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Surdos considerados semi-deuses, não eram educados, tinham vidas quase ociosas.
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Hérodoto considerava os surdos aberrações, pecadores e não podiam se comunicar com os outros humanos/
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Eram sacrificados na festa do Agárico ao deus Tautates
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Os surdos eram lançados no Rio Tiger, eram considerados aberrações, desprovidos de alma, enfeitiçados, bruxos
e, portanto, castigados por Deus Todo Poderoso, -
Os surdos eram considerados incapazes de pensar, questionar,
relacionar-se com a sociedade, eram destinados à morte em praça pública. -
O filósofo Sócrates já respondia ao que hoje chamamos de
parâmetros da língua. -
Considerava que os surdos não tinham alma em decorrência da ausência de som e de fala. O mesmo justificava
que a alma é representada pela fala, logo, o silêncio os tornava incapazes de pensar ter razão e de
serem considerados como filhos de Deus, sendo, portanto, animalescos. -
O advogado e escritor Bartollo Della Marca d’Ancoraele justifica que é possível os surdos se comunicarem através de “gestos”, assim como alguns animais o fazem, mas de forma mais
complexa e estruturada. -
O médico e filósofo Girolamo Cardeno interessou-se em defender as diversas formas e variações de comunicação dos surdos através da escrita e dos sinais, devido ao seu filho ser surdo.
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O monge franciscano de Madri Melchor de Yebra foi o pioneiro a ter um livro publicado, em 1593.
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Saboureaux de Fontenay, surdo, publicou em Veneza, Itália.
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O primeiro professor de surdos que se tem registro foi o monge beneditino de Onã, na Espanha, Pedro Ponce de Léon fundou a escola onde a comunicação entre alunos/professores era através do alfabeto manual.
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Não acreditava na comunicação através das mãos, entretanto, usava a língua de sinais como instrumento para ensinar os surdos a falar.
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Seus estudos tinham referências linguísticas da língua
de sinais, sendo ele tutor de um aluno surdo. -
John Bulwer foi a primeira pessoa a criar técnicas e
recursos de comunicação entre surdos e ouvintes, publicando a obra “A Língua natural da
mão e a arte da retórica manual”. -
Defendia de forma categórica o oralismo e, em toda a Alemanha, difundia a obrigatoriedade da oralização, afirmando que o uso das mãos para a comunicação fazia do surdo pouco diferente de animais, “a comunicação através das mãos atrofia a mente”
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Juan Pablo Bonet publicou a primeira obra destinada à
educação de surdos em Madri, Espanha. O Marquês trabalhava a oralidade e, como recurso para atingir o surdo, se utilizava do recurso datilológico. -
Inaugurou a primeira escola para alinhar de forma correta os surdos
que foram ensinados a utilizar a língua de sinais como forma de comunicação -
Ensinou alunos através da língua de sinais.
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foi o primeiro a estudar e disseminar os estudos
gramaticais da Língua de Sinais, com estruturas semelhantes à gramática da Língua Francesa oralizada,
com métodos sistemáticos e ricos em regras e estruturas sintáticas, -
A Língua de Sinais fora banida do instituto, entretanto, não conseguindo alcançar seus objetivos de
fazer os surdos falarem, retomou ao método da língua de sinais, recontratando educadores surdos
fluentes na Língua de Sinais Francesa. -
Seguidor de L’Epée, utilizou-se dos métodos do professor para
fundar a escola. -
O médico Itard proibiu seus pacientes de utilizar as mãos como
forma de comunicação, reconhecendo a surdez como uma moléstia curável e iniciando métodos
de torturas contestáveis em toda a Europa, tais como: induzir surdos a descargas elétricas intensas
aplicadas diretamente no cérebro e no ouvido interno; furar as membranas timpânicas de surdos. -
Foi fundada em 15 de abril de 1814, em Hartford, onde todos os professores, surdos ou ouvintes, eram fluentes na LFS.
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Americano e professorviaja a Europa com o propósito de aprender a Língua de Sinais Francesa, LFS, pois tem o projeto de ensinar surdos nos E.U.A. Thomas volta à América e traz consigo o professor surdo Laurent Cler
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fundou o Instituto de Educação dos Surdos (INES) na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil.
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inaugurou, em 1864, com toda a aprovação e apoio do congresso americano, a primeira universidade nacional para surdos em Washington, reconhecida na atualidade como uma referência mundial no ensino através dos sinais
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Acreditava que todo e qualquer surdo precisava falar, caso contrário, seria banido da sociedade sem direitos civis. Bell aconselhava e ao mesmo tempo impunha a proibição de casamentos entre surdos, justificando que não podiam procriar descendentes defeituosos – surdos, caso isto ocorresse, iria assim fortalecer o isolamento dos surdos para com os ouvintes. Casou-se com uma surda e passou a falar a língua dos sinais
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Intitulado “Iconografia dos Sinais dos Surdos”. Vale ressaltar que Flausino teve todos os ensinamentos e orientações linguísticas da Língua Francesa de Sinais.
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Vygotsky já abordara assuntos como: sistemas de signos, linguagens e cultura humana, assuntos centrais desta dissertação.
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Neste congresso ficou “PROIBIDO” o uso das mãos para a comunicação na comunidade surda com seus pares e ouvintes, em toda e qualquer escola/universidade do mundo.
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Outros congressos começaram a acontecer em todo o mundo
em defesa da língua de sinais, -
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Em Moscou, fundou o Instituto de Estudos das Deficiências,
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É publicado, em nossa nação, o livro com 1258 sinais fotografados pelo padre americano Eugênio Oates. Eugênio, sendo americano,
usava a ASL como forma de comunicação com os surdos, fazendo com que o surdo brasileiro tivesse conhecimento linguístico da ASL. -
Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes
Auditivos, federação criada por surdos e ouvintes. -
Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos, na cidade de São Paulo.
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A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos foi fundada no RJ
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Recurso este que ocorre simultaneamente a escrita, na base inferior da tela, e a fala dos locutores.
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Defendeu o ensino de Libras como forma de comunicação entre surdos e para com os surdos.
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Centro Educacional ao Atendimento e Assistência ao Deficiente Auditivo “Profª. Arlete Pereira Migueletti” foi fundado na cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, com o propósito do ensino regular às crianças, jovens e adultos surdos, além de na época desenvolver trabalhos com a formação de profissionais intérpretes da Língua Brasileira de Sinais.
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Fundada a Lei 10.436 de 24 de abril de 2002, sancionada pelo então presidente da república Fernando Henrique Cardoso, reconhece a Língua Brasileira de Sinais como forma legal de comunicação entre os surdos no âmbito social e principalmente no espaço escolar, com o apoio legal do profissional intérprete em sala de aula