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Ao final da tarde, Ricardo Reis volta a sair e dá o jornal da manhã aos velhos que estão sentados no banco do jardim; "é essa a sua única obra de caridade". Um dos velhos lê o jornal, o outro escuta, pois é analfabeto. Ambos comentam as notícias.
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Depois do almoço, Ricardo Reis, encontra o jardim deserto onde o rio sobressai.
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Ricardo Reis aprecia o canto das cigarras e observa também os dois velhos sentados no banco do jardim.
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Notícia nos jornais: Festa do Jockey Club - [para as vítimas das inundações]; "Do resto do mundo as notícias não têm variado muito": greves em França, o governo de Sarraut demitir-se-á em breve, sucedendo-lhe Léon Blum; agitação política na Espanha; entre outras.
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Ao regressar do almoço, repara nos ramos de flores que estavam nas escadas da estátua em homenagem ao épico.
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Ricardo Reis acorda com o barulho da salva de tiros lançada dos navios no Tejo, pois era o Dia de Portugal.
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“Tivesse Ricardo Reis saído nessa noite e encontraria Fernando Pessoa na Praça de Luís de Camões. “ Ao meditar sobre a sua obra Mensagem, F. Pessoa espanta-se por só agora
verificar que não incluiu na sua obra épico-lírica nenhum poema a Camões. -
“Então Ricardo Reis decide-se (…), Pensas em deixar vir a criança, (…) Lídia mete-se adiante e responde, Vou deixar vir o menino”
Após o abalo do terramoto, Lídia conta a Ricardo Reis sobre a sua gravidez. -
"A esta mesma hora, naquele segundo andar da Rua de Santa Catarina, Ricardo Reis [...] " ; local onde Reis escreveu a primeira parte da ode " Saudoso já deste verão que vejo" direcionada a Marcenda.
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Fernando Pessoa bate à porta [...] “ Não penso em casar com a Lídia , e ainda não sei se virei a perfilhar a criança, Meu querido Reis, se me permite uma opinião , isso é uma
safadice.”
Depois a conversa gira para Marcenda. Ricardo Reis faz questão em ler a Pessoa a ode que escreveu a Marcenda, mas Pessoa já o conhece de cor: “Como vê, sabemos tudo um do outro, ou eu de si.” -
“Alguns dias depois , os jornais contaram que vinte e cinco estudantes da Juventude Hitleriana de Hamburgo, de visita ao nosso país em viagem de estudo e propaganda dos ideais
nacional-socialistas, foram homenageados no Liceu Nacional”
Esses jovens visitaram também a Exposição do Ano X da revolução Nacional e escreveram no Livro de Honra: “Não somos nada”