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Por volta de 400 A/C, Hipócrates inaugurou a observação clínica e criou a anamnese, definindo-a como a primeira etapa do exame médico.
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Por volta de 400 A/C, Hipócrates inaugurou a observação clínica e criou a anamnese, definindo-a como a primeira etapa do exame médico.
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Por volta do ano 1000, Abu al Hussein ibn Abdallah in Sina, conhecido por Avicena, traz importantes contribuições que auxiliam no avanço do método clínico. O Cânon é a maior obra de Avicena; ela é composta por cinco volumes e contém um grande número de histórias clínicas. Na obra citada, encontramos descrições precisas de doenças como hidrofobia, nefrite crônica e outras.
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Por volta do ano 1000, Abu al Hussein ibn Abdallah in Sina, conhecido por Avicena, traz importantes contribuições que auxiliam no avanço do método clínico. O Cânon é a maior obra de Avicena; ela é composta por cinco volumes e contém um grande número de histórias clínicas. Na obra citada, encontramos descrições precisas de doenças como hidrofobia, nefrite crônica e outras.
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Entre o fim do século XVIII e início do XIX, houveram muitas descobertas no ramo da Biologia e novas invenções que possibilitaram a instrumentalização médica, possibilitando um avanço dos recursos técnicos usados nos diagnósticos. Segundo Michel Foucalt, isso possibilita que o corpo se torne motivo de controle disciplinar e tecnológico, imbricado numa relação entre saber e poder que produzem verdades imutáveis, com o objetivo fim de ordenar o que escapa da norma.
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Entre o fim do século XVIII e início do XIX, houveram muitas descobertas no ramo da Biologia e novas invenções que possibilitaram a instrumentalização médica, possibilitando um avanço dos recursos técnicos usados nos diagnósticos. Segundo Michel Foucalt, isso possibilita que o corpo se torne motivo de controle disciplinar e tecnológico, imbricado numa relação entre saber e poder que produzem verdades imutáveis, com o objetivo fim de ordenar o que escapa da norma.
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No século XIX a medicina e a psicologia seguem se desenvolvendo em práticas que operam como mecanismos de controle social e disciplinamento dentro do que Foucalt denomina Biopoder. Este se caracteriza por uma forma de poder que possui dois eixos, que atuam, respectivamente, sobre o sujeito e sobre a espécie humana: o poder disciplinar e a biopolítica. A partir desses dois eixos, que evidenciam a ligação entre saber e poder, emergem os sistemas de vigilância da subjetividade.
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A psicoterapia se torna um campo privilegiado da clínica psicológica, se apresentando como mais adequada no campo onde as demais terapêuticas haviam falhado. Contudo, esta ainda permanece inspirada no modelo médico, a fim de ser reconhecida como ciência. Ou seja, precisa traçar uma linha de tratamento baseada em diagnóstico, prescrição e prognóstico.
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No século XX Medicina alia-se aos conhecimentos acumulados, às novas tecnologias, o que, por sua vez, revoluciona a prática médica. O incremento dos dispositivos diagnósticos, a abundância de tratamentos sofisticados e o elevado nível de especificidade médica conduzem à seguinte premissa: quanto maior a complexidade, maior a necessidade de especializar-se. Aqui, portanto, a clínica médica se perde entre inúmeras fragmentações e ainda delega ao paciente a decisão sobre qual especialista buscar.
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Deslocamento do saber do médico para o cliente: o analista é um mero facilitador. Ele aponta o caminho enquanto o paciente elabora e encontra sua verdade no próprio inconsciente. Dessa forma, embora também se debruce sobre a busca diagnóstica, esse modelo enfatiza mais a escuta do sofrimento do que a observação do mesmo, e propõe, como método de intervenção, a psicoterapia/análise.
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No Brasil, a partir da Década de 80, há uma ampliação dos locais de trabalho da psicologia, principalmente os voltados para questões de mazelas sociais. A partir daí surgem questionamentos sobre a clínica individualista e se iniciam as tentativas de desenvolvimento e inserção de um modelo social e ampliado de clínica, que não se definia pelo local/setting, mas pela posição do profissional e os objetivos de libertação e potencialização dos sujeitos.