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Essa fase significou o primeiro momento da Revolução, quando as más colheitas e o aprofundamento da crise econômica levaram as massas populares a se voltarem contra o Estado e o Regime Monárquico, fazendo, assim, com que a Monarquia Absolutista tivesse um fim.
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Após pressão populacional, o Rei convoca os três Estados que representariam, na nova Assembleia, as três grandes camadas sociais. Essa Assembleia deveria mudar o conjunto de leis da França.
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As massas populares e burgueses se reuniram e fizeram um marco na história da Revolução, atacando e botando abaixo a Bastilha, símbolo do poder Monárquico Absolutista por ser uma prisão, um forte medieval e conter muitos armamentos.
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O regime feudal é abolido e é montada a Ordem Monárquica Constitucional, um conjunto de leis criado pela Assembleia dos Estados Gerais que tornaria o poder do rei limitado, fazendo assim com que a Monarquia Absolutista tivesse um fim e desse lugar a Monarquia Constitucional, ou seja, que obedece a leis.
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A Assembleia Nacional, em Paris, apresenta um texto contendo 17 artigos, denominado declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Surgiu para servir de introdução a nova carta Magna, mas acabou se transformando nos fundamentos do estado moderno.
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Após a pressão popular, o Rei Luís XVI é obrigado a sair de Versalhes e retornar a Paris para agir perante as revoltas.
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A Constituição liberal adota o regime de Monarquia Constitucional, pondo fim a Monarquia Absolutista.
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O regime se dividiu entre os monarquistas, que queriam ver o poder do rei preservado, e a maioria dos representantes na Assembleia, que defendia o papel dos cidadãos na fiscalização e controle do governo. Isso levou ao fracasso da Monarquia Consitucional, dando lugar a República.
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O rei Luís XVI, sentindo-se ameaçado pelas revoltas populares e tentando retomar seu poder como rei absolutista com a ajuda de monarquias vizinhas, tenta fugir da França indo se refugiar em países vizinhos. Porém logo é mandado de volta a Paris.
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Uma série de fatores levaram o regime a um colapso, entre eles; a agitação popular que atemorizava os deputados da Assembleia, a fracassada tentativa de fuga do Rei Luís XVI, que tentava retomar o poder com a ajuda de outras monarquias absolutistas, e o início da guerra contra a Áustria e a Prússia.
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Reunindo-se pela primeira vez em 21 de setembro, a Assembleia decretou a criação da "República Francesa, Una e Indivisível".
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Assembleia legislativa se dissolve e convoca eleições para uma nova assembleia, denominada Convenção, que teve sua primeira seção em 21 de setembro.
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A fase da Convenção foi marcante pois significou a tomada do poder pelos jacobinos e o ínicio da fase do "terror", que consistia no " despotismo da liberdade"
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A fase do ''terror'' toma conta da revolução quando o rei é condenado e guilhotinado em praça pública, iniciando-se o período de ''despotismo da liberdade''.
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A Assembleia havia sido dividida entre jacobinos e girondinos, e após a execução do rei os jacobinos dominam a situação politicamente. Por um ano a Revolução se aprofunda, liderada pelos jacobinos, dirigindo-se contra a invasão estrangeira e os levantes de rebeldes contrários a Revolução. Milhares de opositores ou suposto adversários do novo regime foram guilhotinados naquele ano. Começa a fase do ''Grande Terror''.
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Os jacobinos perdem o apoio popular por serem muito radicais, e seus líderes acabam por ser guilhotinados em 28 de julho.
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Após a execução dos líderes jacobinos, os representantes da média e alta burguesia- girondinos- assumem o poder na República Francesa.
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Alta e média burguesia ganham poder político, a Convenção é substituída, e em 1799 Napoleão lidera um golpe de Estado que o bota no poder.
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O Diretório é composto por 5 membros escolhidos pelo Poder Legislativo, e a França se torna um país governado por proprietários.
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O exército ganha maior importância e passa a ocupar o lugar dos jacobinos e dos sans-culottes. Tem início a política de conquistas territoriais, que visa criaar ''repúblicas irmãs'' ao redor da França.
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A ''Conjuração dos Iguais'', liderada por Graco Babeuf, última tentativa socialista durante a República.
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Napoleão Bonaparte, um forte general, vence os austríacos na Itália, aumentando ainda mais seu prestígio.
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Última vitória eleitoral dos jacobinos, que não é tolerada pelos burgueses, fazendo com que Napoleão lidera um golde de Estado para tomar o poder.
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Napoleão lidera um golpe de estado, após a vitória eleitoral dos jacobinos, que dissolve a Assembleia e substitui o Diretório por três ''cônsules'' povisórios; ele mesmo e dois ex-integrantes do Diretório.
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Após o golpe de Estado que subtiuiria o Diretório, Napoleão assume o poder completamente quando cria uma Constituição que coloca todos os poderes em suas mãos, assim liquidando a República.
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O golpe de Estado que dissolve a Assembleia acaba levando a total extinção da República em 1804, quando Napoleão promulga uma nova Constituição, que concentra todos os poderes em suas mãos. Com esse golpe, chamado de ''Golpe de estado do 18 Brumário'', Napoleão passa a governar como imperador.