Bandeira romana

Roma

  • 753 BCE

    Fundação de Roma

    Fundação de Roma
    Diversos povos habitaram a Península Itálica, por ser uma região com terra fértil e posição estratégica. Durante muitos anos, esses povos se atacaram. A região central da Península era dominada pelo italiotas, que usaram vários pontos naquela região para se defender contra os etruscos. O domínio dos etruscos sobre essa região marca o começo da Monarquia Romana. Versão mitológica (Virgílio): Rômulo e Remo, descendentes do deus da guerra, destronam o rei Amúlio. Rômulo é o primeiro rei romano.
  • 534 BCE

    Governo de Tarquínio, o Soberbo

    Governo de Tarquínio, o Soberbo
    Tarquínio foi o último dos reis etruscos de Roma. Em seu governo, os patrícios eram os aristocratas rurais, tendo todos os direitos políticos. Abaixo deles estavam os clientes, seus agregados. Os plebeus, maior parte da população, eram camponeses livres. Mesmo os plebeus mais ricos não tinham direitos políticos, causando bastante desconforto social. Os escravos eram inimigos vencidos em guerras ou plebeus que não pagavam dívidas, realizando tarefas domésticas.
  • 509 BCE

    Criação da República Romana

    Criação da República Romana
    Os patrícios de Roma estavam enfurecidos com Tarquínio e o domínio etrusco. Portanto, os senadores deram um golpe, instituindo a República, que consolidou o poder dos patrícios, membros e eleitores do Senado. Os patrícios defendiam que o interesse público estava acima do particular, cuidando sempre para que o poder não caísse nas mãos de poucos. As leis, no entanto, eram orais, ajudando a criar instabilidade na política, que já estava ruim pelo fato de todo o poder estar nas mãos de patrícios.
  • 494 BCE

    Lutas sociais plebeias

    Lutas sociais plebeias
    Cansados da falta de direitos políticos e da escravidão política, os plebeus se rebelam, reivindicando direitos pelo casamento misto, abrandamento da escravidão por dívidas e mais direitos políticos. Fogem, então, para o Monte Sagrado, em greve. Como a economia romana parou, os patrícios atendem às suas vontades, criando o cargo tribuno da plebe (poder de veto para um representante plebeu no Senado).
  • 450 BCE

    Lutas sociais plebeias - 2

    Lutas sociais plebeias - 2
    Posteriormente, foi escrito o primeiro código legal, por pressão plebeia, a Lei das Doze Tábuas. Outra conquista plebeia da época foi a lei Canuleia, de que autorizou o casamento misto entre plebeus e patrícios, permitindo que muitos plebeus ricos integrassem a nobreza romana. Uma das grandes questões plebeias, a da escravidão por dívidas, só foi atendida em 367 a.C., com as Leis Licínias.
  • 264 BCE

    Guerras Púnicas

    Guerras Púnicas
    Os romanos, com alto interesse nas terras férteis da Sicília e visando derrubar uma das mais poderosas cidades do Mediterrâneo, ataca Cartago. Tais guerras são divididas em três momentos: a Primeira, a Segunda e a Terceira Guerra Púnica, na qual Roma ataca e destrói Cartago, consolidando de maneira definitiva seu poder sobre toda a região do Mediterrâneo. Com tal domínio, também houve enriquecimento da elite romana, agora com mais terras, e aumento no número de escravos, devido às conquistas.
  • 133 BCE

    Propostas da Reforma Agrária

    Propostas da Reforma Agrária
    Devido ao alto número de escravos presentes na República, houve um grande êxodo rural dos plebeus Roma, já que seus empregos estavam sendo ocupados. A cidade, no entanto, estava lotada, e muitos plebeus ficaram desempregados e começaram a passar fome. Assim surge Tibério Graco, um tribuno da plebe com uma proposta de Reforma Agrária, não agradando os patrícios, que o assassinam. Posteriormente, em 122 a.C., seu irmão, Caio, reintroduz a proposta, mas sofre pressão dos patrícios e se suicida.
  • 66 BCE

