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Às vésperas do golpe militar de 1964, pesquisas realizadas pelo Ibope indicavam que João Goulart, então presidente do Brasil, contava com significativo apoio popular. Uma das pesquisas mostrou que 15% da população considerava seu governo "ótimo", 30% o avaliava como "bom", e 24% como "regular". Apenas 16% consideravam sua administração "ruim" ou "péssima". -
O ex-presidente Juscelino Kubitschek retorna ao país depois de 16 meses de exílio na Europa e é recebido com festa no Rio de Janeiro. É intimado a depor no mesmo dia no primeiro de vários Inquéritos Policiais Militares (IPMs) abertos contra ele. -
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Em 1969, após sofrer um acidente vascular cerebral que o deixou semiparalisado e sem a capacidade de falar, o presidente Costa e Silva foi levado do Palácio do Planalto para o Rio de Janeiro, onde ficou isolado no Palácio das Laranjeiras. O general Jayme Portela, chefe do Gabinete Militar, ocultou a gravidade do estado de saúde de Costa e Silva do país, mantendo essa informação apenas entre ele e os três ministros militares. -
Em discurso pelo sexto aniversário do golpe de abril de 1964 (que a ditadura celebrava como "Revolução de 31 de Março"), o general presidente Garrastazu Médici dirige-se ao país com uma ameaça: "Haverá repressão, sim. E dura. E implacável. Mas apenas contra o crime e os criminosos". https://memorialdademocracia.com.br/card/repressao-sera-dura-avisa-medici#card-107 -
O industrial dinamarquês Henning Albert Boilesen, presidente do Grupo Ultra e membro da diretoria da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), é morto por um comando do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e da Ação Libertadora Nacional (ALN). https://memorialdademocracia.com.br/card/olho-por-olho-dente-por-dente#card-124 -
A Anistia Internacional divulga relatório sobre violação dos direitos humanos no Brasil e lista os nomes de 472 torturadores e de 1.081 torturados. O documento trazia um estudo sobre a legislação repressiva desde o golpe militar, depoimentos de presos e perseguidos políticos, de advogados e representantes da igreja católica. https://memorialdademocracia.com.br/card/anistia-relata-a-tortura-no-brasil#card-132 -
O Supremo Tribunal Federal (STF) condena o deputado baiano Chico Pinto, da ala “autêntica” do MDB, a seis meses de prisão, com perda do mandato e dos direitos políticos. O crime do deputado: ter feito um discurso criticando a presença no país do general Augusto Pinochet, chefe da Junta Militar que governava o Chile. Pinochet foi um dos ditadores sul-americanos que compareceram à posse de Ernesto Geisel na Presidência do Brasil, em 15 de março.