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Manuel Alegre de Melo Duarte nasceu a 12 de Maio de 1936, em Águeda.
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Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, onde se envolveu ativamente no movimento estudantil. E foi justamente como membro da Comissão da Academia que deu apoio a candidatura de Humberto Delgado à Presidência da República, em 1958.
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Foi chamado para o regime militar, em 1961. No ano seguinte, é enviado para Angola, onde foi o líder de uma tentativa de revolta militar. Ficou preso por seis meses e foi na cadeia que conheceu escritores angolanos como Luandino Vieira, Antonio Jacinto e Antonio Cardoso.
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Em 1964, foi para o exílio em Argel, onde foi dirigente da Frente Patriótica de Libertação Nacional. Nessa época, publicou dois livros, “Praça da Canção”, em 1965 e “O Canto e as Armas”, em 1967, ambos foram apreendidos pela censura. Mas os livros foram repassados por cópias clandestinas, manuscritas ou datilografadas.
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Praça da canção
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O canto e as Armas
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Um Barco para Ítaca
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Muitos de seus poemas foram interpretados por cantores como Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira e foram considerados bandeiras da luta pela liberdade. Voltou para Portugal em 1974, quando se filiou ao Partido Socialista
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Manuel foi deputado por Coimbra em todas as eleições, de 1975 até 2002 e por Lisboa a partir de 2002
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Foi responsável por mobilizações populares que permitiram a consolidação da democracia e a aprovação da Constituição de 1976, sendo o redator de seu preâmbulo
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Nova do Achamento
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Atlântico
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Babilónia
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Chegar Aqui
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O homem do país azul
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Com que Pena- vinte poemas para Camões
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Sonetos do obscuro Quê
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Coimbra nunca vista
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As Naus de Verde Pinho
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Che
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Senhora das Tempestades
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A terceira Rosa
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Livro do Português errante
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Em 2004, foi candidato a Secretário Geral do PS.
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Em 2005 concorreu à presidência da República. Foi candidato independente, sendo apoiado pelos cidadãos. Alcançou a marca de mais de 1 milhão de votos e ficou em segundo lugar, derrotando, inclusive, o candidato oficial do PS.
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Apesar da vida política, Manuel não abandoou a literatura. Foi eleito sócio correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências, em 2005.
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O Miúdo que Pregava Pregos Numa Tábua
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Cão como Nós