    O primeiro Triunvirato

    O primeiro Triunvirato
    Para melhorar a situação dos plebeus, o Senado aumenta a importância do exército, fornecendo melhores salários. Os generais se tornam muito importantes na sociedade romana. Nesse contexto, surge uma junta militar, o Triunvirato, formada por Júlio César, Pompeu e Crasso. Alguns anos depois, no entanto, surge a revolta de escravos de Spartacus, sendo reponsabilidade de Crasso contê-la. Este, porém, falha e é enviado para a Síria. Com essa desestabilização, César e Pompeu passam a disputar o poder.
  • 52 BCE

    César conquista a Gália

    César conquista a Gália
    César, ao conquistar o território da Gália e se envolver com os tribunos da plebe, ganha grande apoio da população romana, com exceção do Senado, que exige sua renúncia e apoia Pompeu. Começa, então, a disputa entre Júlio César e Pompeu, vencida por César. Pompeu, derrotado, foge para o Egito, mas lá é assassinado por Cleópatra, muito próxima de César. Tal morte muito desagrada o Senado, que planeja uma conspiração, resultando no assassinato de Júlio César.
  • 44 BCE

    O Segundo Triunvirato

    O Segundo Triunvirato
    Com Júlio César morto como mártir, as coisas não levam o caminho que o Senado esperava. Com a criação do Segundo Triunvirato, Otávio, Marco Antônio e Lépido, todos, de alguma forma, ligados a César, há vingança pela morte do amado Ditador. Quando Lépido se afasta, começa uma disputa entre Marco Antônio e Otávio pelo poder. Marco Antônio, no entanto, vai ao Egito e se envolve com Cleópatra, perdendo a popularidade no Senado. Assim, tem sua armada derrotada por Otávio, levando ao seu suicídio.
  • 31 BCE

    Império Romano - Pax Romana

    Império Romano - Pax Romana
    Após sua vitória sobre Marco Antônio, Otávio passa a ser conhecido como Otávio Augusto, primeiro imperador de Roma. Durante este período, chamado de Alto Império, houve a manutenção de um exército forte, garantindo mais terras, escravos e riqueza. Foi colocada em prática a política do Pão e Circo, com o povo entretido e alimentado, ou seja, feliz e longe de pensar em revoltas. Assim, quando o Império atinge sua maior extensão, começa o período conhecido como Pax Romana, onde tudo estava estável.
  • 45

    Chegada do Cristianismo em Roma

    Chegada do Cristianismo em Roma
    Alguns anos após a morte de Jesus, começa a pregação de sua palavra, mas direcionada à outras regiões. Paulo, um de seus apóstolos e missionário, viaja à Roma e leva o cristianismo consigo. A religião, por aceitar todos, logo se torna muito popular entre os plebeus, principalmente os mais pobres, e os escravos, por serem os excluídos da sociedade romana. A expansão é ainda mais rápida por causa da construção de estradas, facilitando viagens e, portanto, a comunicação entre diferentes regiões.
  • 284

    Crise do século III e o Baixo Império

     Crise do século III e o Baixo Império
    O começo do Baixo Império romano é marcado pela crise do século III. Tal crise foi causada pela diminuição do fluxo de escravos, com o fim do expansionismo, que acabou gerando uma queda na produção agrícola e, portanto, um aumento no custo de vida. Houve, também, grande instabilidade política, além de um êxodo rural. Os plebeus, para ganhar seu sustento, começaram a arrendar suas terras dos aristocratas, se tornando colonos.
  • 303

    A Grande Perseguição - Diocleciano

    A Grande Perseguição - Diocleciano
    Diocleciano, imperador de Roma na transição entre os séculos III e IV d.C., exigiu a perseguição de cristãos em todo o imperador, pois, em sua opinião, todos deveriam praticar o paganismo e cultuar os deuses de tais religião, e mais nenhuma. O principal motivo de sua "irritação" era a recusa, por parte dos cristãos, da divindade do Imperador. Ele ordenou que todos os cristãos encontrados fossem feitos de sacrifício aos seus deuses, por meio das mais dolorosas torturas.
  • 313

    Édito de Milão

    Édito de Milão
    Em 313 d.C., o Imperador Constantino emitiu o Édito de Milão, onde é concedida liberdade de culto aos cristãos em Roma. Este documento é importante, não só por oficializar o fim da perseguição aos cristãos no Império, intensificada por Diocleciano, mas também porque é visto como o primeiro passo para a incorporação do cristianismo pelo Império.