechos de trabalho e falta de condições teóricas para embasar a organização, representação e processamento da informação para sua armazenagem e recuperação pelo usuário.
Vannevar introduziu a noção de associação de conceitos ou palavras para organização da informação, pois este seria o padrão que o cérebro humano utiliza para transformar informação em conhecimento. -
Cerca de 340 cientistas e documentaristas de todo o mundo compareceram a esta Conferência, que durou dez dias úteis. Os seus Anais têm 723 páginas, dividido em dois volumes e quatro seções. A publicação dos Anais foi editada nos Estados Unidos. Os cientistas de quase todas as áreas do conhecimento, que compareceram a Reunião em Londres, tinham propostas para resolver os problemas da organização e acesso a informação.
Essas 723 páginas, ficaram muito perto das indicações de Vannevar Bush. -
Na década de 1950, surge um surto na questão de inovações tecnológicas e cientificas.
destacam as numerosas conferências e encontros com vigorosos debates sobre o termo Recuperação da Informação. Face a esta questão, Zaher (1971) considera que a Documentação passou neste período por uma evolução semântica, passando a ser chamada de informação. -
Em, 1952 foi criado pelo grupo dos cientistas da informação o Classification Research Group , com a intenção de propor novas teorias para armazenar e recuperar a informação; o problema da época era o grande volume de informação e sua gestão, as memórias pequenas e de alto custo. Os profissionais que fundaram o “Institute for Information Scientists” criaram sob o comando de Jason Farradane o primeiro programa de pós-graduação em de ciência da informação na The City University.
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Foi fixado pelo psicólogo George Miller como a data que corresponde ao reconhecimento geral da existência de uma Ciência Cognitiva.
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Diversos autores (ROBREDO, 2003; SARACEVIC, 1978; LÓPEZ YEPES, 1989), apontam que as conferências do Geórgia Institute of Technology realizado nos anos de 1961-1962, influenciaram a definição do termo de “Ciência da Informação”.
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A Internet originou-se da Arpanet, a primeira rede nacional de computadores criada em 1969 pelo Departamento de Defesa do EUA para garantir a segurança em caso de acidente nas comunicações. Esta rede privada era destinada a interligar os computadores dos centros de pesquisa, universidades e instituições militares americanas, permitindo o compartilhamento de recursos entre os pesquisadores que trabalhavam com projetos estratégico-militares.
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A década de 1970 propiciou grandes transformações para a CI, principalmente nos Estados Unidos, onde Saracevic (1978) e Almeida (2005) identificam que o setor privado passou a investir na área da CI, em contrapartida, praticamente não existiram esforços teóricos que compreendessem os processos e as ações de informação no contexto sociocultural.
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Kjeld Klintoe propõe:
"Informação para a indústria é todo esforço
intelectual para estimular os administradores
e técnicos de uma dada empresa, pública
ou privada, no sentido de aperfeiçoar
suas operações e inovar métodos, processos,
produtos e serviços, através da
conversão, em resultados práticos, de toda
a forma de conhecimentos obtidos por
qualquer meio". -
Na decada de 1980 e 1990 a CI insere-se no contexto da Sociedade Contemporânea a fim de contribuir para que a informação torne-se um fator de responsabilidade social para organização e uso.
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Os avanços da ciência, intensificados nos últimos 30 anos, provocaram dramático crescimento de produtos baseados em novas tecnologias de informação relacionadas com a computação, telecomunicação, automação e robótica. Essas tecnologias estão induzindo, no mundo inteiro, importantes transformações no ambiente organizacional das empresas, afetando diretamente a formulação das suas estratégias de negócio.
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Foi só em 1989 que Tim Berners-Lee, cidadão inglês, tecnologista da informação, trabalhando no European Organization for Nuclear Research Center ¾ Cern, escreveu os primeiros softwares que permitiram a atual configuração gráfica da web (o que você vê, é o que você consegue ter) e dessa forma o desenvolvimento popular da Internet.
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Quando se fala em novas tecnologias de informação pensa-se de imediato no computador, na telecomunicação e na convergência da base tecnológica, que permitiram que todos os insumos de informação fossem convertidos para uma base digital, possibilitando, assim, seguir o mesmo canal de comunicação.
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Em março de 1998, com o empenho do Projeto SciELO, foi realizado em São Paulo um seminário sobre avaliação da produção científica.
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A ciência moderna, para Wersig (1993) citado por Kobashi, Smit e Tálamo (2001), foi um produto gerado na Segunda Guerra Mundial, na qual alterou a função do conhecimento na sociedade.
Portanto, a trajetória da Sociedade Pós-Industrial, deu-se a partir do marco histórico do desenvolvimento tecnológico e cientifico proporcionado pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945). -
Segundo Toffler (1980), a humanidade suportou até agora duas grandes ondas. A “Primeira Onda” caracterizada pela revolução agrícola, e a “Segunda Onda” que foi o acesso à Sociedade Industrial, com o êxodo rural. Entretanto, a “Terceira Onda” , isto é, a revolução técnica-científica, se completa nos dias de hoje, baseada pelo tempo acelerado da rotina dos indivíduos; pela desmassificação dos meios de comunicação; e pela ciência moderna.