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Almada Negreiros nasce a 7 de Abril em S. Tomé.
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É internado num colégio de jesuítas , em Lisboa. O pai vai viver para Paris.
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Faz a primeira exposição individual, de desenhos. Escreve“Rondel do Alentejo”, que será publicado em 1922 na “Contemporânea” 2.
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Publica “Silêncios” no “Portugal Artístico” 2.
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Publica “Frisos” em “Orpheu” 1. Escreve para o “Orpheu” 3 “A Cena do Ódio”, que será publicada parcialmente em 1923, como separata da “Contemporânea”7, e integralmente na terceira série das “Líricas Portuguesas”, organizada por Jorge de Sena em 1958.
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Publica em folhetos o “Manifesto Anti-Dantas e por Extenso”, o manifesto “Exposição Amadeo de Souza-Cardoso, Liga Naval de Lisboa” e o poema “Litoral”.
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Publica os livros “K4 O Quadrado Azul” e “A Engomadeira”. Realiza a Conferência Futurista no Teatro República. Publica, no número único do “Portugal Futurista”, o “Ultimatum Futurista às Gerações Portuguesas do Século XX”, o poema “Mima-Fataxa--Sinfonia Cosmopolita e Apologia do Triângulo Feminino”, e “Saltimbancos (Contrastes Simultâneos)”.
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Faz a coreografia dos bailados “A Princesa dos Sapatos de Ferro” (em que também dança) e “O Jardim da Pierrette”, cujo programa publica em folheto.
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Vai para Paris, onde permanece ano e meio.
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Regressa a Lisboa. Faz uma exposição individual. Escreve e ilustra o jornal manuscrito “parva” onde inclui os poemas “Mon Oreiller” e “Histoire du Portugal par Coeur et au Hasard écrite par Moi pour Mes 4 Cousines”.
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Entra como actor no filme “O Condenado”. Colabora com artigos, contos e desenhos sobretudo no “Diário de Lisboa”. Realiza e publica a conferência “A Invenção do Dia Claro”.
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Inicia a colaboração na revista “Contemporânea” com as palavras e os desenhos de “Histoire du Portugal
par Coeur”, datado de Paris, 1919. No n.º 3 publica
um excerto de “O Menino d’Olhos de Gigante”. -
Publica “Pierrot e Arlequim”.
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Realiza e publica a conferência “Modernismo”. Publica “A Questão dos Painéis”.
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Inicia uma estada de cinco anos em Madrid.
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Escreve “El Uno. Tragedia de la Unidad”, conjunto das duas peças de teatro “Deseja-se Mulher” e “S.O.S.”.
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Regressa a Lisboa. Realiza e publica a conferência “Direcção Única”.
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Realiza e publica a conferência “Cuidado com a Pintura”. Casa com a pintora Sarah Affonso. Nasce o filho José Afonso de Almada Negreiros.
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Lança uma revista, “Sudoeste”, de que escreve integralmente os dois primeiros números dos três que saem, incluindo o n.º 3 o poema “As Quatro Manhãs”.
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Realiza a conferência “Elogio da Ingenuidade ou as Desventuras da Esperteza Saloia”, depois publicada em Janeiro de 1939 na “Revista de Portugal” 6.
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Publica “Nome de Guerra”, romance escrito em 1925. Realiza e publica a conferência sobre Walt Disney “Desenhos Animados, Realidade Imaginada”. Termina os vitrais da igreja de nossa Senhora de Fátima.
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Escreve os ensaios “Ver”.
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Realiza a conferência “Descobri a Personalidade de
Homero”. -
Termina os frescos da Gare Marítima de Alcântara.
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Publica “Mito-Alegoria-Símbolo – Monólogo Autodidacta
na Oficina de Pintura”. -
Termina os frescos da Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos. Representa-se pela primeira vez “Antes de Começar” no Teatro Estúdio do Salitre.
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Publica “A Chave Diz: Faltam Duas Tábuas e Meia de Pintura no Todo da Obra de Nuno Gonçalves”.
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Publica o poema “Presença”, datado de 1921-1951, na revista “Bicórnio
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Pinta o retrato de Fernando Pessoa à mesa do café com o “Orpheu”.
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Publica “Antes de Começar”.
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Publica a peça “Deseja-se Mulher”, escrita em 1928. Concebe cartões de tapeçarias para o Hotel Ritz.
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Publica “Assim Fala Geometria – Almada Negreiros Reconstruiu a Obra-Prima da Pintura Primitiva Portuguesa na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha”, numa série de entrevistas ao “Diário de Notícias”.
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Conclui as decorações da Cidade Universitária de Lisboa.
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Realiza a conferência “Poesia e Criação”, publicada no “Diário de Notícias” em 8 de Novembro.
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Publica “Orpheu 1915-1965”.
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Conclui o painel “Começar” na Fundação Calouste Gulbenkian. Conclui os frescos da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.
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Morre em Lisboa, a 15 de Junho.