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Shunji Nishimura
Shunji nasceu em 8 de dezembro de 1910, em Uji, província de Kyoto -
Formou-se Técnico em Mecânica
Aos 19 anos, formou-se Técnico em Mecânica na Escola Industrial Dai-Ichi Kogyo Gakko, em Kyoto. E começou a trabalhar na fábrica de carvão da família. -
Ingressou na Escola Rikkokai
Em janeiro de 1931, Shunji ingressou na Escola Rikkokai, ligada à Igreja Metodista, que preparava jovens japoneses para a emigração
Pretendia ir para a Bolívia, mas escolheu o Brasil porque o governo brasileiro pagava a viagem -
A chegada no Brasil
Embarcou no porto de Kobe, no navio Buenos Aires Maru, em 6 de fevereiro de 1932. Desembarcou no porto de Santos, em 22 de março. -
Matriculou-se no curso primário do Colégio Adventista Brasileiro
Em 1934, voltou a São Paulo e matriculou-se no curso primário do Colégio Adventista Brasileiro, no bairro de Santo Amaro. Estudava oito horas por dia e trabalhava na própria escola. Um ano depois, o dinheiro acabou. Deixou a escola e conseguiu trabalho em uma fábrica, como torneiro e soldador. O salário era tão baixo que muitas vezes almoçava pão com banana. -
Casamento
Shunnji Nishimura casou com sua esposa Chieko Suzukayama, em 1936 -
A oficina Seikoosha, que fabricava latas
Nishimura abriu no bairro da Lapa a oficina Seikoosha, que fabricava latas para acondicionar o chá preto produzido na região de Registro, Vale do Ribeira. -
Ida a cidade de Pompeia
Em fevereiro de 1939, Tomou o trem em São Paulo com destino à região da Alta Paulista e desembarcou no ponto final da linha, a cidade de Pompeia, Alugou uma casa na Rua Senador Rodolfo Miranda, 127, e afixou na frente uma tabuleta: “Conserta-se Tudo”. Consertava bacias, transformava latas de óleo lubrificante em baldes e canecas, inventou um alambique para destilar mentol, consertava máquinas agrícolas, caminhões e adaptava motores a gasolina para gasogênio, entre outras coisas. -
Primeira polvilhadeira criada no Brasil
Nishimura também era procurado pelos agricultores para consertar suas polvilhadeiras de defensivos, que eram importadas e não tinham assistência na região. De tanto consertá-las, ele criou um novo modelo, melhor e mais fácil de usar. Era a primeira polvilhadeira criada no Brasil e o primeiro produto com a marca Jacto, em 1948. -
Homenagem( Museu)
Shunji Nishimura é homenageado com um museu e um memorial em Pompeia, construídos pela fundação que leva seu nome. No museu estão documentos e objetos que marcam sua saga: as primeiras máquinas, as homenagens recebidas, viagens e registros que retratam sua trajetória.
Foi criado no ano de 1998 pelo fundador do Grupo Jacto e é mantido pela FSNT e Grupo Jacto, com o objetivo de preservar a história, a memória e o legado do Sr. Shunji Nishimura. Recriado em 2018